SAICANGA I - Introdução
- Rubens Gorben
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SAICANGA I - Introdução
Bom...
Bom dia...!
Atendendo a sugestão do amigo Wagner de Curitiba, vou tentar escrever algo sobre as saicangas... Mesmo porque os jacundás são especialidade do Eloy e eu não me meteria com eles, já que obtive mais fracassos que êxitos em sua pesca.
O que acho legal no desenvolvimento da pesca esportiva em torno destes espécimes é que eles podem contribuir para uma pausa na pressão de pesca sobre outras espécies como o tão afamado robalo.
Por ser uma pescaria mais dinâmica e movimentada, já que o cardume não fica parado e os indivíduos são extremamente ariscos, conseguimos conciliar, várias modalidades juntas num único esporte, pois se vai perseguir saicangas, se prepare para caminhadas em charcos, em capins flutuantes, subir e descer morros e matas semifechadas; campos com cobras e acima de tudo; duras caminhadas de retorno.
Acredite, uma boa tarde de pesca dedicada a estas danadas, pode render, desde um treking pesado até um arborismo, na boa, sem falar da hidroginástica e seções infinitas de caminhadas, silencio e observação da água.
Acredito que meus amigos não me deixarão sozinho, quando eu disser o seguinte: Se quiser tranqüilidade vou pescar embarcado, tirando o “porém” do forte sol na cabeça, podemos parar para o lanche, você fica sentadinho e só se preocupa em ajustar o barco para ficar numa posição ainda mais agradável, sem falar que consegue ser muito mais ágil e se deslocar entre diversos pontos de pesca em uma manhã.
Se quiser um pouco mais de ação, vou pescar saicangas e jacundás... Os peixes são imensamente menores, mas voltamos pra casa cerca de três quilos mais magros. (para mim ao menos, este último, já é um forte e argumento), sem falar que às vezes, você chega em locais onde diz a si mesmo:
– Eu sei que tem um peixe aqui, e eu vou tirar ele daqui. (mesmo porque você já está muito cansado para ir em frente, ou existem obstáculos que te empeçam de continuar).
Aqui, neste relato-matéria que começa hoje, vou ser breve, para não me tornar tão cansativo como na matéria que fiz sobre os Mugilidaes ou tainhas; (Texto que não foi lido por muitos colegas por terem julgado-o muito longo e cansativo, mas não se enganem, é repleto de informações importantíssimas para quem pretende perseguir aquela espécie).
Para encurtar este, vou direto a um relato que escrevi há algum tempo atrás, que me leva ao momento em que me apaixonei definitivamente por este peixe. E tenho certeza que irá deixa-los tão curiosos e fascinados como um relato de pesca a salmonídeos.
O que irá se seguir nas próximas semanas, será:
Um capítulo semanal sobre as saicangas, que será finalizado com patterns das melhores moscas para sua captura na minha opinião.
Abraços e boa leitura
SAICANGA
Epílogo:
Final de inverno.
Mesmo sem wader, não resistimos ao convite que o rio nos fazia, então, sem titubear, adentramos suas corredeiras, praticamente desnudos para aquela situação de pesca. Apenas eu e a Condessa. Intentávamos alguns espécimes de pequeno porte e não imaginávamos o que o destino nos reservara para aquela tarde.
O vento frio açoitava e fustigava tudo ao redor, era pouco provável que algum ictio se levantasse ou saísse de sua toca naquele dia. Em certa altura, me senti o único ser vivo por ali. Mas a condessa era insaciável e tomava minha mão delicadamente ao passo que estendia sua doce seda ao ar. Dezoito metros de percurso, suavemente descritos, nossa mosca pousava brandamente na margem oposta, a fim de derivar falsa e indefesa corrente abaixo em busca de vorazes caracidaes.
Aquele definitivamente não era nosso dia. Ao final de mais um “Dead-drift”, ouvimos uma forte batida na água ao meio da corredeira. Ilusão? Pensei eu.
Mas a condessa neste momento exigiu sua especialidade e me pediu uma ninfa de zigóptera. Prontamente a atendi; rapidamente troquei o tippet 7X por um 4X, praticamente reduzindo meu leader pela metade, mas deixando-o mais equilibrado para a nova mosca; que trazia consigo como estigma, um lastro.
Sabíamos, porém, que havia somente uma chance em um milhão de haver algum peixe comendo por ali naquela circunstancia climática e uma chance menor ainda de haver mais que um exemplar.
Súbito, fui surpreendido por minha companheira de pesca que se atirou certeira, “up-stream”, a uns 10 pés acima do ponto da provável batida. A ninfa derivava e eu podia senti-la chocando-se contra as pedras ao fundo do rio; ao passo em que eu recolhia o excesso de seda que se acumulava em minhas pernas. Já sem esperanças de capturar um peixe, tencionei a linha em um curto “roll” a fim de preparar a linha para executar um “pick-up” descente antes do novo arremesso. Quando fui tomado de surpresa. Não posso dizer que vi alguma coisa, quando dei por mim, um torpedo prateado se lançava velozmente contra a correnteza, dei graças ao tippet reforçado que escolhemos, pois aquele animal era realmente forte e destemido, além de se mostrar pouco propenso a fazer amigos.
Com pouca linha fora da Condessa, contive meus movimentos e forcei um pouco a linha para provocar um salto.
Jamais esquecerei o que vi e vivi naquele momento.
O peixe saltou somente para me olhar nos olhos, queria ver a face de seu algoz, me assustei por ver naquele riozinho estreito, com cerca de quarenta a cinqüenta centímetros de profundidade; um animal de tal estirpe. Saltara glorioso, com as nadadeiras abertas e douradas, seu flanco prateado refletia todo o ambiente como se fosse um espelho composto por milhares de pedacinhos de vidro, seus olhos fixos e sem expressão me convidavam ao combate.
De um susto, escorreguei e soltei um pouco de linha. O gladiador então teve espaço em sua arena. Eu era o invasor e a presa naquele momento.
Sem ação, deixei que minha companheira conduzisse a peleja, mas o que é uma dama frente a uma força da natureza?
Apenas admirávamos sua dorsal rasgando a água, decidido a nos fazer fracassar e a nos ensinar a não se meter com ele.
Que peixe fascinante!
Que luta explosiva!
Que saicanga impressionante!
Levou consigo, corrente acima toda a nossa ansiedade. Estávamos pescados.
Abraços e até a semana que vem.
Bom dia...!
Atendendo a sugestão do amigo Wagner de Curitiba, vou tentar escrever algo sobre as saicangas... Mesmo porque os jacundás são especialidade do Eloy e eu não me meteria com eles, já que obtive mais fracassos que êxitos em sua pesca.
O que acho legal no desenvolvimento da pesca esportiva em torno destes espécimes é que eles podem contribuir para uma pausa na pressão de pesca sobre outras espécies como o tão afamado robalo.
Por ser uma pescaria mais dinâmica e movimentada, já que o cardume não fica parado e os indivíduos são extremamente ariscos, conseguimos conciliar, várias modalidades juntas num único esporte, pois se vai perseguir saicangas, se prepare para caminhadas em charcos, em capins flutuantes, subir e descer morros e matas semifechadas; campos com cobras e acima de tudo; duras caminhadas de retorno.
Acredite, uma boa tarde de pesca dedicada a estas danadas, pode render, desde um treking pesado até um arborismo, na boa, sem falar da hidroginástica e seções infinitas de caminhadas, silencio e observação da água.
Acredito que meus amigos não me deixarão sozinho, quando eu disser o seguinte: Se quiser tranqüilidade vou pescar embarcado, tirando o “porém” do forte sol na cabeça, podemos parar para o lanche, você fica sentadinho e só se preocupa em ajustar o barco para ficar numa posição ainda mais agradável, sem falar que consegue ser muito mais ágil e se deslocar entre diversos pontos de pesca em uma manhã.
Se quiser um pouco mais de ação, vou pescar saicangas e jacundás... Os peixes são imensamente menores, mas voltamos pra casa cerca de três quilos mais magros. (para mim ao menos, este último, já é um forte e argumento), sem falar que às vezes, você chega em locais onde diz a si mesmo:
– Eu sei que tem um peixe aqui, e eu vou tirar ele daqui. (mesmo porque você já está muito cansado para ir em frente, ou existem obstáculos que te empeçam de continuar).
Aqui, neste relato-matéria que começa hoje, vou ser breve, para não me tornar tão cansativo como na matéria que fiz sobre os Mugilidaes ou tainhas; (Texto que não foi lido por muitos colegas por terem julgado-o muito longo e cansativo, mas não se enganem, é repleto de informações importantíssimas para quem pretende perseguir aquela espécie).
Para encurtar este, vou direto a um relato que escrevi há algum tempo atrás, que me leva ao momento em que me apaixonei definitivamente por este peixe. E tenho certeza que irá deixa-los tão curiosos e fascinados como um relato de pesca a salmonídeos.
O que irá se seguir nas próximas semanas, será:
Um capítulo semanal sobre as saicangas, que será finalizado com patterns das melhores moscas para sua captura na minha opinião.
Abraços e boa leitura
SAICANGA
Epílogo:
Final de inverno.
Mesmo sem wader, não resistimos ao convite que o rio nos fazia, então, sem titubear, adentramos suas corredeiras, praticamente desnudos para aquela situação de pesca. Apenas eu e a Condessa. Intentávamos alguns espécimes de pequeno porte e não imaginávamos o que o destino nos reservara para aquela tarde.
O vento frio açoitava e fustigava tudo ao redor, era pouco provável que algum ictio se levantasse ou saísse de sua toca naquele dia. Em certa altura, me senti o único ser vivo por ali. Mas a condessa era insaciável e tomava minha mão delicadamente ao passo que estendia sua doce seda ao ar. Dezoito metros de percurso, suavemente descritos, nossa mosca pousava brandamente na margem oposta, a fim de derivar falsa e indefesa corrente abaixo em busca de vorazes caracidaes.
Aquele definitivamente não era nosso dia. Ao final de mais um “Dead-drift”, ouvimos uma forte batida na água ao meio da corredeira. Ilusão? Pensei eu.
Mas a condessa neste momento exigiu sua especialidade e me pediu uma ninfa de zigóptera. Prontamente a atendi; rapidamente troquei o tippet 7X por um 4X, praticamente reduzindo meu leader pela metade, mas deixando-o mais equilibrado para a nova mosca; que trazia consigo como estigma, um lastro.
Sabíamos, porém, que havia somente uma chance em um milhão de haver algum peixe comendo por ali naquela circunstancia climática e uma chance menor ainda de haver mais que um exemplar.
Súbito, fui surpreendido por minha companheira de pesca que se atirou certeira, “up-stream”, a uns 10 pés acima do ponto da provável batida. A ninfa derivava e eu podia senti-la chocando-se contra as pedras ao fundo do rio; ao passo em que eu recolhia o excesso de seda que se acumulava em minhas pernas. Já sem esperanças de capturar um peixe, tencionei a linha em um curto “roll” a fim de preparar a linha para executar um “pick-up” descente antes do novo arremesso. Quando fui tomado de surpresa. Não posso dizer que vi alguma coisa, quando dei por mim, um torpedo prateado se lançava velozmente contra a correnteza, dei graças ao tippet reforçado que escolhemos, pois aquele animal era realmente forte e destemido, além de se mostrar pouco propenso a fazer amigos.
Com pouca linha fora da Condessa, contive meus movimentos e forcei um pouco a linha para provocar um salto.
Jamais esquecerei o que vi e vivi naquele momento.
O peixe saltou somente para me olhar nos olhos, queria ver a face de seu algoz, me assustei por ver naquele riozinho estreito, com cerca de quarenta a cinqüenta centímetros de profundidade; um animal de tal estirpe. Saltara glorioso, com as nadadeiras abertas e douradas, seu flanco prateado refletia todo o ambiente como se fosse um espelho composto por milhares de pedacinhos de vidro, seus olhos fixos e sem expressão me convidavam ao combate.
De um susto, escorreguei e soltei um pouco de linha. O gladiador então teve espaço em sua arena. Eu era o invasor e a presa naquele momento.
Sem ação, deixei que minha companheira conduzisse a peleja, mas o que é uma dama frente a uma força da natureza?
Apenas admirávamos sua dorsal rasgando a água, decidido a nos fazer fracassar e a nos ensinar a não se meter com ele.
Que peixe fascinante!
Que luta explosiva!
Que saicanga impressionante!
Levou consigo, corrente acima toda a nossa ansiedade. Estávamos pescados.
Abraços e até a semana que vem.
Aquele que quer encontra um caminho. O que não quer, encontra uma desculpa.
Rubens Gorben - pescadô de prantão.
http://www.neopurist.blogspot.com/
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- Garcia Guarujá
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Rapaz, q q isso!?!?!? Esse texto é digno do prêmio NOBEL... rs... parabéns Rubens... espero q continue nos presenteando com estas maravilhas q vc escreve...
PESCADÔ DE LOBÓ!!!
PROCURA-SE!!!
Uma boa mulher que saiba limpar e cozinhar peixes. Que possa catar minhocas e que seja proprietária de um barco com motor.
Obs: Interessadas enviar fotos do BARCO e do MOTOR.
Abção!!!
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Uma boa mulher que saiba limpar e cozinhar peixes. Que possa catar minhocas e que seja proprietária de um barco com motor.
Obs: Interessadas enviar fotos do BARCO e do MOTOR.
Abção!!!
- Rafael Durrégui
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O Rubens está de sacanagem comigo!
Estou com um texto praticamente pronto sobre saicangas, só falta revisar e inserir as fotos.
Mas ele postando um texto bão assim, vai inviabilizar a minha tentativa de vender o meu texto. hehehehehe.
depois que revisar eu posto o meu, vou tentar postar antes de sexta, mas esta semana tá braba.
Mas já aviso que o meu fala em termos gerais de leitura do rio, o que a saicanga ataca e como.
Rubens, faltou umas fotos das tais moscas. E da Condessa.
Estou com um texto praticamente pronto sobre saicangas, só falta revisar e inserir as fotos.
Mas ele postando um texto bão assim, vai inviabilizar a minha tentativa de vender o meu texto. hehehehehe.
depois que revisar eu posto o meu, vou tentar postar antes de sexta, mas esta semana tá braba.
Mas já aviso que o meu fala em termos gerais de leitura do rio, o que a saicanga ataca e como.
Rubens, faltou umas fotos das tais moscas. E da Condessa.
Eloy Labatut
- Rubens Gorben
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ô meu velho... Belezinha????E.Labatut escreveu:O Rubens está de sacanagem comigo!
Estou com um texto praticamente pronto sobre saicangas, só falta revisar e inserir as fotos.
Mas ele postando um texto bão assim, vai inviabilizar a minha tentativa de vender o meu texto. hehehehehe.
depois que revisar eu posto o meu, vou tentar postar antes de sexta, mas esta semana tá braba.
Mas já aviso que o meu fala em termos gerais de leitura do rio, o que a saicanga ataca e como.
Rubens, faltou umas fotos das tais moscas. E da Condessa.
com essa nossa comunicação nem parecemos vizinhos (hahahahahaha)
vou me concentrar somente nas saicangas, e meu trabalho será mais voltado ao fly.
Acredito que o seu deva ser mais voltado aos equipos UL...
como tenho muito material aqui a respeito delas, vou postar em capítulos, e os finais serão a cerca das melhores montagens para pescá-las de fly.
Estou aguardando é seu documentário sobre os jacundás, isso sim...
abração e até mais.
Aquele que quer encontra um caminho. O que não quer, encontra uma desculpa.
Rubens Gorben - pescadô de prantão.
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Pois é... num nos falamos mais, pescar então tá difícil... as minhas próximas tardes livres serão procurando um apertamento que caibam os meus móveis e que seja mais barato do que aqui.Rubens Gorben escreveu:ô meu velho... Belezinha????
com essa nossa comunicação nem parecemos vizinhos (hahahahahaha)
Estou aguardando é seu documentário sobre os jacundás, isso sim...
Temos que aproveitar este friozinho pra fazer uma lasanha com um vinho, antes que esquente. Que tal sexta-feira? Você faz a lasanha eu levo os vinhos?
Quanto ao texto, bom eu comecei pelas saicangas, mas agora que li o seu e me dei conta do tamanho do meu também vou postar em partes, daqui a pouco sai a primeira parte (pode contar aí... 60 minutos no máximo). Não pretendo postar relatos, talvez só um de uma pescaria que ainda vai ocorrer. hehehe.
Preciso ir fazer mais fotos de saicangas, tenho poucas aqui.
Té mais.
Eloy Labatut
- Rubens Gorben
- ANZOL DE PRATA
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eu aceito... porém, tem que ser aqui em casa... os motivos ce já sabe né???E.Labatut escreveu:Rubens Gorben escreveu:Temos que aproveitar este friozinho pra fazer uma lasanha com um vinho, antes que esquente. Que tal sexta-feira? Você faz a lasanha eu levo os vinhos?
1 - tô sem carro...
2 - A Mariana anda meio chatinha... e vai querer brincar de afiar as unhas com o Calvin... as unhas dele é claro...
considere-se um homem lasanhado para sexta feira as 20:00 no máximo.
abração
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Ok, levo 2 tintos e uma coca-cola, serve ou quer uma cervejinha também?Rubens Gorben escreveu:E.Labatut escreveu:eu aceito... porém, tem que ser aqui em casa... os motivos ce já sabe né???Rubens Gorben escreveu:Temos que aproveitar este friozinho pra fazer uma lasanha com um vinho, antes que esquente. Que tal sexta-feira? Você faz a lasanha eu levo os vinhos?
1 - tô sem carro...
2 - A Mariana anda meio chatinha... e vai querer brincar de afiar as unhas com o Calvin... as unhas dele é claro...
considere-se um homem lasanhado para sexta feira as 20:00 no máximo.
abração
Mais alguma coisa?
Eloy Labatut
- Gustavo Zagato
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- Rubens Gorben
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Obrigado Gustavo.jgzr escreveu:Muito bom o texto rubens...
Claro, bacana, fácil de ler e etc...
Aquela montana "Dubbing" com bead head de Ausentes (lembra ?!) me rendeu duas trutinhas a algumas semanas !!!
Até mais !
Não sei se vale dizer que "lingua Portuguesa" sempre foi meu ponto fraco na escola... mas devagar, e com o hábito, vamos nos acostumando a escrever.
Tento montar os textos para que as pessoas se sintam no local... com o peixe na linha e as roupas molhadas... não é fácil... mas vamos tentando.
adoro aquela montagem de montana que fiz pra vc... ela é realmente muito legal e segura muitas bolhinhas de ar consigo embaixo da água, dando um efeito de branqueas trabalhando... numca mais montei com chenile.... (só quando faço encomendas) as minhas são todas em dubbing.
abração
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- Gabriel H. Cassola
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- José Zuanon
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Eu havia lido esse tópico, e não fiz comentários.... fiquei só remoendo....
Aí li o texto do Eloy... fiz apenas um breve comentário... e voltei neste post...
Dois textos impecáveis. Que na minha opinião deverão fazer parte do site Caterva, e não só do forum.
Enquanto o site não fica pronto, acho que poderia assim que os textos forem saindo, criar-se um link que nos leve a seção "peixes esportivos" e que seja aberto um topico especial, como existe o tucunaré e o black bass.
Os primeiros capitulos dos dois estão ótimos. O seu Rubens está "romanceado" de uma forma gostosa de se ler, e o do Eloy está bem "científico" sem se tornar enfadonho e complicado.
Os dois textos são um verdadeiro "brinde"
SAÚDE COMPANHEIROS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Aí li o texto do Eloy... fiz apenas um breve comentário... e voltei neste post...
Dois textos impecáveis. Que na minha opinião deverão fazer parte do site Caterva, e não só do forum.
Enquanto o site não fica pronto, acho que poderia assim que os textos forem saindo, criar-se um link que nos leve a seção "peixes esportivos" e que seja aberto um topico especial, como existe o tucunaré e o black bass.
Os primeiros capitulos dos dois estão ótimos. O seu Rubens está "romanceado" de uma forma gostosa de se ler, e o do Eloy está bem "científico" sem se tornar enfadonho e complicado.
Os dois textos são um verdadeiro "brinde"
SAÚDE COMPANHEIROS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
- Rubens Gorben
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obrigado Zuanon.
acabei de posta a segunda parte. ela é mais dinâmica e mais voltada a experiencias e observações pessoais, com uma boa dose de "achismo"...
tento ressaltar a emoção das "descobertas" que vivi com este peixe.
gosto de textos que transportem o leitor até o local da pescaria, este é meu estilo. Vou tentar continuar por este caminho pois parece que é uma receita boa. Noitei que alguns pescadores cobram um lado mais "poético" nos relatos, (como abordado no tópico das revistas de pesca)
abração e uma ótima semana
acabei de posta a segunda parte. ela é mais dinâmica e mais voltada a experiencias e observações pessoais, com uma boa dose de "achismo"...
tento ressaltar a emoção das "descobertas" que vivi com este peixe.
gosto de textos que transportem o leitor até o local da pescaria, este é meu estilo. Vou tentar continuar por este caminho pois parece que é uma receita boa. Noitei que alguns pescadores cobram um lado mais "poético" nos relatos, (como abordado no tópico das revistas de pesca)
abração e uma ótima semana
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- NELSON MACIEL
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José Zuanon escreveu:Eu havia lido esse tópico, e não fiz comentários.... fiquei só remoendo....
Aí li o texto do Eloy... fiz apenas um breve comentário... e voltei neste post...
Dois textos impecáveis. Que na minha opinião deverão fazer parte do site Caterva, e não só do forum.
Enquanto o site não fica pronto, acho que poderia assim que os textos forem saindo, criar-se um link que nos leve a seção "peixes esportivos" e que seja aberto um topico especial, como existe o tucunaré e o black bass.
Os primeiros capitulos dos dois estão ótimos. O seu Rubens está "romanceado" de uma forma gostosa de se ler, e o do Eloy está bem "científico" sem se tornar enfadonho e complicado.
Os dois textos são um verdadeiro "brinde"
SAÚDE COMPANHEIROS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Zuanon, estou sem palavras pra agradecer.
Tento escrever como naquele e-mail que circulou a pouco tempo (acho que não postei aqui, vou procurar depois), sobre a divulgação do conhecimento... tem diversas maneiras de se dizer a mesma coisa, tento ser o mais claro possível (e o menos chato também).
por hora aceite o meu sincero: obrigado.
Eloy Labatut
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Palavras escolhidas à dedo ... nota 10 !!!
Fábio Gessullo
"Eventually all things merge into one ... and a river runs through it ... I am haunted by waters"
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- Gilson Pasternak
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Eu me senti homenagiado com esse relato, eu ao contrário da maioria dos pescadores, amo os pequenos peixes e costumo andar durante dias acampando e desbravando pequenos rios com meu material UL e ao contar minhas aventuras, não raramente, as pessoas me olham sem entender o que me motiva a ir tão longe por tão pouco(para eles), mas creio que quem ler este relato vai conseguir entender melhor esse chamado que de tempos em tempos me alicia a buscar esses pequenos valentes. Esse tipo de pescaria nos dá alegria independente de ter peixe, pois geralmente o cenário é lindo, a aventura é fantástica e se tem peixe tudo fica perfeito demais, nem parece verdade.
Creio que seja esse o verdadeiro espirito da pesca, onde o melhor pescador não se mede pelo tamanho do peixe ou quantidade, mas sim pelo seu espírito de aventura, pela sua técnica, percepção do ambiente e integração ao mesmo, esforço, paciência e perseverança.
Creio que seja esse o verdadeiro espirito da pesca, onde o melhor pescador não se mede pelo tamanho do peixe ou quantidade, mas sim pelo seu espírito de aventura, pela sua técnica, percepção do ambiente e integração ao mesmo, esforço, paciência e perseverança.
Perto de muita água tudo é feliz