MATÉRIA: Esportividade ao seu alcance - 1ª parte.
MATÉRIA: Esportividade ao seu alcance - 1ª parte.
AVISO: vou dividir em partes pois ler na tela é muito mais cansativo do que ler uma revista no banheiro (hehehehe).
A segunda parte, que já está pronta, só precisa de mais fotos, ou de edição nas fotos que eu já tenho.
Vamos ao que interessa:
Esportividade ao seu alcance - 1ª parte.
Quando você ouve falar em iscas artificiais qual a primeira coisa que lhe vem à cabeça?
Tucunarés na Amazônia? Jumping jigs em alto mar? Robalos no mangue? Black Bass e minhocas artificiais? Alguma vez você já pensou que você pode fazer uma pescaria muito divertida com iscas artificiais perto de casa?
Não estou me referindo às traíras dos pesque-pagues, estou falando de ambiente natural, estou falando de jacundás e saicangas. A intenção era neste pequeno texto introdutório falar dos torpedinhos prateados: as saicangas, mas pelo rumo que as coisas tomaram, vai virar um texto em diversas partes, e só Deus sabe onde vai acabar.
Este pequeno caracídeo, da mesma família das cachorras, matrinxãs e lambaris, erroneamente desprezado pela maioria dos pescadores pode ser extremamente esportivo e a sua pesca pode ser muito simples ou extremamente técnica, dependendo da época do ano, situação, iscas utilizadas, etc. Desta forma, esta pescaria pode agradar tanto o iniciante na pesca com iscas artificiais, como o mais experiente pescador.
Saricanga, cadela-magra, peixe cachorro, tegebo, ueua e branca são apenas alguns dos vários nomes populares para as diversas espécies existentes, a maioria do gênero Acestrorrynchus. Com tamanho médio em torno de 20 centímetros e com alguns raros exemplares atingindo os 35, um peixe de 30 cm pode ser considerado um troféu. Distribuído por todo o Brasil, é possível encontrá-los em rios e represas, muito mais perto da sua casa do que você imagina, ou melhor: onde você nem imagina. Nas iscas artificiais pode ser pego tanto com plugs e spinners como no fly, seja no fundo, na meia-água ou na superfície, e na maioria das vezes é possível pescar da margem, sem a necessidade de alugar barcos ou contratar guias especializados.
O primeiro encontro com este peixe geralmente ocorre nas pescarias de lambaris, quando aparece um “lambari” diferente mais alongado, com rabo amarelo-avermelhado e com muitos dentes, ou em pescarias de espécies maiores às vezes elas aparecem mordendo o rabo das iscas vivas (irritando os pescadores por matar as iscas) ou atacando as artificiais. Talvez por isso seja desprezado pela maioria, ou seria por ter tantos espinhos que seu consumo é praticamente inviável?
O fato é que este peixe, se pescado com o equipamento adequado, pode proporcionar boas brigas. Mas é a sua “caçada” que torna esta pescaria tão fascinante, um predador que, apesar de atacar em cardume, é extremamente arisco. Dificilmente conseguimos capturar mais de 10 peixes no mesmo ponto, em geral não passam dos cinco. Então se prepare para caminhar algumas dezenas de metros e tentar encontrar outro cardume.
Foto: Oga
------------------ por hoje chega tenho que revisar o resto ----------------
Não perca a 2ª parte: Lendo o rio
Se Deus (e algum editor) quiser, numa revista de pesca perto de você.
.
A segunda parte, que já está pronta, só precisa de mais fotos, ou de edição nas fotos que eu já tenho.
Vamos ao que interessa:
Esportividade ao seu alcance - 1ª parte.
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Tucunarés na Amazônia? Jumping jigs em alto mar? Robalos no mangue? Black Bass e minhocas artificiais? Alguma vez você já pensou que você pode fazer uma pescaria muito divertida com iscas artificiais perto de casa?
Não estou me referindo às traíras dos pesque-pagues, estou falando de ambiente natural, estou falando de jacundás e saicangas. A intenção era neste pequeno texto introdutório falar dos torpedinhos prateados: as saicangas, mas pelo rumo que as coisas tomaram, vai virar um texto em diversas partes, e só Deus sabe onde vai acabar.
Este pequeno caracídeo, da mesma família das cachorras, matrinxãs e lambaris, erroneamente desprezado pela maioria dos pescadores pode ser extremamente esportivo e a sua pesca pode ser muito simples ou extremamente técnica, dependendo da época do ano, situação, iscas utilizadas, etc. Desta forma, esta pescaria pode agradar tanto o iniciante na pesca com iscas artificiais, como o mais experiente pescador.
Saricanga, cadela-magra, peixe cachorro, tegebo, ueua e branca são apenas alguns dos vários nomes populares para as diversas espécies existentes, a maioria do gênero Acestrorrynchus. Com tamanho médio em torno de 20 centímetros e com alguns raros exemplares atingindo os 35, um peixe de 30 cm pode ser considerado um troféu. Distribuído por todo o Brasil, é possível encontrá-los em rios e represas, muito mais perto da sua casa do que você imagina, ou melhor: onde você nem imagina. Nas iscas artificiais pode ser pego tanto com plugs e spinners como no fly, seja no fundo, na meia-água ou na superfície, e na maioria das vezes é possível pescar da margem, sem a necessidade de alugar barcos ou contratar guias especializados.
O primeiro encontro com este peixe geralmente ocorre nas pescarias de lambaris, quando aparece um “lambari” diferente mais alongado, com rabo amarelo-avermelhado e com muitos dentes, ou em pescarias de espécies maiores às vezes elas aparecem mordendo o rabo das iscas vivas (irritando os pescadores por matar as iscas) ou atacando as artificiais. Talvez por isso seja desprezado pela maioria, ou seria por ter tantos espinhos que seu consumo é praticamente inviável?
O fato é que este peixe, se pescado com o equipamento adequado, pode proporcionar boas brigas. Mas é a sua “caçada” que torna esta pescaria tão fascinante, um predador que, apesar de atacar em cardume, é extremamente arisco. Dificilmente conseguimos capturar mais de 10 peixes no mesmo ponto, em geral não passam dos cinco. Então se prepare para caminhar algumas dezenas de metros e tentar encontrar outro cardume.
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Editado pela última vez por E.Labatut em Qui Ago 03, 2006 2:51 pm, em um total de 3 vezes.
Eloy Labatut
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show de bola... vamos desossar este bicho...
abração
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Aquele que quer encontra um caminho. O que não quer, encontra uma desculpa.
Rubens Gorben - pescadô de prantão.
http://www.neopurist.blogspot.com/
http://www.plumapunk.blogspot.com/
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Parabéns
10.... ......sem palavras.... ... .....só dizer que tá 10.[/color]
Parabéns
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Ótimo
Aguardando o segundo capitulo!
Eloy, fiz um comentário maior a respeito do assunto e texto lá no tópico do Rubens... depois dá uma olhada lá....
abç
Aguardando o segundo capitulo!
Eloy, fiz um comentário maior a respeito do assunto e texto lá no tópico do Rubens... depois dá uma olhada lá....
abç
Editado pela última vez por José Zuanon em Qui Ago 03, 2006 8:56 am, em um total de 1 vez.
Muito bacana... Fora o tema, a parte técnica e tal.. A forma de escrever está show meu... Simples e no foco, sem muita frescura... As vezes eu consigo escrever assim, geralmente me perco no meio do assunto e preciso refazer ou editar boa parte dos textos...
Parabéns ao Rubens pelo outro texto tb
Abraço
Ricardo
Parabéns ao Rubens pelo outro texto tb
Abraço
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Tá certo... acho que meu banco de dados mental se confundiu. heheheGuilherme Vasconcellos escreveu:Ótimo texto Eloy!!! Aguardo a segunda parte...
Só uma pequena correção que como biólogo não pude deixar passar....rs
As traíras (Hoplias malabaricus) são da família Erythrinidae e não Characidae, como as matrinxãs e saicangas.
Só confirmando os dados do fishbase.
Family: Erythrinidae (Trahiras)
Order: Characiformes (characins)
Class: Actinopterygii (ray-finned fishes)
FishBase name: Trahira
Eloy Labatut
Muito obrigado a todos.
Ontem à noite me empolguei fazendo a revisão e o que já estava quase pronto ganhou mais duas páginas e meia, e ainda tem mais alguns tópicos que valem a pena serem comentados.
Sinceramente, fiquei com vontade de ver se alguma revista se interessa, alguém tem algum contato?
novamente, valeu!
Ontem à noite me empolguei fazendo a revisão e o que já estava quase pronto ganhou mais duas páginas e meia, e ainda tem mais alguns tópicos que valem a pena serem comentados.
Sinceramente, fiquei com vontade de ver se alguma revista se interessa, alguém tem algum contato?
novamente, valeu!
Eloy Labatut
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Maravilha d texto Eloy, parabéns cara... tomara q seu pedido seja atendido, p/q merece conhecimento...
PESCADÔ DE LOBÓ!!!
PROCURA-SE!!!
Uma boa mulher que saiba limpar e cozinhar peixes. Que possa catar minhocas e que seja proprietária de um barco com motor.
Obs: Interessadas enviar fotos do BARCO e do MOTOR.
Abção!!!
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Uma boa mulher que saiba limpar e cozinhar peixes. Que possa catar minhocas e que seja proprietária de um barco com motor.
Obs: Interessadas enviar fotos do BARCO e do MOTOR.
Abção!!!
- Fábio Gessullo
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Saicangas
Também gostei bastante ... nota 10 !!!
Fábio Gessullo
"Eventually all things merge into one ... and a river runs through it ... I am haunted by waters"
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- Gabriel H. Cassola
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Prabéns E. Labatut, belo texto. Aqui no Rio Grande do Sul sopu um apaixonado pelas pesca das saicangas ou brancas ou tambicus ou lambari cachorra como é chado por aqui. Gosto mto de no final da tarde pescar com pequenas zaras no equipo ultralight. O cardume se joga na isca e atira pra cima. É uma diversão só.
Abraços!!!
Abraços!!!
- Wagner Vieira
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Bem lembrado Wagner.Wagner - Curitiba/PR escreveu:Aproveitando o embalo... Eloy, não ia ter uma continuação?
Podia postar pra nós aí né?
Abração
Wagner
É que comecei a negociar com uma revista e estava aguardando, mas como pelo jeito não vai dar em nada... vou colocar aqui mesmo.
Só que antes tenho que ir fazer mais umas fotos, mas está difícil de achar tempo (e ânimo) de ir atrás das saicangas.
Vou ver se até o fim da semana posto a segunda parte.
Eloy Labatut