SAICANGA - II - log book
- Rubens Gorben
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SAICANGA - II - log book
Antes de me aprofundar em detalhes técnicos, vou discernir sobre as minhas primeiras impressões e pensamentos sobre esta "danada", que se encontram registradas em meu log book.
Por ser um texto extraído de meu diário de pesca, ele é composto de inúmeras partes curtas. Para se ter um bom entendimento, deve-se ler o mesmo pausadamente... Cada parágrafo é uma linha de raciocínio em um dia diferente.
Abaixo apresento a vocês cerca de um ano inteiro de observações e conclusões pessoais.
Algumas das observações podem ser equivocadas, mas faço questão de mantê-las enquanto eu não construir contestações com fundamentos claros.
Saicanga – 2ª parte.
foto: Rafael Fernandez
Tenho notado a presença marcante da atividade de um determinado peixe nos rio após as chuvas... Principalmente aquelas que são longas e de médio volume, entre 18 a 22 mm.
As saicangas.
Mostram-se muito agitadas após as chuvas, talvez pelo fato da água ficar semi turva ou com maiores turbulências, venham a prevalecerem sua caçada, dificultando o nado dos pequenos peixes e desprendendo inúmeros insetos das pedras e vegetações presentes nas margens.
Munida de olhos imensos, sua visão é apuradíssima e ajustada para ser excelente em altas velocidades. Normalmente pensamos que ela errou o bote, mas acredito que ela esteja mais propensa a rejeitar a isca a milímetros, ou a uma fração de segundos antes do fulminante ataque.
Extremamente vorazes, caçam em cardumes de cerca de cinco a dez indivíduos quando adultas, e cardumes que podem chegar a centenas quando juvenis, ou misturadas com outros peixes pequenos da mesma família.
Gostam de iscas que contenham brilhos, muito brilho e cores diversas, são extremamente ariscas e arredias e fazem uma análise muito rápida do alvo antes de atacar.
Tenho notado que no grupo, aquela que encabeça o cardume define o que é ou não comida; todas as outras acompanham seus movimentos. Se ela ataca, vira ou foge, todas as demais a acompanham.
São acima de tudo insetívoras, mudando seus hábitos alimentares no final da primavera e verão, onde passam a preferir iscas maiores e se tornam piscívoras.
Tenho capturado normalmente com ninfas, scuds, larvas e formigas secas e caddis. Porém, nos meses quentes, como disse acima, perseguem pequenos peixes e crustáceos... Mas pela quantidade de erros cometidos nos ataques a estas iscas, acredito que ataquem mais por territorialismo e defesa dos pontos de caça ou quem sabe acasalamento.
foto: Beto vaucher
No momento são meus peixes favoritos. Conseguem me fascinar às vezes mais que o Robalo, pois buscam o que querem e não ficam esperando escondidas. Vivem sempre protegidas pelo cardume e nas raras vezes que vi indivíduos sozinhos, estes nadavam a esmo, perdidos e dando voltas no poço sem se alimentar ou assumir algum posto de caça.
Seus ataques são geralmente próximos a calda ou pelos flancos. Agarram e nadam pro fundo lateralmente a correnteza, sacudindo a presa para corta-la ao meio ou dilacera-la com o grupo.
O melhor local para se alojar o anzol durante sua captura, é no “canivete”, parte anterior do maxilar onde ele se junta a mandíbula. Esta parte da anatomia da saicanga é extremamente vulnerável ao anzol... Uma vez alojado ali, a saicanga tem poucas chances de se desvencilhar da isca.
Ela é extremamente cuidadosa quando pega a isca, tanto que nunca vi nenhuma saicanga embuchada ou encharutada, e uso, muitas vezes, iscas que poderiam ser engolidas por um lambari.
Iscas com olhos são uma boa opção para ajuda-las a dimensionar a zona de ataque no seu alvo. Muitos pescadores acham que os olhos nas iscas não têm importância. Eu acho que: Se observarmos a natureza, veremos o contrário. Por exemplo:
Os Ciclidaes carregam ocelos em suas caldas para simular olhos, parecerem maiores e/ou confundir o ataque de seus predadores.
Li um relato de pesca de saicangas uma certa vez, onde os pescadores utilizavam somente os olhos dos lambaris para captura-las... É mole?
Pesca-se o lambari, tira-lhes o olho, ata-se em um anzol e joga-os na saída da corredeira... Saicanga na linha.
Isso explica algumas iscas de fly onde se tem somente; 3-D eyes colados sobre tufos de calf tail branco e mais nada.
Pode ser que os peixes, dependendo da turbidez da água, meçam suas presas, pelo tamanho de seus olhos.
foto: Beto vaucher
Imagine:
Um jacundá consegue se mimetizar perfeitamente junto a pedras escuras ou solos arenosos. Se somarmos isso a turbidez da água, seja pela corrente ou por detritos em suspensão, até para o peixe de visão mais aguçada seria impossível de ver... O que ele vê então?
Acredito que ele veja somente os olhos, que brilham muito e não mimetizam com o resto do corpo e não têm pálpebras ou cílios para os esconder. Então, para muitos peixes, acredito que os olhos são como alvos... Eles só têm que mirar e atacar.
Bom, ele com certeza, soma isso à pelo menos mais um fato: VIBRAÇÃO. E sente o estado da presa... Se estiver em fuga, doente, machucada, distraída, desorientada, etc, etc, etc...
Afinal, a velocidade do som pode ultrapassar os mil metros por segundo em baixo da água; mas as ondas de choque, apesar de muito mais lentas e de maior impacto, atraem ou afugentam mais o peixe que o barulho proporcionado por ratlins, de modo que ao provocando um maior “araste” ou vibração, na água, pode-se obter mais eficiência do que iscas que emitem sons. Um exemplo claro disso é a eficiência dos spinners quando comparados aos plugs neste tipo específico de pesca.
E com certeza não só a saicanga usa isso a seu favor.
Ela é astuta. Quando você pisa na água, ela provavelmente já sabe o seu tamanho, o seu peso e a que distancia você está, isso graças às ondas de choque que você gera ao entrar no rio e não ao ruído que você faz. E quando sua linha toca a água, se não tiver cuidado, ela vai estar a mais de mil metros de você.
foto: Elóy
Regras básicas:
Se você estiver longe de corredeiras, silêncio sepulcral é o indicado. Movimentos suaves e minimizados são necessários.
Se for ficar no capim ou no barranco, cuide para que o sol esteja nas suas costas e procure usar roupas de cores neutras, parecidas ao ambiente. Verde, marrom, camuflados...
Se entrar na água, aí o bicho pega... Prepare-se para arremessos looooongooosssss...
Quando elas te percebem, já era, elas fogem geralmente rio abaixo e te mantém dentro de um limite de segurança.
Muitas vezes, quando elas paravam de pegar, era só dar um ou dois passos á frente que conseguiríamos retomar o padrão das batidas.
Tive a oportunidade de ter uma saicanga em meu aquário uma vez... O metabolismo delas é extremamente acelerado, e ela dobra de tamanho em poucas semanas...
Quando ela agarra a sua isca, mesmo uma saicanga pequenina, sua primeira reação é sair correndo lateralmente, em direção ao centro do rio e geralmente no sentido de corrente abaixo, proporcionando uma briga limpa e por ser um peixe de velocidade e não de explosão, não se entrega facilmente.
Seu corpo esguio é uma máquina de uma hidrodinâmica admiravelmente perfeita, sua musculatura é muito flexível e sustentada por centenas de micro-espinhas. Tem formato de torpedo e calda muito furcada... Raramente pula durante uma luta e é pouco adepta a ataques de superfície, os ideais são streamers que fiquem a cerca de dez centímetros de profundidade. Se ficar muito a flor da água, elas erram muito o bote, talvez fiquem desorientadas com a proximidade da luz da superfície.
Outra observação que fiz é que, sempre uma ataca primeiro, tipo uma líder do grupo, se ela erra o bote, outra ataca em seguida e se a presa foge, somente uma a persegue declaradamente, as outras vem atrás aguardando sua vez de atacar.
Em uma ocasião, fiquei com uma Wooly Bugger cercada por um pequeno cardume, quando a líder abocanhou a isca, mesmo já fisgada, as outras vinham agarrar nas partes da isca que estavam ainda pra fora da boca... Selvageria pura... Assim as defino.
Outra observação importante é no que diz respeito à tática utilizada no ataque.
Talvez mais uma curiosidade.
Nós humanos somos canhotos ou destros e temos maior facilidade para executar operações físicas com determinado lado do corpo. Assim como jogadores de futebol tem sua perna boa e sua perna torta para chutar, as saicangas têm lados que costumam usar mais.
Por exemplo:
As saicangas sempre atacam pelo lado esquerdo delas.
Como sei isso?
Não sei, deduzo.
Sempre vejo os ataques e elas investem mais pelo seu lado esquerdo.
Depois venho reparando minhas iscas de pescar saicangas, e as mais usadas, estão todas com as penas quebradas ou cortadas de um único lado... O lado direito da isca.
Até hoje, vi somente uma que atacou pela direita, mas não duvido que algumas sejam canhotas...(hahahahahahahahahahahaha)
Portanto; aquela dúvida que sempre temos sobre anzóis “off-set” funcionarem ou não deixo para vocês decidirem e responderem. Mas, acredito piamente que tem uma boa dose de lógica...
foto: Elóy
Por enquanto é só.
Vou aproveitar para dizer um pouco sobre os outros capítulos:
1 – apresentação e epílogo – OK
2 – minhas impressões – OK
3 – bio-informativo - informações técnicas - OK
4 – sua pesca em diferentes épocas do ano - OK
5 – leader adequado, mapa do rio, melhores moscas
Por ser um texto extraído de meu diário de pesca, ele é composto de inúmeras partes curtas. Para se ter um bom entendimento, deve-se ler o mesmo pausadamente... Cada parágrafo é uma linha de raciocínio em um dia diferente.
Abaixo apresento a vocês cerca de um ano inteiro de observações e conclusões pessoais.
Algumas das observações podem ser equivocadas, mas faço questão de mantê-las enquanto eu não construir contestações com fundamentos claros.
Saicanga – 2ª parte.
foto: Rafael Fernandez
Tenho notado a presença marcante da atividade de um determinado peixe nos rio após as chuvas... Principalmente aquelas que são longas e de médio volume, entre 18 a 22 mm.
As saicangas.
Mostram-se muito agitadas após as chuvas, talvez pelo fato da água ficar semi turva ou com maiores turbulências, venham a prevalecerem sua caçada, dificultando o nado dos pequenos peixes e desprendendo inúmeros insetos das pedras e vegetações presentes nas margens.
Munida de olhos imensos, sua visão é apuradíssima e ajustada para ser excelente em altas velocidades. Normalmente pensamos que ela errou o bote, mas acredito que ela esteja mais propensa a rejeitar a isca a milímetros, ou a uma fração de segundos antes do fulminante ataque.
Extremamente vorazes, caçam em cardumes de cerca de cinco a dez indivíduos quando adultas, e cardumes que podem chegar a centenas quando juvenis, ou misturadas com outros peixes pequenos da mesma família.
Gostam de iscas que contenham brilhos, muito brilho e cores diversas, são extremamente ariscas e arredias e fazem uma análise muito rápida do alvo antes de atacar.
Tenho notado que no grupo, aquela que encabeça o cardume define o que é ou não comida; todas as outras acompanham seus movimentos. Se ela ataca, vira ou foge, todas as demais a acompanham.
São acima de tudo insetívoras, mudando seus hábitos alimentares no final da primavera e verão, onde passam a preferir iscas maiores e se tornam piscívoras.
Tenho capturado normalmente com ninfas, scuds, larvas e formigas secas e caddis. Porém, nos meses quentes, como disse acima, perseguem pequenos peixes e crustáceos... Mas pela quantidade de erros cometidos nos ataques a estas iscas, acredito que ataquem mais por territorialismo e defesa dos pontos de caça ou quem sabe acasalamento.
foto: Beto vaucher
No momento são meus peixes favoritos. Conseguem me fascinar às vezes mais que o Robalo, pois buscam o que querem e não ficam esperando escondidas. Vivem sempre protegidas pelo cardume e nas raras vezes que vi indivíduos sozinhos, estes nadavam a esmo, perdidos e dando voltas no poço sem se alimentar ou assumir algum posto de caça.
Seus ataques são geralmente próximos a calda ou pelos flancos. Agarram e nadam pro fundo lateralmente a correnteza, sacudindo a presa para corta-la ao meio ou dilacera-la com o grupo.
O melhor local para se alojar o anzol durante sua captura, é no “canivete”, parte anterior do maxilar onde ele se junta a mandíbula. Esta parte da anatomia da saicanga é extremamente vulnerável ao anzol... Uma vez alojado ali, a saicanga tem poucas chances de se desvencilhar da isca.
Ela é extremamente cuidadosa quando pega a isca, tanto que nunca vi nenhuma saicanga embuchada ou encharutada, e uso, muitas vezes, iscas que poderiam ser engolidas por um lambari.
Iscas com olhos são uma boa opção para ajuda-las a dimensionar a zona de ataque no seu alvo. Muitos pescadores acham que os olhos nas iscas não têm importância. Eu acho que: Se observarmos a natureza, veremos o contrário. Por exemplo:
Os Ciclidaes carregam ocelos em suas caldas para simular olhos, parecerem maiores e/ou confundir o ataque de seus predadores.
Li um relato de pesca de saicangas uma certa vez, onde os pescadores utilizavam somente os olhos dos lambaris para captura-las... É mole?
Pesca-se o lambari, tira-lhes o olho, ata-se em um anzol e joga-os na saída da corredeira... Saicanga na linha.
Isso explica algumas iscas de fly onde se tem somente; 3-D eyes colados sobre tufos de calf tail branco e mais nada.
Pode ser que os peixes, dependendo da turbidez da água, meçam suas presas, pelo tamanho de seus olhos.
foto: Beto vaucher
Imagine:
Um jacundá consegue se mimetizar perfeitamente junto a pedras escuras ou solos arenosos. Se somarmos isso a turbidez da água, seja pela corrente ou por detritos em suspensão, até para o peixe de visão mais aguçada seria impossível de ver... O que ele vê então?
Acredito que ele veja somente os olhos, que brilham muito e não mimetizam com o resto do corpo e não têm pálpebras ou cílios para os esconder. Então, para muitos peixes, acredito que os olhos são como alvos... Eles só têm que mirar e atacar.
Bom, ele com certeza, soma isso à pelo menos mais um fato: VIBRAÇÃO. E sente o estado da presa... Se estiver em fuga, doente, machucada, distraída, desorientada, etc, etc, etc...
Afinal, a velocidade do som pode ultrapassar os mil metros por segundo em baixo da água; mas as ondas de choque, apesar de muito mais lentas e de maior impacto, atraem ou afugentam mais o peixe que o barulho proporcionado por ratlins, de modo que ao provocando um maior “araste” ou vibração, na água, pode-se obter mais eficiência do que iscas que emitem sons. Um exemplo claro disso é a eficiência dos spinners quando comparados aos plugs neste tipo específico de pesca.
E com certeza não só a saicanga usa isso a seu favor.
Ela é astuta. Quando você pisa na água, ela provavelmente já sabe o seu tamanho, o seu peso e a que distancia você está, isso graças às ondas de choque que você gera ao entrar no rio e não ao ruído que você faz. E quando sua linha toca a água, se não tiver cuidado, ela vai estar a mais de mil metros de você.
foto: Elóy
Regras básicas:
Se você estiver longe de corredeiras, silêncio sepulcral é o indicado. Movimentos suaves e minimizados são necessários.
Se for ficar no capim ou no barranco, cuide para que o sol esteja nas suas costas e procure usar roupas de cores neutras, parecidas ao ambiente. Verde, marrom, camuflados...
Se entrar na água, aí o bicho pega... Prepare-se para arremessos looooongooosssss...
Quando elas te percebem, já era, elas fogem geralmente rio abaixo e te mantém dentro de um limite de segurança.
Muitas vezes, quando elas paravam de pegar, era só dar um ou dois passos á frente que conseguiríamos retomar o padrão das batidas.
Tive a oportunidade de ter uma saicanga em meu aquário uma vez... O metabolismo delas é extremamente acelerado, e ela dobra de tamanho em poucas semanas...
Quando ela agarra a sua isca, mesmo uma saicanga pequenina, sua primeira reação é sair correndo lateralmente, em direção ao centro do rio e geralmente no sentido de corrente abaixo, proporcionando uma briga limpa e por ser um peixe de velocidade e não de explosão, não se entrega facilmente.
Seu corpo esguio é uma máquina de uma hidrodinâmica admiravelmente perfeita, sua musculatura é muito flexível e sustentada por centenas de micro-espinhas. Tem formato de torpedo e calda muito furcada... Raramente pula durante uma luta e é pouco adepta a ataques de superfície, os ideais são streamers que fiquem a cerca de dez centímetros de profundidade. Se ficar muito a flor da água, elas erram muito o bote, talvez fiquem desorientadas com a proximidade da luz da superfície.
Outra observação que fiz é que, sempre uma ataca primeiro, tipo uma líder do grupo, se ela erra o bote, outra ataca em seguida e se a presa foge, somente uma a persegue declaradamente, as outras vem atrás aguardando sua vez de atacar.
Em uma ocasião, fiquei com uma Wooly Bugger cercada por um pequeno cardume, quando a líder abocanhou a isca, mesmo já fisgada, as outras vinham agarrar nas partes da isca que estavam ainda pra fora da boca... Selvageria pura... Assim as defino.
Outra observação importante é no que diz respeito à tática utilizada no ataque.
Talvez mais uma curiosidade.
Nós humanos somos canhotos ou destros e temos maior facilidade para executar operações físicas com determinado lado do corpo. Assim como jogadores de futebol tem sua perna boa e sua perna torta para chutar, as saicangas têm lados que costumam usar mais.
Por exemplo:
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Como sei isso?
Não sei, deduzo.
Sempre vejo os ataques e elas investem mais pelo seu lado esquerdo.
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3 – bio-informativo - informações técnicas - OK
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5 – leader adequado, mapa do rio, melhores moscas
Editado pela última vez por Rubens Gorben em Sáb Ago 05, 2006 9:08 pm, em um total de 2 vezes.
Aquele que quer encontra um caminho. O que não quer, encontra uma desculpa.
Rubens Gorben - pescadô de prantão.
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Não... sou natural de Campo Limpo Paulista, fui criado em Jundiaí, e me formei na FAMECUSP - faculdade de mestre cuca de servente de pedreiro... minha especialidade é pão com mortadela e turbaína... ahhh... não esquece as pamonhas de piracicaba na sobremesa.José Zuanon escreveu:Ótimo também.... o duro de aguentar são as "doses homeopáticas"...
Só nos resta aguardar os próximos capitulos....
Uma pergunta Rubens...
Vc é natural de Portugal???
abração
Aquele que quer encontra um caminho. O que não quer, encontra uma desculpa.
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Demais, demais, demais... suas informações soam como poesias inesquecíveis as mentes atentas dos pescadores Rubens...
PESCADÔ DE LOBÓ!!!
PROCURA-SE!!!
Uma boa mulher que saiba limpar e cozinhar peixes. Que possa catar minhocas e que seja proprietária de um barco com motor.
Obs: Interessadas enviar fotos do BARCO e do MOTOR.
Abção!!!
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- Jefte Teixeira - Jé
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Caro Jé._ Jé _ escreveu:Rubens parabens cara excelente materia show msm..
Desculpe minha ignorancia...rs
Qual é o equipamento mais indicado para esse peixe??
Abração
Obrigado por estar gostando da matéria-relato.
Eu pesco-as de fly, pois são muito produtivas com esta modalidade... e a pescaria é muito gostosa, em ambientes geralmente lindos.
No caso do fly, estarei abordando isso nos próximos dias... não perca.
Mas, spinners em equipos ultra-ligth, acho que é o que transmite maior esportividade, devido a dinâmica do equipamento e facilidade de deslocamento durante longos trechos de caminhada.
O Elóy usa spinner e carretilha... a tralha de bait tradicional, mas eu utilizaria um molinete 750, com linha 0.15 a 0.18 e lider 0.20 ou 0.23, com as linhas unidas quimicamente (cola líder), para os nós não atrapalharem seus arremessos. E varas para spinners de 1,35 a 1,55m, com capacidade de arremesso entre 1 e 5 gramas é suficiente.
ahh esquecí de dizer... as saicangas são tão "espinifagas" quanto os jacundás. (hahahahahahaha)
abração e boas pescarías.
Aquele que quer encontra um caminho. O que não quer, encontra uma desculpa.
Rubens Gorben - pescadô de prantão.
http://www.neopurist.blogspot.com/
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Saicangas 2º parte
Observações muito interessantes ... nota 10 !!!
Fábio Gessullo
"Eventually all things merge into one ... and a river runs through it ... I am haunted by waters"
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- Gabriel H. Cassola
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Parabéns Rubão
Você é o Cara!!!!
Boa observação e de boa informação. Peguei várias numa lagoa em Sta Isabel com plug e com fly neste domingo.
Abração à todos
Régis
Lei de Gerson sobre colas: Se cola fosse coisa que prestasse, ninguém consegueria tirar a tampa
Boa observação e de boa informação. Peguei várias numa lagoa em Sta Isabel com plug e com fly neste domingo.
Abração à todos
Régis
Lei de Gerson sobre colas: Se cola fosse coisa que prestasse, ninguém consegueria tirar a tampa
- Jefte Teixeira - Jé
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Valeu Rubens show msm cara..Rubens Gorben escreveu:Caro Jé._ Jé _ escreveu:Rubens parabens cara excelente materia show msm..
Desculpe minha ignorancia...rs
Qual é o equipamento mais indicado para esse peixe??
Abração
Obrigado por estar gostando da matéria-relato.
Eu pesco-as de fly, pois são muito produtivas com esta modalidade... e a pescaria é muito gostosa, em ambientes geralmente lindos.
No caso do fly, estarei abordando isso nos próximos dias... não perca.
Mas, spinners em equipos ultra-ligth, acho que é o que transmite maior esportividade, devido a dinâmica do equipamento e facilidade de deslocamento durante longos trechos de caminhada.
O Elóy usa spinner e carretilha... a tralha de bait tradicional, mas eu utilizaria um molinete 750, com linha 0.15 a 0.18 e lider 0.20 ou 0.23, com as linhas unidas quimicamente (cola líder), para os nós não atrapalharem seus arremessos. E varas para spinners de 1,35 a 1,55m, com capacidade de arremesso entre 1 e 5 gramas é suficiente.
ahh esquecí de dizer... as saicangas são tão "espinifagas" quanto os jacundás. (hahahahahahaha)
abração e boas pescarías.
Pesco-as com equipo ultra-ligth tb..
Show sua 4 materia sobre a pesca das mesmas com fly..
Diz tudo o q eu precisava ler para tomar vergonha na cara e comprar um equipo de fly para mim..
Valew as dicas~..
Abração
Jefte Petricoski Teixeira
- Rafael Fernandes
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Que Orgulho do meu parceiroe amigo!!
rsrs
Mto show Rubens, to tirando um tempo pra ler agora, não digo que tu se superou, pq vc é sempre assim, se não for pra detonar, vc nem faz as coisas...!
Abração pra ti e Parabéns!!
rsrs
Mto show Rubens, to tirando um tempo pra ler agora, não digo que tu se superou, pq vc é sempre assim, se não for pra detonar, vc nem faz as coisas...!
Abração pra ti e Parabéns!!
Rafael Fernandes
Joinville - SC
Caterva Barriga Verde
"O pesque e solte implica num salto filosófico que transforma a alimentação do corpo, na alimentação da alma"
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- Gilberto Almeida
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Uma série de impressões que você teve no fly bateram com impressões que tive no bait, quase tudo até o fato de termos tido uma saicanga no aqua, a minha era uma oligossarcus pintoi de 9cm, é uma espécie bem menor, lembra uma tabarana. Quando eu não tinha peixes pequenos era obrigado a lhe dar barrigudinhos grandes para o seu tamanho, mas isso não era problema para o agressivo peixe que agarrava o barrigudinho pelo meio e o esfregava no fundo sobre as pedras, então ela o soltava e tornava a pegar por outro ponto, quando pegava pelo rabo o barrigudinho era tão grande que acabava arrastando ela por todo aqua, e ela já cansada ia de carona, sem largar, se preparando para agarrar sua cabeça e engoli-lo, porém a minha só ficava na tocaia, não era muito ativa
Perto de muita água tudo é feliz
- Fernando Maia
- GARATÉIA DE TITÂNIO
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- Registrado em: Seg Nov 03, 2008 2:06 pm
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Saicangas
Caro, _Jé_, sempre pescamos saicangas, aqui em nossa região, principalmente no rio Iguaçu. A prainha de C. L. Marques é campeã._ Jé _ escreveu:Rubens parabens cara excelente materia show msm..
Desculpe minha ignorancia...rs
Qual é o equipamento mais indicado para esse peixe??
Abração
Quando quiser podemos marcar uma pescaria por lá. Quanto ao equipamento só UL (molinete e spincast), pequenos plugs, spinners, e até colheres. Ainda não tentei softs, mas acredito serem eficientes.
As saicangas são muito brigentas, e uma ótima opção de pesca.
- Murilo Macionk
- ANZOL DE BRONZE
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- Estado: PR
- Instagram: @murilomacionk
Sabe Rubens, agora que você mencionou que eu me liguei, é verdade, me parece também que elas atacam mais pelo lado esquerdo delas / direito da isca, mas pra falar a realidade nunca tinha prestado atenção nisso! já ví tambem que sempre que elas atacam a isca próxima a superfície elas nadam de volta para o fundo lateralmente, eu adoro usar pequenos plugs de ação sinking pra pegar elas perto da superfície.
E quanto a elas serem ariscas e descerem o rio, nas minhas pescarias de saicanga eu vou subindo o rio e pescando nos locais que elas provavelmente estão, depois na volta, descendo o rio vou pinchando de volta por onde já passei, é um jeito bom de se aproveitar bem o rio...
E quanto a elas serem ariscas e descerem o rio, nas minhas pescarias de saicanga eu vou subindo o rio e pescando nos locais que elas provavelmente estão, depois na volta, descendo o rio vou pinchando de volta por onde já passei, é um jeito bom de se aproveitar bem o rio...