Largemouth - Lake Fork - Texas - setembro 2010
- Gilson de Souza
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Akamine,
Você está certíssimo!
Pra ter uma idéia, ainda tenho esse conjunto que iniciei aqui guardado: Vara Eagle Claw modelo "Gray Eagle" de 17lb e 5'8" pés e carretilha Abu Black Maxx, além de umas Culprit com velcro também. Só a linha Damyl colorida que já foi trocada!...hehehehe
Abraço
Você está certíssimo!
Pra ter uma idéia, ainda tenho esse conjunto que iniciei aqui guardado: Vara Eagle Claw modelo "Gray Eagle" de 17lb e 5'8" pés e carretilha Abu Black Maxx, além de umas Culprit com velcro também. Só a linha Damyl colorida que já foi trocada!...hehehehe
Abraço
Editado pela última vez por Gilson de Souza em Ter Out 19, 2010 10:22 pm, em um total de 1 vez.
- Diego C. Feldhaus
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Bela Pescaria
Parabéns Beto!!! Muito Jóia tua Pescaria...
Uma lição pra gente sempre se reciclar, nas técnicas, na humildade, tem um cara que sabe mais em determinadas situações, e a aula dada pode fazer a diferença...
Abraço
Uma lição pra gente sempre se reciclar, nas técnicas, na humildade, tem um cara que sabe mais em determinadas situações, e a aula dada pode fazer a diferença...
Abraço
Diego Constantino Feldhaus
- Fabrício Biguá
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Puts....q relato fantástico. Um dos melhores q já li, se não, o melhor.
Fantástica a sua aventura meu amigo. Conseguiu me transportar, assim como os demais amigos, para o local q lhe fez tão feliz (e nós por tabela).
Excelentes observações sobre o gringos...Tb aprendi a respeitá-los, tamanha cultura.
Sua história é digna de estar nas melhores resvista de pesca deste país.
Parabéns...
Fantástica a sua aventura meu amigo. Conseguiu me transportar, assim como os demais amigos, para o local q lhe fez tão feliz (e nós por tabela).
Excelentes observações sobre o gringos...Tb aprendi a respeitá-los, tamanha cultura.
Sua história é digna de estar nas melhores resvista de pesca deste país.
Parabéns...
"Eduquem as crianças de hoje para não castigar os adultos de amanhã..."
- Dair Helaehil
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- Claudio W Dantas
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- Rui A. Merlin
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Todos já comentaram o relato e eu endosso tudo o que foi falado. Caberia bem uma compilação de todos os teus relatos, que primam pela fluidez e beleza de narrativa. Eles nos transportam e mesmo que atrazados conseguimos participar da pescaria contigo e o teu guia e o que é melhor aprendendo um pouquinho com isso. Parabéns e pense numa compilação dos teus relatos, em formato de livreto. Abs
- Rodrigo Suzuki - Rodão
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- Andre Luiz Becker
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- Shinji Haseyama
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Falar o que?/?? sensei, sempre sensei.... posta pouco, mas quando posta, afff Maria.... ...
Akamine san, eu tinha a mesma impressão como vc dos "gringos", mas tive a oportunidade de ir pra lá por duas vezes.... e tirei o chapéu pra eles...
organização, tranquilidade, funcionalidade, assepsia e tantas qualidades dignas de ISO sei lá quanto.... ...
Não sou apaixonado por eles, mas que é muito legal ver como as coisas poderiam funcionar aqui no nosso país.... ...
Omedetô, grande relato, como não poderia ser diferente vindo de vc... abração!!!
Akamine san, eu tinha a mesma impressão como vc dos "gringos", mas tive a oportunidade de ir pra lá por duas vezes.... e tirei o chapéu pra eles...
organização, tranquilidade, funcionalidade, assepsia e tantas qualidades dignas de ISO sei lá quanto.... ...
Não sou apaixonado por eles, mas que é muito legal ver como as coisas poderiam funcionar aqui no nosso país.... ...
Omedetô, grande relato, como não poderia ser diferente vindo de vc... abração!!!
KEEP WALKING KEEP FISHING
Caterva Jurássica
Quando achava que tinha todas as respostas, veio a vida e mudou todas as perguntas.... ...
Caterva Jurássica
Quando achava que tinha todas as respostas, veio a vida e mudou todas as perguntas.... ...
- Beto Akamine
- GARATÉIA DE PRATA
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Olá amigos!
Grande Edú Seto, comparada a sua bagagem teórica, ainda tenho que ler e pescar muito! rs. Mas vamos nos encontrar no Colere para matar umas aranhas marrons e pegar uns verdinhos e aí passamos a noite trocando idéias e impressões dos verdinhos daqui e de lá!
Gilson, culprit com velcro era um veneno pros verdinhos! rs. Ainda bem que pararam de fabricar aquilo! Era covardia...
Diego, nessas horas que a gente vê como acha que sabe alguma coisa e depois concluí que não sabia nada! Vivendo e aprendendo! rs. Valeu!
Grande Fabrício, obrigado pelos elogios, amigo! O problema de publicar isso é que tomaria metade da revista e comprimir a história para caber em uma página não ia ter graça! Prefiro compartilhar com os amigos aqui na "versão extendida".. rs.
Dair, a maior rede de supermercados de Dallas estava fazendo a Bier Fest Week quando estive lá! Aproveitei para comprar algumas cervejas "locais" (eles fazem algumas boas cervejas de alta fermentação - tipo "ale") e muitas holandesas e belgas por preços muito baixos, em comparação ao que pagamos aqui. Chimay 50 cent, Duvel, Delirius Tremens e outras no mesmo quilate por menos de 5 dólares a garrafa! E tomei muita Bud Light e Mills Light nos estádios de baseball.. rs
Valeu, Cláudio! Obrigado!
Grande Rui, graças ao Nersão está tudo aqui na Caterva, para quem quiser ler, copiar, imprimir.. rs.. Eu sou prolixo demais e qualquer livreto ia virar uma brochura de 800 páginas!! rs.. Ninguém merece!! Mas obrigado pelo incentivo!
Rodão-san, falando em yakyuu, fomos a dois jogos do Texas Rangers! A esposa e o cunhado jogaram yakyuu no Nikkey de Curitiba por alguns anos e são fanáticos pelo esporte. Eu não entendia nada, mas aos poucos fui pegando gosto pela coisa! E acho que nossa torcida ajudou, pois os Rangers foram campeões da American League este ano, depois de terminarem em último e quase falirem em 2008! rs. Depois preciso contar da parte gastronômica da viagem.. afff...
Valeu, André, você deve estar bem mais familiarizado com os largemouths norte-americanos que eu! Vi alguns bons programas de pesca na ESPN de lá, que não passam aqui (infelizmente). O jeito é se virar com os DVDs e os artigos dos bons sites norte-americanos. Mudou muito os meus conceitos. Se no ano que vem voltar lá, pretendo correr atrás dos stripped do lago Tawakoni!
Haseyama-san, acho que eu só posto de vez em quando porque não sei resumir as coisas.. vício da prolixidade com excessos de lexicidade.. ha ha. Depois que a gente conhece pessoalmente os norte-americanos a gente realmente começa a derrubar os estereótipos, né?! Como em todo lugar, há gente boa e gente babaca, gente simpática e gente retraída. Não dá para traçar o perfil de um povo por alguns elementos. Mas, no geral, gostei muito do pessoal do Texas. Fora o sotaque texano, que é horroroso de entender.. rs
O bass é o peixinho "ame ou odeie".. rs... eu gosto dele, mas tem dias que tenho vontade de pegar um só para poder xingar e esbravejar um monte nas suas escamas... rs.. enjoado que só, mas apaixonante..
Grande abraços, meus amigos!
Beto Akamine
Grande Edú Seto, comparada a sua bagagem teórica, ainda tenho que ler e pescar muito! rs. Mas vamos nos encontrar no Colere para matar umas aranhas marrons e pegar uns verdinhos e aí passamos a noite trocando idéias e impressões dos verdinhos daqui e de lá!
Gilson, culprit com velcro era um veneno pros verdinhos! rs. Ainda bem que pararam de fabricar aquilo! Era covardia...
Diego, nessas horas que a gente vê como acha que sabe alguma coisa e depois concluí que não sabia nada! Vivendo e aprendendo! rs. Valeu!
Grande Fabrício, obrigado pelos elogios, amigo! O problema de publicar isso é que tomaria metade da revista e comprimir a história para caber em uma página não ia ter graça! Prefiro compartilhar com os amigos aqui na "versão extendida".. rs.
Dair, a maior rede de supermercados de Dallas estava fazendo a Bier Fest Week quando estive lá! Aproveitei para comprar algumas cervejas "locais" (eles fazem algumas boas cervejas de alta fermentação - tipo "ale") e muitas holandesas e belgas por preços muito baixos, em comparação ao que pagamos aqui. Chimay 50 cent, Duvel, Delirius Tremens e outras no mesmo quilate por menos de 5 dólares a garrafa! E tomei muita Bud Light e Mills Light nos estádios de baseball.. rs
Valeu, Cláudio! Obrigado!
Grande Rui, graças ao Nersão está tudo aqui na Caterva, para quem quiser ler, copiar, imprimir.. rs.. Eu sou prolixo demais e qualquer livreto ia virar uma brochura de 800 páginas!! rs.. Ninguém merece!! Mas obrigado pelo incentivo!
Rodão-san, falando em yakyuu, fomos a dois jogos do Texas Rangers! A esposa e o cunhado jogaram yakyuu no Nikkey de Curitiba por alguns anos e são fanáticos pelo esporte. Eu não entendia nada, mas aos poucos fui pegando gosto pela coisa! E acho que nossa torcida ajudou, pois os Rangers foram campeões da American League este ano, depois de terminarem em último e quase falirem em 2008! rs. Depois preciso contar da parte gastronômica da viagem.. afff...
Valeu, André, você deve estar bem mais familiarizado com os largemouths norte-americanos que eu! Vi alguns bons programas de pesca na ESPN de lá, que não passam aqui (infelizmente). O jeito é se virar com os DVDs e os artigos dos bons sites norte-americanos. Mudou muito os meus conceitos. Se no ano que vem voltar lá, pretendo correr atrás dos stripped do lago Tawakoni!
Haseyama-san, acho que eu só posto de vez em quando porque não sei resumir as coisas.. vício da prolixidade com excessos de lexicidade.. ha ha. Depois que a gente conhece pessoalmente os norte-americanos a gente realmente começa a derrubar os estereótipos, né?! Como em todo lugar, há gente boa e gente babaca, gente simpática e gente retraída. Não dá para traçar o perfil de um povo por alguns elementos. Mas, no geral, gostei muito do pessoal do Texas. Fora o sotaque texano, que é horroroso de entender.. rs
O bass é o peixinho "ame ou odeie".. rs... eu gosto dele, mas tem dias que tenho vontade de pegar um só para poder xingar e esbravejar um monte nas suas escamas... rs.. enjoado que só, mas apaixonante..
Grande abraços, meus amigos!
Beto Akamine
"Rezar como se tudo dependesse de Deus e agir como se tudo dependesse de nós"
(São Inácio de Loyola)
Caterva Jurássica - velhos pescadores velhos
(São Inácio de Loyola)
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- Wagner Goffredo
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Puxa Beto !!!
Se você é muito prolixo, eu sou muito suscinto ... ... não sei nem o que escrever diante de uma narrativa tão bem feita. Chega a ser contagiante e faz a gente viajar junto ... ...
E como voce estou mudando muito meus conceitos ... O Principal é: Na pescaria ja vi que não sei é nada e tentarei aprender cada dia mais ... rs...
Abraçao e parabens pela viagem !!!!
Wagnão
Se você é muito prolixo, eu sou muito suscinto ... ... não sei nem o que escrever diante de uma narrativa tão bem feita. Chega a ser contagiante e faz a gente viajar junto ... ...
E como voce estou mudando muito meus conceitos ... O Principal é: Na pescaria ja vi que não sei é nada e tentarei aprender cada dia mais ... rs...
Abraçao e parabens pela viagem !!!!
Wagnão
"Deus Não subtrai do tempo de vida do homem, as horas que ele passa pescando"
- Wagner Goffredo
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- Beto Akamine
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Grande Wagner, tudo bem?
Essa foi uma das lições mais importantes que tive do guia. Nas primeiras horas de pescaria levei muitas broncas do guia, que me alertava para o fato de eu trabalhar a isca usando a vara. Eu sempre trabalhei os crankbaits em recolhimento contínuo (nesse caso, vara parada e manivelando a carretilha) ou em "varreduras" ou "toques", para dar um nado mais errático. O problema era nesses últimos tipos de trabalho. Os movimentos erráticos devem ser feitos com a vara na posição de strike, alternando a velocidade da isca com a alternância do recolhimento.
Ok, mas qual a diferença? Duas, principalmente:
- ao trabalhar a isca com a vara, temos um momento crítico quando a vara está no final do movimento de varredura. Se o peixe bate nessa hora, não temos "alavanca" para ferrar o peixe, porque a vara já está na posição "negativa". Se mantemos sempre a vara no ponto de "strike", em qualquer momento que o peixe bater, temos a melhor alavanca possível para ferrar o peixe;
- cansaço - experimente pescar um dia inteiro trabalhando a isca com a vara e outro mantendo a vara parada e trabalhando a isca com maniveladas na carretilha. O desgaste físico é bem menor, consequentemente você vai manter um nível de concentração na pescaria mais elevado até o final dela.
Depois que voltei já reassisti mais de 10 vídeos de pesca de bass e li mais de 200 páginas de artigos em inglês sobre o trabalho das iscas e concluí que eles usam essa técnica (com variações) para quase todo tipo de isca artificial, desde crankbaits e spinnerbaits, até in-line spinners, minhocas plásticas em diversas montagens, rubber jigs, etc. O trabalho da vara só é mais ativo em jerkbaits e iscas de superfície que exigem trabalho de vara (poppers e zaras).
A escola japonesa trabalha mais a vara que a escola americana, mas ainda não de forma tão exagerada como fazemos aqui.
Estou adaptando o que aprendi lá aos nossos peixes e sistemas de pesca. Vamos ver o que vai acontecer.
Abraços
Beto Akamine
Essa foi uma das lições mais importantes que tive do guia. Nas primeiras horas de pescaria levei muitas broncas do guia, que me alertava para o fato de eu trabalhar a isca usando a vara. Eu sempre trabalhei os crankbaits em recolhimento contínuo (nesse caso, vara parada e manivelando a carretilha) ou em "varreduras" ou "toques", para dar um nado mais errático. O problema era nesses últimos tipos de trabalho. Os movimentos erráticos devem ser feitos com a vara na posição de strike, alternando a velocidade da isca com a alternância do recolhimento.
Ok, mas qual a diferença? Duas, principalmente:
- ao trabalhar a isca com a vara, temos um momento crítico quando a vara está no final do movimento de varredura. Se o peixe bate nessa hora, não temos "alavanca" para ferrar o peixe, porque a vara já está na posição "negativa". Se mantemos sempre a vara no ponto de "strike", em qualquer momento que o peixe bater, temos a melhor alavanca possível para ferrar o peixe;
- cansaço - experimente pescar um dia inteiro trabalhando a isca com a vara e outro mantendo a vara parada e trabalhando a isca com maniveladas na carretilha. O desgaste físico é bem menor, consequentemente você vai manter um nível de concentração na pescaria mais elevado até o final dela.
Depois que voltei já reassisti mais de 10 vídeos de pesca de bass e li mais de 200 páginas de artigos em inglês sobre o trabalho das iscas e concluí que eles usam essa técnica (com variações) para quase todo tipo de isca artificial, desde crankbaits e spinnerbaits, até in-line spinners, minhocas plásticas em diversas montagens, rubber jigs, etc. O trabalho da vara só é mais ativo em jerkbaits e iscas de superfície que exigem trabalho de vara (poppers e zaras).
A escola japonesa trabalha mais a vara que a escola americana, mas ainda não de forma tão exagerada como fazemos aqui.
Estou adaptando o que aprendi lá aos nossos peixes e sistemas de pesca. Vamos ver o que vai acontecer.
Abraços
Beto Akamine
Wagner Goffredo escreveu:Em tempo Beto ... ...
Voce disse que o guia citou:
- "Trabalhe como uma crankbait. Use a crank (manivela)" ... ....
Como trabalhar assim ? Apenas recolher a isca com a vara para baixo? ... seria mais ou menos isso ?
"Rezar como se tudo dependesse de Deus e agir como se tudo dependesse de nós"
(São Inácio de Loyola)
Caterva Jurássica - velhos pescadores velhos
(São Inácio de Loyola)
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- Wagner Goffredo
- ANZOL DE OURO
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Tudo bem Beto !!!Beto Akamine escreveu:Grande Wagner, tudo bem?
Essa foi uma das lições mais importantes que tive do guia. Nas primeiras horas de pescaria levei muitas broncas do guia, que me alertava para o fato de eu trabalhar a isca usando a vara. Eu sempre trabalhei os crankbaits em recolhimento contínuo (nesse caso, vara parada e manivelando a carretilha) ou em "varreduras" ou "toques", para dar um nado mais errático. O problema era nesses últimos tipos de trabalho. Os movimentos erráticos devem ser feitos com a vara na posição de strike, alternando a velocidade da isca com a alternância do recolhimento.
Ok, mas qual a diferença? Duas, principalmente:
- ao trabalhar a isca com a vara, temos um momento crítico quando a vara está no final do movimento de varredura. Se o peixe bate nessa hora, não temos "alavanca" para ferrar o peixe, porque a vara já está na posição "negativa". Se mantemos sempre a vara no ponto de "strike", em qualquer momento que o peixe bater, temos a melhor alavanca possível para ferrar o peixe;
- cansaço - experimente pescar um dia inteiro trabalhando a isca com a vara e outro mantendo a vara parada e trabalhando a isca com maniveladas na carretilha. O desgaste físico é bem menor, consequentemente você vai manter um nível de concentração na pescaria mais elevado até o final dela.
Depois que voltei já reassisti mais de 10 vídeos de pesca de bass e li mais de 200 páginas de artigos em inglês sobre o trabalho das iscas e concluí que eles usam essa técnica (com variações) para quase todo tipo de isca artificial, desde crankbaits e spinnerbaits, até in-line spinners, minhocas plásticas em diversas montagens, rubber jigs, etc. O trabalho da vara só é mais ativo em jerkbaits e iscas de superfície que exigem trabalho de vara (poppers e zaras).
A escola japonesa trabalha mais a vara que a escola americana, mas ainda não de forma tão exagerada como fazemos aqui.
Estou adaptando o que aprendi lá aos nossos peixes e sistemas de pesca. Vamos ver o que vai acontecer.
Abraços
Beto Akamine
Wagner Goffredo escreveu:Em tempo Beto ... ...
Voce disse que o guia citou:
- "Trabalhe como uma crankbait. Use a crank (manivela)" ... ....
Como trabalhar assim ? Apenas recolher a isca com a vara para baixo? ... seria mais ou menos isso ?
Puxa, entendi cara ... pois se o peixe bater na isca no tal "Ponto negativo", para ferrarmos ele teriamos que dar um "360"( rodopio ) no barco .. rs...
Além é claro, a médio e longo prazo do desgate fisico que teremos ...
Bem legal ... Gostei ...
Agora, por em prática que é o dificil .. eu tenho cada vicio que ta dificil de consertar ...
Obrigado pela resposta
Abração
"Deus Não subtrai do tempo de vida do homem, as horas que ele passa pescando"
- Mario Gonda
- GARATÉIA DE PRATA
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