Rodrigo O. Galle escreveu:Eduardo Borges escreveu:Rodrigo O. Galle escreveu:Bom dia amigo, eu tive alguns problemas ano passado em minhas baias de reprodução, gostaria que o amigo me descrevesse sucintamente os sintomas da doença, se forma tipo de um algodão doce aoredor das escamas ou se são pintas brancas espalhadas pelo corpo, existem formas de controle da doença,
Fico no Aguardo.
fala amigo
o mais estranho e que em outros tanques nao tem o poblema e
so neste
o sintomas sao
na ponta do rabo e nas nadadeiras ficao meio irugado
e aspero com um monte de micro bolinha
e em algums tem um tipo de feridas pelo corpo com um tipo de bolor por cima
mas o comportamento dele no tamque ta normal
esta comendo muito e atacando normal as iscas artificiais
valeu a ajuda
Boa noite senhores, recomendo os livros do prof. Kubitza, tem uma literatura bem apurada sobre criaçao e manejo dos peixes, o segundo sintoma que o colega descreve ali apesar de eu nao ter visto as fotos imagino ser saprolegnose, eu tive esse sintoma nas minhas matrizes ano passado, peço q o colega dê uma olhada nas imagens do google pra confirmar, essa doença ocorre principalmente por superlotaçao originando stress ou entao quedas bruscas de temperatura da agua, ela forma esse bolor por entre as braquias em casos mais avançados e acaba matando o peixe por sufocamento o primeiro sintoma pode ser ictio, porém o ictio nao se forma somente nas pontas das nadadeiras e sim por todo o corpo. se o colega confirmar a soprolegnose pode usar um produto chamado neguvon. apesar de ser inseticida ele funciona bem contra esse fungo, soh nao lembro a dose por m3 de agua, segund feira estarei de volta ao escritório e passo a dose certinha. espero ter ajudado. Abraço
4.3.2. Mecanismo de desenvolvimento da patogenia
POST (1987) afirma que não há aparecimento de casos primários de
saprolegniose
entre peixes, uma vez que esta patogenia é basicamente oportunista.
A presença de toxinas na ração ou outros alimentos, na água, ou pele, nadadeiras
e brânquias danificadas podem preceder para invasão secundária por Saprolegnia.
Estresse físico como a redução da temperatura da água, alta ou baixa do pH, ou alta
salinidade também podem ser responsáveis pelo aparecimento da doença. A infecção
micótica do peixe depende tanto do estado físico peixe quanto do fungo, cuja combinação
conduz à infecção. Os fungos responsáveis pela saprolegniose são considerados
patógenos secundários, sendo que as lesões se observam depois do manejo dos peixes
e
como continuação de qualquer dano traumático na pele, em condições de
superpopulação, e contaminações associadas a enfermidades viróticas e bacterianas
(KUBITZA & KUBITZA, 1999).
Foi demonstrada que a invasão fúngica em diversos peixes é manifestação óbvia
de traumatismo prévio e que caso as lesões microscópicas fossem macroscópicas,
aumentariam enormemente a infecção fúngica. Quando se tem uma traumatização, os
peixes se tornam muito susceptíveis a uma infecção por diferentes fungos, considerando
que existe uma variação entre as espécies quanto a sua patogenicidade (ROBERTS,
1981).
Os zoósporos de Saprolegnia são encontrados em uma área fértil suscetível para
germinar e assim começar a produzir hifas vegetativas. O micélio cresce para cobrir a
parte feriada ou o lugar da invasão, expandindo-se pelo resto do local, circundando o
local
da invasão inicial. Enzimas digestivas produzidas pelo fungo destróem a pele permitindo
a
morte das células. O primeiro sinal de infecção fúngica é a presença de áreas
despigmentadas na pele do peixe, com multiplicação e crescimento das hifas. As áreas
necrosadas começam a ser recobertas por pequenos “tufos de algodão” ou micélio,
característica marcante da Saprolegnia (KUBITZA & KUBITZA, 1999) como demonstrado
na Figura 9.