Pesca em Santa Catarina. Artigo de opinião.
- Flaviano Valadares
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Pesca em Santa Catarina. Artigo de opinião.
A POLÊMICA E CONTROVERSA PESCA DE SANTA CATARINA
Pergunte a qualquer pescador em Santa Catarina como está a pescaria, a resposta será um termo entre ruim e péssimo. Com algumas variantes entre já esteve melhor e pode melhorar.
Lastimável, é como se define a pesca em Santa Catarina. Um estado que demonstra tamanho altruísmo em diversos setores e assuntos, uma população com invejável desenvolvimento social, econômico e intelectual, mas que se mantém na contramão das praticas e ideias de sustentabilidade e preservação do meio ambiente, principalmente no que tange a pesca, amadora, artesanal e industrial.
Não precisa andar muito para se ver em diversas cidades do estado mangues, o berçário de grande parte da vida marinha, cedendo espaço para o progresso e ganancia da maldita herança açoriana. Vide Avenida Beira Mar Norte e rodovia SC 401 em Florianopolis, a instalação de uma mega marina ou ainda as praças e pavimentações da beira rio em Itajaí, as construções ostensivas de Balneário Camboriú, enfim sem berçário onde a vida marinha poderá se renovar?
Percebi há algum tempo que muito além de hobby, a pesca é uma ciência. Inexata e muitas vezes empírica, sem qualquer postulado quando tratamos do pescador, o anzol e o peixe. Mas inequivocamente exata quando se trata exclusivamente do peixe, uma vez que, não se respeitando medidas, cotas e temporadas de reprodução, tem-se uma sensível e gradativa queda das populações de peixes, tamanhos dos exemplares, variedades de espécies e consequentemente, a diminuição da atividade da pesca, em qualquer modalidade, da amadora a profissional. Por isso, dentre outras razões, a importância de fortalecer órgãos de regulamentação e fiscalização já existentes no intuito de conscientizar a pesca e o pescador.
Em Santa Catarina, baseando-se na cultura e atitude dos pescadores, focada basicamente na quantidade de peixes pescado, quanto mais, melhor. Incapazes de devolver para água os peixes fora de medida e tampouco respeitam os períodos de reprodução. Aliás, é notável a agressividade até mesmo das tradições no estado. Os catarinenses são ávidos por uma espécie de peixe, a tainha, que é pescada aos milhares no inverno. Esta espécie de peixe não é natural da costa catarinense, e justamente ocorre neste período do ano devido ao seu processo migratório de reprodução. O que instiga ainda mais sua pesca, pois a tainha que é mais valorizada ao paladar dos “barriga verde” é justamente a tainha ovada. Com essa fome, a tragédia é presumível. Não existe qualquer tipo de consciência por parte dos pescadores e/ou consumidores. Eles acreditam veementemente que os peixes, principalmente oceânicos, são inesgotáveis. E sem nenhum tipo de educação, fiscalização e punição seguem com seu processo de esgotamento dos recursos pesqueiros pela costa catarinense.
Cena comum por aqui é o pescador e sua tarrafa. Em tempo, corrigindo essa conotação bucólica gerada pelo singular, pescadores e suas tarrafas e redes. Estão em qualquer barra de rio, ponta pedra, trapiches, em cima de pontes, em embarcações e o que é pior, também em manguezais lançando incansavelmente suas tarrafas e estendendo suas redes de pesca e fazendo, o nada seletivo arrasto. Ainda que artesanal, essa pesca merecia um olhar mais apurado dos órgãos regulamentadores e de fiscalização. As tarrafas e redes, mesmo que feitas a mão, geralmente não dão chance ao peixe em qualquer tamanho, de qualquer espécie e em qualquer época. Regulamentar e restringir o uso de tarrafas e redes seria uma saída racional, todavia o mais adequado atualmente seria uma atitude radical como banir o seu uso.
Há hoje muitos países pelo mundo e não distante, alguns estados brasileiros já têm a pesca esportiva como considerável item de sua planilha financeira. Como o caso, do Black Bass no norte dos EUA, dos Dourados na Agentina, da grande diversidade de peixes no Panamá, na Costa Rica, dos Robalos no norte e nordeste do Brasil, do Pantanal mato-grossense, da Amazônia, dos Tucunarés da serra da Mesa, de Três Marias, do Lago do Peixe e inúmeros outros lugares e espécies. Claro que isso veio de empenho, disciplina, conscientização e colaboração entre governo e população para o desenvolvimento do turismo de pesca esportiva atraindo para o setor uma expressiva experiência na preservação e respeito ao meio ambiente além de alta lucratividade não só no setor de turismo como em toda economia. Já que existe para essas operações há uma demanda de passagens aéreas e/ou terrestres, translado terrestre, restaurantes e rede de hotéis, alugueis de barcos e motores, contratação de guias de pesca experientes, rede de lojas e profissionais de fornecimento e manutenção de itens específicos de pesca, casas e bares de lazer, etc.
O que dizer da pesca esportiva em Santa Catarina? Dizer que ela praticamente inexiste, pois qualquer peixe que entre nos anzóis e garateias dos ditos pescadores esportivos de Santa Catarina serão soltos sim, soltos no óleo quente de suas frigideiras. E medida de peixe nesta hora se torna até uma piadinha para eles, que quando interrogados se aquele peixe, fora da medida, não estaria pequeno para o abate, prontamente respondem: se fosse maior não caberia inteiro em sua frigideira. E se é você quem solta o peixe perto deles, logo lhe nomeiam idiota. Justificam seus atos ostentando o seu alto investimento feito no equipamento de pesca. E dessa forma, grandes matrizes, responsáveis pela manutenção populacional daquela determinada espécie considerada esportiva além de uma promissora fonte turística para o estado terminam por virar janta na casa do desleal pescador esportivo catarinense. Pode se dizer que não fosse pela região do rio Palmital, Baia da Babitonga, especialmente Garuva, arrisco afirmar que o turismo de pesca no estado seria nulo.
Frente ao alimento nutritivo e saboroso que é o peixe, não há que se envergonhar em matar um ou outro para se alimentar ou mesmo tomar aquela cerva querida. O que não dá é para fazer essa matança desenfreada que acontece em Santa Catarina. Há quem defenderá os que dependem da pesca para comer. E são estes, tanto os que dependem da pesca para comer quanto os que defendem esta bandeira, que devem ser os primeiro a se conscientizar e difundir ideias e atitudes sustentáveis. Preservar hoje para ter amanhã. Pescador que não deve não teme, pequenas atitudes como pesque e solte podem sim fazer a diferença. Somente permanece o que muda e a mudança começa por você.
Grande abraço e boas fisgadas a todos.
Pergunte a qualquer pescador em Santa Catarina como está a pescaria, a resposta será um termo entre ruim e péssimo. Com algumas variantes entre já esteve melhor e pode melhorar.
Lastimável, é como se define a pesca em Santa Catarina. Um estado que demonstra tamanho altruísmo em diversos setores e assuntos, uma população com invejável desenvolvimento social, econômico e intelectual, mas que se mantém na contramão das praticas e ideias de sustentabilidade e preservação do meio ambiente, principalmente no que tange a pesca, amadora, artesanal e industrial.
Não precisa andar muito para se ver em diversas cidades do estado mangues, o berçário de grande parte da vida marinha, cedendo espaço para o progresso e ganancia da maldita herança açoriana. Vide Avenida Beira Mar Norte e rodovia SC 401 em Florianopolis, a instalação de uma mega marina ou ainda as praças e pavimentações da beira rio em Itajaí, as construções ostensivas de Balneário Camboriú, enfim sem berçário onde a vida marinha poderá se renovar?
Percebi há algum tempo que muito além de hobby, a pesca é uma ciência. Inexata e muitas vezes empírica, sem qualquer postulado quando tratamos do pescador, o anzol e o peixe. Mas inequivocamente exata quando se trata exclusivamente do peixe, uma vez que, não se respeitando medidas, cotas e temporadas de reprodução, tem-se uma sensível e gradativa queda das populações de peixes, tamanhos dos exemplares, variedades de espécies e consequentemente, a diminuição da atividade da pesca, em qualquer modalidade, da amadora a profissional. Por isso, dentre outras razões, a importância de fortalecer órgãos de regulamentação e fiscalização já existentes no intuito de conscientizar a pesca e o pescador.
Em Santa Catarina, baseando-se na cultura e atitude dos pescadores, focada basicamente na quantidade de peixes pescado, quanto mais, melhor. Incapazes de devolver para água os peixes fora de medida e tampouco respeitam os períodos de reprodução. Aliás, é notável a agressividade até mesmo das tradições no estado. Os catarinenses são ávidos por uma espécie de peixe, a tainha, que é pescada aos milhares no inverno. Esta espécie de peixe não é natural da costa catarinense, e justamente ocorre neste período do ano devido ao seu processo migratório de reprodução. O que instiga ainda mais sua pesca, pois a tainha que é mais valorizada ao paladar dos “barriga verde” é justamente a tainha ovada. Com essa fome, a tragédia é presumível. Não existe qualquer tipo de consciência por parte dos pescadores e/ou consumidores. Eles acreditam veementemente que os peixes, principalmente oceânicos, são inesgotáveis. E sem nenhum tipo de educação, fiscalização e punição seguem com seu processo de esgotamento dos recursos pesqueiros pela costa catarinense.
Cena comum por aqui é o pescador e sua tarrafa. Em tempo, corrigindo essa conotação bucólica gerada pelo singular, pescadores e suas tarrafas e redes. Estão em qualquer barra de rio, ponta pedra, trapiches, em cima de pontes, em embarcações e o que é pior, também em manguezais lançando incansavelmente suas tarrafas e estendendo suas redes de pesca e fazendo, o nada seletivo arrasto. Ainda que artesanal, essa pesca merecia um olhar mais apurado dos órgãos regulamentadores e de fiscalização. As tarrafas e redes, mesmo que feitas a mão, geralmente não dão chance ao peixe em qualquer tamanho, de qualquer espécie e em qualquer época. Regulamentar e restringir o uso de tarrafas e redes seria uma saída racional, todavia o mais adequado atualmente seria uma atitude radical como banir o seu uso.
Há hoje muitos países pelo mundo e não distante, alguns estados brasileiros já têm a pesca esportiva como considerável item de sua planilha financeira. Como o caso, do Black Bass no norte dos EUA, dos Dourados na Agentina, da grande diversidade de peixes no Panamá, na Costa Rica, dos Robalos no norte e nordeste do Brasil, do Pantanal mato-grossense, da Amazônia, dos Tucunarés da serra da Mesa, de Três Marias, do Lago do Peixe e inúmeros outros lugares e espécies. Claro que isso veio de empenho, disciplina, conscientização e colaboração entre governo e população para o desenvolvimento do turismo de pesca esportiva atraindo para o setor uma expressiva experiência na preservação e respeito ao meio ambiente além de alta lucratividade não só no setor de turismo como em toda economia. Já que existe para essas operações há uma demanda de passagens aéreas e/ou terrestres, translado terrestre, restaurantes e rede de hotéis, alugueis de barcos e motores, contratação de guias de pesca experientes, rede de lojas e profissionais de fornecimento e manutenção de itens específicos de pesca, casas e bares de lazer, etc.
O que dizer da pesca esportiva em Santa Catarina? Dizer que ela praticamente inexiste, pois qualquer peixe que entre nos anzóis e garateias dos ditos pescadores esportivos de Santa Catarina serão soltos sim, soltos no óleo quente de suas frigideiras. E medida de peixe nesta hora se torna até uma piadinha para eles, que quando interrogados se aquele peixe, fora da medida, não estaria pequeno para o abate, prontamente respondem: se fosse maior não caberia inteiro em sua frigideira. E se é você quem solta o peixe perto deles, logo lhe nomeiam idiota. Justificam seus atos ostentando o seu alto investimento feito no equipamento de pesca. E dessa forma, grandes matrizes, responsáveis pela manutenção populacional daquela determinada espécie considerada esportiva além de uma promissora fonte turística para o estado terminam por virar janta na casa do desleal pescador esportivo catarinense. Pode se dizer que não fosse pela região do rio Palmital, Baia da Babitonga, especialmente Garuva, arrisco afirmar que o turismo de pesca no estado seria nulo.
Frente ao alimento nutritivo e saboroso que é o peixe, não há que se envergonhar em matar um ou outro para se alimentar ou mesmo tomar aquela cerva querida. O que não dá é para fazer essa matança desenfreada que acontece em Santa Catarina. Há quem defenderá os que dependem da pesca para comer. E são estes, tanto os que dependem da pesca para comer quanto os que defendem esta bandeira, que devem ser os primeiro a se conscientizar e difundir ideias e atitudes sustentáveis. Preservar hoje para ter amanhã. Pescador que não deve não teme, pequenas atitudes como pesque e solte podem sim fazer a diferença. Somente permanece o que muda e a mudança começa por você.
Grande abraço e boas fisgadas a todos.
"Um péssimo dia de pesca é infinitamente melhor que um excelente dia de trabalho."
- NELSON MACIEL
- GARATÉIA DE VIBRANIUM
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Eu sempre me pergunto ...
Como um estado que tem um litoral de 530 km, mais de cinco vezes maior que o do Paraná, não tem tradição quase que nenhuma em Pesca Esportiva ?
Ótimo texto ...
Como um estado que tem um litoral de 530 km, mais de cinco vezes maior que o do Paraná, não tem tradição quase que nenhuma em Pesca Esportiva ?
Ótimo texto ...
Nelson Maciel
FÓRUNS CATERVA - UM MARCO NA PESCA ESPORTIVA DO BRASIL !
Seja um pescador mais esportivo. Amasse as farpas dos anzóis e garatéias.
- Carlos Vettorazzi
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Nelson, no final de semana estive pescando no Paranazão e fiquei em uma pousada que apoia fortemente a pesca esportiva.NELSON MACIEL escreveu:Eu sempre me pergunto ...
Como um estado que tem um litoral de 530 km, mais de cinco vezes maior que o do Paraná, não tem tradição quase que nenhuma em Pesca Esportiva ?
Ótimo texto ...
Fiz amizade com uma família maravilhosa de curitibanos que por lá também pescava que comungava dos nossos ideais da pesca esportiva, principalmente o pesque-e-solte.
Havia também uma família de Santa Catarina. Eram os únicos que lá estavam que faziam questão de levar peixe para casa.
Claro que estou me baseando em apenas um caso isolado Nelson, mas esse fato talvez responda em parte a sua pergunta...
Por favor amigos catarinenses, não estou generalizando, até porque nós paulistas não somos, de forma alguma, exemplo de "santos" na pesca esportiva.
E ao Flaviano, parabéns pelo excelente texto!
Abraço!
- Vitor Isaia
- GARATÉIA DE PRATA
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Ótimo texto!
Realmente é verdade, infelizmente!
Realmente é verdade, infelizmente!
http://www.devocionaisdiarios.com
"Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, Jesus Cristo,
para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." (João 3:16)
"Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, Jesus Cristo,
para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." (João 3:16)
- Dair Helaehil
- GARATÉIA DE OURO
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- Williams Franklin Schnaid
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Re: Pesca em Santa Catarina. Artigo de opinião.
Em Lages SC, onde moro, a pesca predatória impera. A quantidade de redes no rio Caveiras é absurda. Quando pescadores predatórios te observam soltando o peixe ficam indignados. Embora a pesca predatória seja muito forte, tentamos sempre demonstrar as vantagens da pesca esportiva, da preservação e cuidados com o meio ambiente. Não é uma tarefa fácil e por vezes se sofre ameaças por alguns "pescadores" que ficam escondidos no meio da mata cuidando de suas redes. Mas é incrível como, memo assim, há tanta vida nesse rio que continua nos proporcionando belas capturas!
- Douglas Viapiana
- GARATÉIA DE BRONZE
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Re: Pesca em Santa Catarina. Artigo de opinião.
Infelizmente a pura verdade....
O pessoal aqui chama de safra da tainha kkkkk, sempre aprendi com meu avô que para se ter uma boa safra é preciso, trabalhar a terra, plantar, cuidar e colher...
Quando ouvi pela primeira vez essa expressão pensei que criavam as tainhas em tanques kkkkk.... ridículo!
O pessoal aqui chama de safra da tainha kkkkk, sempre aprendi com meu avô que para se ter uma boa safra é preciso, trabalhar a terra, plantar, cuidar e colher...
Quando ouvi pela primeira vez essa expressão pensei que criavam as tainhas em tanques kkkkk.... ridículo!
"A Amazônia é unica! Um mundo de água onde tudo pode acontecer, é a natureza imprevisível e isto que a torna tão fascinante"
Douglas Viapiana
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- Rafael Lemos Tiberio
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Re: Pesca em Santa Catarina. Artigo de opinião.
Boa tarde Williams, acabei de me mudar para Lages/SC. E ainda não conheço locais para dar uma pinchada, mas estou doido pra pescar por aqui e fortalecer a pesca esportiva. Caso possa me ajudar indicando alguns pontos de pesca eu agradeceria muito.Williams Franklin Schnaid escreveu:Em Lages SC, onde moro, a pesca predatória impera. A quantidade de redes no rio Caveiras é absurda. Quando pescadores predatórios te observam soltando o peixe ficam indignados. Embora a pesca predatória seja muito forte, tentamos sempre demonstrar as vantagens da pesca esportiva, da preservação e cuidados com o meio ambiente. Não é uma tarefa fácil e por vezes se sofre ameaças por alguns "pescadores" que ficam escondidos no meio da mata cuidando de suas redes. Mas é incrível como, memo assim, há tanta vida nesse rio que continua nos proporcionando belas capturas!
Acredito que a melhor forma de ir contra a pesca predatória é através do incentivo à pesca esportiva. Mas pelo pouco tempo que estou aqui (Lages) percebi que nem os pesque-pagues oferecem esse tipo de lazer, talvez por falta de demanda, talvez por desconhecimento. O papel de conscientizar e trazer a pesca esportiva à tona é nossa, dos amantes dessa prática.
abraço
- Dair Helaehil
- GARATÉIA DE OURO
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Re: Pesca em Santa Catarina. Artigo de opinião.
Tópico muito bem desenterrado.
Uma sugestão; unam os pescadores realmente esportivos. Apareçam. Sem desanimar, pois a mudança é muito lenta.
Ou vocês acham que foi da noite pro dia que se proibiu abate em algumas regiões?
Mesmo com a proibição, tem os abusados.
Aproximem-se da Ambiental , do Ibama , etc...
Autuação sem dó nem piedade promoverá, pela dor (no bolso) , a conscientização.
Uma sugestão; unam os pescadores realmente esportivos. Apareçam. Sem desanimar, pois a mudança é muito lenta.
Ou vocês acham que foi da noite pro dia que se proibiu abate em algumas regiões?
Mesmo com a proibição, tem os abusados.
Aproximem-se da Ambiental , do Ibama , etc...
Autuação sem dó nem piedade promoverá, pela dor (no bolso) , a conscientização.
Vivendo e aprendendo...
- Williams Franklin Schnaid
- NOVATO
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Re: Pesca em Santa Catarina. Artigo de opinião.
Boa tarde Rafael Lemos TiberioRafael Lemos Tiberio escreveu:Boa tarde Williams, acabei de me mudar para Lages/SC. E ainda não conheço locais para dar uma pinchada, mas estou doido pra pescar por aqui e fortalecer a pesca esportiva. Caso possa me ajudar indicando alguns pontos de pesca eu agradeceria muito.Williams Franklin Schnaid escreveu:Em Lages SC, onde moro, a pesca predatória impera. A quantidade de redes no rio Caveiras é absurda. Quando pescadores predatórios te observam soltando o peixe ficam indignados. Embora a pesca predatória seja muito forte, tentamos sempre demonstrar as vantagens da pesca esportiva, da preservação e cuidados com o meio ambiente. Não é uma tarefa fácil e por vezes se sofre ameaças por alguns "pescadores" que ficam escondidos no meio da mata cuidando de suas redes. Mas é incrível como, memo assim, há tanta vida nesse rio que continua nos proporcionando belas capturas!
Acredito que a melhor forma de ir contra a pesca predatória é através do incentivo à pesca esportiva. Mas pelo pouco tempo que estou aqui (Lages) percebi que nem os pesque-pagues oferecem esse tipo de lazer, talvez por falta de demanda, talvez por desconhecimento. O papel de conscientizar e trazer a pesca esportiva à tona é nossa, dos amantes dessa prática.
abraço
Em se tratando da pesca de Black Bass em Lages realmente só ouvi falar. Pesco por vezes em açudes e lagos particulares (acesso restrito). Apesar dos relatos de Black Bass no Rio Caveiras ainda não consegui nenhuma captura, além das trairas, joanas, tajabecos, mandis, jundias, carás e lambaris. Preciso sair de Lages para pesca esportiva de Bass. Santa Terezinha do Salto e Rio do Sul (já estão agendando pescarias esportivas de Bass a um preço acessível - BAC Sul São Cristóvão do Sul, Vacaria e São José dos Ausentes. Os pesqueiros de Lages desconheço a pesca esportiva, principalmente de Black Bass.
- Renato Barreto
- GARATÉIA DE PRATA
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Re: Pesca em Santa Catarina. Artigo de opinião.
Ainda não tinha visto esse tópico...muito bem escrito...mas esse comportamento predatório dos pescadores não é privilégio somente de SC...isso infelizmente é a nível de Brasil...a falta de educação ambiental é crônica em todo nosso país.
"Lembre-se, conhecimento é e sempre será a chave para pescarias bem sucedidas" - Buck Perry.
- Edinho Pivova
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Re: Pesca em Santa Catarina. Artigo de opinião.
Perfeito texto, Flaviano!
Essa realmente é a realidade, o que mais vejo é pessoal se gabando com a quantidade de peixes estirados em trapiches e calçadas...aliás é difícil ver fotos de peixe vivo. Lá a "medida" do pescador é graduada em relação ao número de abates. Já ouvi diversas vezes gente me criticando até por fotografar o peixe... dizem que é perda de tempo ,que vou perder o cardume e ficam ainda mais chocados com as solturas. Outros tantos se vangloriam por soltar os pequenos mas tudo o que for de medida vai pro freezer, já abarrotado. Realmente o praticante do pesque e solte é tido como trouxa..: " Que adianta soltar aqui pro cara matar na rede ali?" Aliás o termo "matar" é usual. Ninguém pergunta se você pegou algum e sim quantos você matou. Meus vizinhos já chegaram ao cumulo de "revistar" meu barco por acharem que eu estava escondendo os peixes para não ter que dar algum a eles! É mole?
Sei que essa não é realidade exclusiva de SC mas por ser o local que mais frequento é o que posso opinar. Mas também já existe melhora na consciência dos mais jovens, conheço uma piazada da região que frequento (Norte de SC) que já é bem consciente e critica em relação à pesca praticada na região. Eu não sou nenhum radical em relação ao pesque solte, adoro preparar e degustar um peixe fresco que eu mesmo capturei mas sempre em quantidade suficiente para a refeição e nunca de exemplares fora de medidas ou de grandes matrizes.
Desculpem se de algum modo ofendi alguém.
Grande abraço,
Edinho.
Essa realmente é a realidade, o que mais vejo é pessoal se gabando com a quantidade de peixes estirados em trapiches e calçadas...aliás é difícil ver fotos de peixe vivo. Lá a "medida" do pescador é graduada em relação ao número de abates. Já ouvi diversas vezes gente me criticando até por fotografar o peixe... dizem que é perda de tempo ,que vou perder o cardume e ficam ainda mais chocados com as solturas. Outros tantos se vangloriam por soltar os pequenos mas tudo o que for de medida vai pro freezer, já abarrotado. Realmente o praticante do pesque e solte é tido como trouxa..: " Que adianta soltar aqui pro cara matar na rede ali?" Aliás o termo "matar" é usual. Ninguém pergunta se você pegou algum e sim quantos você matou. Meus vizinhos já chegaram ao cumulo de "revistar" meu barco por acharem que eu estava escondendo os peixes para não ter que dar algum a eles! É mole?
Sei que essa não é realidade exclusiva de SC mas por ser o local que mais frequento é o que posso opinar. Mas também já existe melhora na consciência dos mais jovens, conheço uma piazada da região que frequento (Norte de SC) que já é bem consciente e critica em relação à pesca praticada na região. Eu não sou nenhum radical em relação ao pesque solte, adoro preparar e degustar um peixe fresco que eu mesmo capturei mas sempre em quantidade suficiente para a refeição e nunca de exemplares fora de medidas ou de grandes matrizes.
Desculpem se de algum modo ofendi alguém.
Grande abraço,
Edinho.
- Rafael Lemos Tiberio
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Re: Pesca em Santa Catarina. Artigo de opinião.
Williams Franklin Schnaid escreveu:Boa tarde Rafael Lemos TiberioRafael Lemos Tiberio escreveu:Boa tarde Williams, acabei de me mudar para Lages/SC. E ainda não conheço locais para dar uma pinchada, mas estou doido pra pescar por aqui e fortalecer a pesca esportiva. Caso possa me ajudar indicando alguns pontos de pesca eu agradeceria muito.Williams Franklin Schnaid escreveu:Em Lages SC, onde moro, a pesca predatória impera. A quantidade de redes no rio Caveiras é absurda. Quando pescadores predatórios te observam soltando o peixe ficam indignados. Embora a pesca predatória seja muito forte, tentamos sempre demonstrar as vantagens da pesca esportiva, da preservação e cuidados com o meio ambiente. Não é uma tarefa fácil e por vezes se sofre ameaças por alguns "pescadores" que ficam escondidos no meio da mata cuidando de suas redes. Mas é incrível como, memo assim, há tanta vida nesse rio que continua nos proporcionando belas capturas!
Acredito que a melhor forma de ir contra a pesca predatória é através do incentivo à pesca esportiva. Mas pelo pouco tempo que estou aqui (Lages) percebi que nem os pesque-pagues oferecem esse tipo de lazer, talvez por falta de demanda, talvez por desconhecimento. O papel de conscientizar e trazer a pesca esportiva à tona é nossa, dos amantes dessa prática.
abraço
Em se tratando da pesca de Black Bass em Lages realmente só ouvi falar. Pesco por vezes em açudes e lagos particulares (acesso restrito). Apesar dos relatos de Black Bass no Rio Caveiras ainda não consegui nenhuma captura, além das trairas, joanas, tajabecos, mandis, jundias, carás e lambaris. Preciso sair de Lages para pesca esportiva de Bass. Santa Terezinha do Salto e Rio do Sul (já estão agendando pescarias esportivas de Bass a um preço acessível - BAC Sul São Cristóvão do Sul, Vacaria e São José dos Ausentes. Os pesqueiros de Lages desconheço a pesca esportiva, principalmente de Black Bass.
Valeu pelo respaldo Williams!
Eu adoro pescaria de traira tb, acho que vou arriscar ir no barranco do Rio Caveira. Quanto à pesca de Bass, consegui contato no Sítio dos Lagos, parece que a partir de novembro vai abrir lá. Quanto aos outro lugares ainda não achei nada, mas vou continuar pesquisando.
Valeu, um abraço!
- Williams Franklin Schnaid
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Re: Pesca em Santa Catarina. Artigo de opinião.
Sítio dos Lagos já fui. De Lages até lá (ida e volta) são 4 pedágios (R$20,00 total) e a diária de pesca era R$65,00. Tem vários açudes e a pescaria foi produtiva. O pessoal não divulga muito os pontos de pesca, mesmo aos pescadores esportivos, por receio de acontecer a pesca predatória e/ou o lugar ficar muito batido. Pescar de barranco no Rio Caveiras é bom se você usar transporte marítimo, caiaque, canoa, barco e tentar um lugar mais longe de onde o pessoal tem acesso fácil a pé, pois esses lugares são muito batidos. Contudo, sempre umas boas bocudas sempre são capturadas. O acesso a pé pela ponte próximo a JBS, BR 116 é muito fácil, e se for o caso tem um pessoal ali que aluga canoas. Abraço e boas pescarias!
- Juliano Granzotto
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Re: Pesca em Santa Catarina. Artigo de opinião.
São 2 pedágiosWilliams Franklin Schnaid escreveu:Sítio dos Lagos já fui. De Lages até lá (ida e volta) são 4 pedágios (R$20,00 total) e a diária de pesca era R$65,00. Tem vários açudes e a pescaria foi produtiva. O pessoal não divulga muito os pontos de pesca, mesmo aos pescadores esportivos, por receio de acontecer a pesca predatória e/ou o lugar ficar muito batido. Pescar de barranco no Rio Caveiras é bom se você usar transporte marítimo, caiaque, canoa, barco e tentar um lugar mais longe de onde o pessoal tem acesso fácil a pé, pois esses lugares são muito batidos. Contudo, sempre umas boas bocudas sempre são capturadas. O acesso a pé pela ponte próximo a JBS, BR 116 é muito fácil, e se for o caso tem um pessoal ali que aluga canoas. Abraço e boas pescarias!
- Williams Franklin Schnaid
- NOVATO
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Re: Pesca em Santa Catarina. Artigo de opinião.
Realmente são 2 pgtos de pedágios! Muito bem lembrado pelo amigo Juliano Granzotto!
- Gilson Braga
- GARATÉIA DE PRATA
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Re: Pesca em Santa Catarina. Artigo de opinião.
Ótimo texto pescador, triste realidade.Flaviano Valadares escreveu:A POLÊMICA E CONTROVERSA PESCA DE SANTA CATARINA
Pergunte a qualquer pescador em Santa Catarina como está a pescaria, a resposta será um termo entre ruim e péssimo. Com algumas variantes entre já esteve melhor e pode melhorar.
Lastimável, é como se define a pesca em Santa Catarina. Um estado que demonstra tamanho altruísmo em diversos setores e assuntos, uma população com invejável desenvolvimento social, econômico e intelectual, mas que se mantém na contramão das praticas e ideias de sustentabilidade e preservação do meio ambiente, principalmente no que tange a pesca, amadora, artesanal e industrial.
Não precisa andar muito para se ver em diversas cidades do estado mangues, o berçário de grande parte da vida marinha, cedendo espaço para o progresso e ganancia da maldita herança açoriana. Vide Avenida Beira Mar Norte e rodovia SC 401 em Florianopolis, a instalação de uma mega marina ou ainda as praças e pavimentações da beira rio em Itajaí, as construções ostensivas de Balneário Camboriú, enfim sem berçário onde a vida marinha poderá se renovar?
Percebi há algum tempo que muito além de hobby, a pesca é uma ciência. Inexata e muitas vezes empírica, sem qualquer postulado quando tratamos do pescador, o anzol e o peixe. Mas inequivocamente exata quando se trata exclusivamente do peixe, uma vez que, não se respeitando medidas, cotas e temporadas de reprodução, tem-se uma sensível e gradativa queda das populações de peixes, tamanhos dos exemplares, variedades de espécies e consequentemente, a diminuição da atividade da pesca, em qualquer modalidade, da amadora a profissional. Por isso, dentre outras razões, a importância de fortalecer órgãos de regulamentação e fiscalização já existentes no intuito de conscientizar a pesca e o pescador.
Em Santa Catarina, baseando-se na cultura e atitude dos pescadores, focada basicamente na quantidade de peixes pescado, quanto mais, melhor. Incapazes de devolver para água os peixes fora de medida e tampouco respeitam os períodos de reprodução. Aliás, é notável a agressividade até mesmo das tradições no estado. Os catarinenses são ávidos por uma espécie de peixe, a tainha, que é pescada aos milhares no inverno. Esta espécie de peixe não é natural da costa catarinense, e justamente ocorre neste período do ano devido ao seu processo migratório de reprodução. O que instiga ainda mais sua pesca, pois a tainha que é mais valorizada ao paladar dos “barriga verde” é justamente a tainha ovada. Com essa fome, a tragédia é presumível. Não existe qualquer tipo de consciência por parte dos pescadores e/ou consumidores. Eles acreditam veementemente que os peixes, principalmente oceânicos, são inesgotáveis. E sem nenhum tipo de educação, fiscalização e punição seguem com seu processo de esgotamento dos recursos pesqueiros pela costa catarinense.
Cena comum por aqui é o pescador e sua tarrafa. Em tempo, corrigindo essa conotação bucólica gerada pelo singular, pescadores e suas tarrafas e redes. Estão em qualquer barra de rio, ponta pedra, trapiches, em cima de pontes, em embarcações e o que é pior, também em manguezais lançando incansavelmente suas tarrafas e estendendo suas redes de pesca e fazendo, o nada seletivo arrasto. Ainda que artesanal, essa pesca merecia um olhar mais apurado dos órgãos regulamentadores e de fiscalização. As tarrafas e redes, mesmo que feitas a mão, geralmente não dão chance ao peixe em qualquer tamanho, de qualquer espécie e em qualquer época. Regulamentar e restringir o uso de tarrafas e redes seria uma saída racional, todavia o mais adequado atualmente seria uma atitude radical como banir o seu uso.
Há hoje muitos países pelo mundo e não distante, alguns estados brasileiros já têm a pesca esportiva como considerável item de sua planilha financeira. Como o caso, do Black Bass no norte dos EUA, dos Dourados na Agentina, da grande diversidade de peixes no Panamá, na Costa Rica, dos Robalos no norte e nordeste do Brasil, do Pantanal mato-grossense, da Amazônia, dos Tucunarés da serra da Mesa, de Três Marias, do Lago do Peixe e inúmeros outros lugares e espécies. Claro que isso veio de empenho, disciplina, conscientização e colaboração entre governo e população para o desenvolvimento do turismo de pesca esportiva atraindo para o setor uma expressiva experiência na preservação e respeito ao meio ambiente além de alta lucratividade não só no setor de turismo como em toda economia. Já que existe para essas operações há uma demanda de passagens aéreas e/ou terrestres, translado terrestre, restaurantes e rede de hotéis, alugueis de barcos e motores, contratação de guias de pesca experientes, rede de lojas e profissionais de fornecimento e manutenção de itens específicos de pesca, casas e bares de lazer, etc.
O que dizer da pesca esportiva em Santa Catarina? Dizer que ela praticamente inexiste, pois qualquer peixe que entre nos anzóis e garateias dos ditos pescadores esportivos de Santa Catarina serão soltos sim, soltos no óleo quente de suas frigideiras. E medida de peixe nesta hora se torna até uma piadinha para eles, que quando interrogados se aquele peixe, fora da medida, não estaria pequeno para o abate, prontamente respondem: se fosse maior não caberia inteiro em sua frigideira. E se é você quem solta o peixe perto deles, logo lhe nomeiam idiota. Justificam seus atos ostentando o seu alto investimento feito no equipamento de pesca. E dessa forma, grandes matrizes, responsáveis pela manutenção populacional daquela determinada espécie considerada esportiva além de uma promissora fonte turística para o estado terminam por virar janta na casa do desleal pescador esportivo catarinense. Pode se dizer que não fosse pela região do rio Palmital, Baia da Babitonga, especialmente Garuva, arrisco afirmar que o turismo de pesca no estado seria nulo.
Frente ao alimento nutritivo e saboroso que é o peixe, não há que se envergonhar em matar um ou outro para se alimentar ou mesmo tomar aquela cerva querida. O que não dá é para fazer essa matança desenfreada que acontece em Santa Catarina. Há quem defenderá os que dependem da pesca para comer. E são estes, tanto os que dependem da pesca para comer quanto os que defendem esta bandeira, que devem ser os primeiro a se conscientizar e difundir ideias e atitudes sustentáveis. Preservar hoje para ter amanhã. Pescador que não deve não teme, pequenas atitudes como pesque e solte podem sim fazer a diferença. Somente permanece o que muda e a mudança começa por você.
Grande abraço e boas fisgadas a todos.
- Frank de Pieri
- ANZOL DE ALUMÍNIO
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Re: Pesca em Santa Catarina. Artigo de opinião.
Realmente tenho que concordar com vc Flaviano,
Na hora que vc vai soltar um peixe o pessoal te chama de louco, mais será que é só aqui em SC?
Enquanto a pesca artesanal da tainha, não se pode negar que é uma tradição do estado, vai ser dificil
o pessoal mais velho se conscientizar que o peixe ta de passagem para desova e parar de pescar.
Triste realidade.... ...
Na hora que vc vai soltar um peixe o pessoal te chama de louco, mais será que é só aqui em SC?
Enquanto a pesca artesanal da tainha, não se pode negar que é uma tradição do estado, vai ser dificil
o pessoal mais velho se conscientizar que o peixe ta de passagem para desova e parar de pescar.
Triste realidade.... ...
Trabalho porque preciso, Pesco porque gosto!
- Gilson Braga
- GARATÉIA DE PRATA
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- Registrado em: Qua Set 15, 2010 7:41 am
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Re: Pesca em Santa Catarina. Artigo de opinião.
Frank, não é só em SC que acontece, aqui em Maceió é do mesmo jeito e talvez seja ainda pior, por exemplo tem pescador aqui com curso de Biologia e dando aula em escolas particulares e postando fotos de verdadeiras chacinas e pior vendendo o pescado sem necessidade tendo em vista a situação finaceria do camarada.Frank de Pieri escreveu:Realmente tenho que concordar com vc Flaviano,
Na hora que vc vai soltar um peixe o pessoal te chama de louco, mais será que é só aqui em SC?
Enquanto a pesca artesanal da tainha, não se pode negar que é uma tradição do estado, vai ser dificil
o pessoal mais velho se conscientizar que o peixe ta de passagem para desova e parar de pescar.
Triste realidade.... ...
- Marcio Beffa
- GARATÉIA DE BRONZE
- Mensagens: 1458
- Registrado em: Qui Dez 20, 2007 11:56 am
- Cidade:
Re: Pesca em Santa Catarina. Artigo de opinião.
Creio que não é só em SC, pois em todos os lugares que vou vejo que falta a preservação, falta de matas ciliares, fiscalização, redes, matança de peixes, plantações até na beira de rios, beira não quase dentro do rio, nas nascentes então não se respeita nada, infelizmente isso vem acontecendo em todos os lugares!!
- Steffano Studzinski
- CALOURO
- Mensagens: 23
- Registrado em: Qui Fev 26, 2009 3:43 pm
- Cidade:
Re: Pesca em Santa Catarina. Artigo de opinião.
Algum lageano do fórum poderia me indicar algum lugar pra pescar no rio Pelotas? Que espécies entram? Vale a pena procurar dourados no Rio Pelotas ou ficaram na lenda?
Se voce tem sempre que provar às pessoas quem voce é, voce nao é. (Margareth Tatcher).
-
- CALOURO
- Mensagens: 14
- Registrado em: Ter Mai 07, 2019 8:19 am
- Apelido: Vicente
- Cidade: Timbó
- Estado: SC
Re: Pesca em Santa Catarina. Artigo de opinião.
Olá a todos, recentemente tem um projeto na cidade de Rio dos Cedros em SC, que um vereador propôs na câmara de repovoar algumas espécies de peixes na região da barragem de Rio Bonito em Palmeiras/Alto Cedros.
Muitos anos atrás era uma região que tinha muito peixe grande, mas devido a pesca com rede foi se acabando.
O lugar é lindo.
Também possui algumas pousadas pra família.
Pra quem gosta de bike tem o circuito vale europeu, passando pelas cidades do médio vale, com paisagens incríveis.
Segue a localização pra compartilhar com os amigos.
Barragem de Rio Bonito:
https://goo.gl/maps/VJQSQcKS1GpNUYry6
Pousadas:
https://goo.gl/maps/xNDjFJ8xPxyHsYqo9
https://goo.gl/maps/CFoi8gfEnZBv6GmH7
https://goo.gl/maps/vn6rxTNJNNA6nTgx9
https://goo.gl/maps/fLxjZEgn5QDt4v4y6
Circuito vale europeu:
http://cicloturismo.circuitovaleeuropeu.com.br/
Muitos anos atrás era uma região que tinha muito peixe grande, mas devido a pesca com rede foi se acabando.
O lugar é lindo.
Também possui algumas pousadas pra família.
Pra quem gosta de bike tem o circuito vale europeu, passando pelas cidades do médio vale, com paisagens incríveis.
Segue a localização pra compartilhar com os amigos.
Barragem de Rio Bonito:
https://goo.gl/maps/VJQSQcKS1GpNUYry6
Pousadas:
https://goo.gl/maps/xNDjFJ8xPxyHsYqo9
https://goo.gl/maps/CFoi8gfEnZBv6GmH7
https://goo.gl/maps/vn6rxTNJNNA6nTgx9
https://goo.gl/maps/fLxjZEgn5QDt4v4y6
Circuito vale europeu:
http://cicloturismo.circuitovaleeuropeu.com.br/
Abraços!
Anderson Vicente
Anderson Vicente