Olá Amigos pescadores,
De tempos em tempos, aparece uma isca nova, diferente de todas as outras que inundam o mercado de iscas.
São iscas revolucionárias dentro das suas categorias, e que apesar de largamente copiadas, permanecem sempre na elite das melhores.
Assim foi com as Flat Pepper, Rapala Shad Rap, Bomber 13, Cultiva, Morinho, Lampejinho, Bonnie, Maria The First, Polaquinha, Fusion e outras mais.
O que elas tem de diferente ?
=== A P R E S E N T A Ç Ã O ===
São iscas, cujo projeto focou nos detalhes, e resultou em uma apresentação muito real para o predador..
Detalhes estes que muitas vezes ficam ocultos, por serem internos.
Eu e um amigo, tínhamos o costume de bater chapas de raio X das iscas, para conhecer o seu interior.
E aprendemos muito fazendo isto.
Só paramos porque usávamos um aparelho de raio x de dentista, cuja dona, que era esposa do meu amigo descobriu e tocou a gente do consultório.
Nem mesmo nossos melhores argumentos de que ela estaria contribuindo para o desenvolvimento do esporte, serviram para convencê-la.
Então ali, acabou nossa breve carreira de “ futuros projetistas de iscas”.
Mas voltando ás iscas, um dos projetos internos mais interessantes é o da Polaquinha.
Nesta isca o deslocamento interno do peso, dá-se de forma transversal inclinada, de tal modo que enquanto a barbela provoca um rebolado lateral, o peso interno altera este rebolado no sentido axial.
Quem já viu uma polaquinha nadando, sabe do que eu estou falando.
Pena que são muito pequenas para os robalos.
Mas vamos então falar de uma nova isca.
A Beakster 70 da Strike Pro.
Confesso que esta isca ficou um bom tempo parada na minha caixa.
E ali ficaria por mais outro período, não fosse por um amigo meu.
Acontece, que este amigo, é um pescador iniciante na pesca esportiva.
E como todo iniciante, foi a uma loja de materiais de pesca, e comprou umas iscas digamos “bonitinhas”.
Sabe aquela estória de que as isca pega primeiro o pescador e depois o peixe ?
Então, para encurtar a história, lá estava o meu amigo na popa, pinchando e pegando, pinchando e pegando, tanto que me chamou a atenção.
Porque, com todo respeito, esse meu amigo é beeeeem iniciante.
- Peguei um Marcão.
-Beleza (...sorte de principiante)
- Mais um Marcão
- Tá matando a pau hoje, hein ? (... ....deu sorte)
- Opa, mais um cara.
- Caramba, deixa eu ver esta isca (... ... pode ser obra da isca)
- Mas, que isca é esta ? Nunca vi !
- Comprei lá no ... ......
- Ah, sei, é meio esquisita né ?
- Pois é, também achei, mas que pega, pega.
- Eu tenho uma desta na minha caixa, mas nunca botei fé !
Dali para frente, comecei a pinchar a tal, mas sem muito sucesso.
Até que descobri que ela tem a batida certa, e também o momento certo .
A batida é de chamadinha, dando toquinhos seguidos de uma pequena parada.
O ataque vem sempre na parada, e é fulminante.
E a hora certa é no fim do reponto da cheia, com a maré já quase parando.
Ou nos remansos. Esta isca não serve para aguas rápidas.
O seu projeto é claramente para chamadinha, e também não creio que sirva para outro peixe, que não seja o robalo.
Ela não possui pesos livres como a maioria.
Se pesos são fixos nas laterais.
Sua barbela diferente, mais os pesos fixos, proporcionam uma apresentação altamente sedutora para o robalo.
O mais bonito, é ver os estouros que ela provoca.
Esta isca faz o sangue do robalo ferver. Rsrs
Vale a pena te-la na caixa.
) eu testo a bichinha nos prateadinhos paulistas. Assim que testar te dou um feedback da isca. 
