RORAIMA - TERRA DOS TUCUNAS GIGANTES
- Otavio Vieira
- GARATÉIA DE PRATA
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- Cidade: Belo Horizonte
- Estado: MG
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RORAIMA - TERRA DOS TUCUNAS GIGANTES
Terra dos Tucunas Gigantes
No início do ano de 2009 fui convidado por Henrique Carvalho a participar de uma expedição ao Rio Água Boa em Roraima juntamente com mais quatro pescadores: Alexandre Pereira, Alessandro Valença, Marcelo Galery e Victor Galery, formamos então uma equipe de seis pescadores loucos para sentir a emoção e a adrenalina de termos os gigantes da Amazônia em nossas linhas.
Henrique organizador do grupo era quem matinha contato direto com Kalunga dono e comandante da embarcação na qual partiríamos em nossa grande aventura, o TABA.
Sr. Kalunga
Para maiores informações sobre esta excelente equipe:
http://caterva.com.br/forum/viewtopic.php?t=42577
No decorrer do ano nos reunimos várias vezes com o intuito de planejarmos tudo e tornar esta aventura mais perfeita possível. Preparamos linhas, varas, carretilhas, iscas , etc.
Fomos informados que o Rio Branco e o Rio Água Boa estavam com suas águas bem baixas e que a navegação até o ponto de pesca seria muito complicada daí a preocupação tomou conta do grupo, mas nada que nos tirasse a coragem e ansiedade de darmos início a viagem.
Finalmente a partida, saímos de BH no dia 26 de novembro às 7h30min com destino a cidade de Boa Vista onde fomos recepcionados por Kalunga, seguimos de van até a cidade de Caracará onde o TABA estava ancorado com toda a tripulação a bordo prontos para descer o rio.
Porém ao chegarmos ao barco já no final do dia nosso amigo Vitor Galery percebeu que faltava uma de suas malas, justamente a tralha de pesca havia ficado no aeroporto de Boa Vista. O homem ficou louco, pois tudo que tinha preparado no decorrer do ano estava naquela bolsa, então não restou dúvida, ele e Kalunga se encherão de disposição e voltaram até Boa Vista na tentativa de localizar bolsa no aeroporto.
Após vários desencontros no aeroporto finalmente localizaram a mala e eles retornaram já ao cair da noite, como a navegação nas águas baixas do rio Branco não seria nada fácil ficou decidido que passaríamos a noite ancorados e partiríamos ao amanhecer.
Todos reunidos na embarcação a alegria tomou conta do ambiente, afinal nossa aventura finalmente teria início. O Comandante repassou a todos a estratégia de nossa pescaria. Seriam seis dias de pesca e o primeiro local seria as margens do Rio Branco no lago conhecido como Fonseca onde os barcos já nos aguardavam dentro do lago.
Eram 05h00min da manhã quando acordei com o ronco do motor do TABA. Era minha primeira pescaria em um Barco Hotel e fiquei impressionado com as belezas naturais do Rio Branco, muito animais, aves e uma fauna exuberante. Viajamos por mais dez horas, navegação muito difícil. Tenho que ressaltar a habilidade de toda a equipe do Kalunga navegar naquelas águas era uma tarefa extremamente difícil e somente para pessoas com a experiência deles.
Angelo o mestre da cozinha...
Chegamos ao ponto do Rio Branco que dava acesso ao Lago do Fonseca onde o barco de apoio do Comandante Miranda já estava ancorado com tudo que era necessário para essa nossa empreitada de seis dias nas águas de Roraima.
Preparamos tudo, pois ainda dava para jogar nossas iscas na água. Tivemos que andar por cerca de 15 minutos dento da mata fechada até chegar ao lago. Tudo que sonhamos durante todo ano acabava de se concretizar: chegamos ao local de pesca. Os piloteiros já deixaram tudo pronto e sem perder tempo entramos nos barcos e começamos nossa pescaria.
Dividimos em três duplas, eu (Otávio Vieira) e o parceiro Henrique Carvalho, no outro barco Alexandre Pereira e Alessandro Valença e no último barco Vitor Galery e Marcelo Galery.
Olha a alegria da turma... rolou até aviãozinho dentro dos botes!!!
A pose do Vitão
Com alguma experiência em represa comecei procurando locais possíveis de ter algum bocudo escondido para arremessar minha João Pepino. Naquele momento já estava com a adrenalina a mil o maior tucunaré que capturei foi um tucunaré azul em Serra da Mesa e o exemplar não passou de 4 kg. Fiz alguns arremessos e quando vi um tronco caído dentro do lago não tive dúvida: arremesso preciso e um grande estouro na superfície o gigante sem piedade agarrou minha isca e começou a tomar linha.
Naquele momento lembrei-me de vários relatos que vi ao longo do tempo "tucunaré Açu da três tomadas de linhas e depois se entrega" só que este não parava de tomar linha e o nosso piloteiro Zé disse: "não segura o bruto, deixa ir para o pau" fiz exatamente o que me pediu o tucunaré não parava de puxar passava por vários paus, nesse momento o piloteiro tirou a camisa e mergulho nas águas do lago, ficou sumindo por alguns segundo e logo apareceu dizendo: "o tucunaré passou por vários paus, mas vamos conseguir tira-lo do enrosco" mergulha daqui mergulha dali e logo minha linha estava livre e minha briga foi limpa com o gigante Açú, depois de muita briga o tucunaré apareceu na superfície fiquei perplexo, pois somente tinha visto este peixe em revista e naquele momento ele estava na minha frente e logo pude embarcá-lo e fazer várias fotos.
Nesse dia pegamos mais alguns peixes e logo passou a pescaria.
Alessandro com seus bocudos...
Henrique com seus...
Alexandre...
Imagens sub-aquáticas
De volta ao TABA todos os pecadores estavam felizes porque em poucas horas conseguimos capturar alguns peixes. A intenção naquele momento era tomar um bom banho fazer uma ótima refeição e preparar para o dia seguinte.
No amanhecer do dia seguinte levantamos bem cedo já encontramos a mesa com o café da manhã a nossa espera. Todos muito entusiasmados contando os casos do dia anterior. Fizemos a caminhada pela mata sem perceber e logo chegamos ao grande lago. Cada dupla em seu respectivo barco e a felicidade saber que teríamos o dia inteiro para poder pescar.
Na parte manhã pegamos alguns peixes e vimos vários que não queriam atacar nossas iscas ficamos preocupados, pois achamos que os peixes não estavam ativos, logo em seguida começou um vento muito forte que atrapalhou muito nossa pescaria. Ficamos impressionados com a quantidade de botos e pirarucus que habitavam aquelas águas, a todo o momento escutávamos os grandes peixes subindo a superfície para respirar. O vento não dava trégua e mesmo assim continuávamos insistindo nos arremessos. Chegou o final do dia e a noticia dos outros barcos era a mesma. Os pescadores viram vários peixes, mas os mesmos não estavam atacando as iscas.
O comandante Kalunga resolveu que ia tirar todos os barcos do lago e que no dia seguinte desceríamos o Rio Branco até chegar ao Rio Água Boa onde começaria a segunda etapa da nossa aventura.
Levantamos bem cedo e o barco já navegava sentido ao Rio Água Boa.
Ficamos atracados na foz do Rio Água Boa onde o mesmo encontra com o Rio Branco. Chegando lá já tinha mais dois barcos hotel na região. Era impressionante a transparência da água do rio e foi aí que entendi o seu nome Rio Água Boa.
Este ponto é exatamente o encontro do Rio Branco com o Rio Água Boa... veja o nível dor rio...
Entramos dentro do barco de pesca e começamos a navegar sentido aos melhores pontos de pesca, sempre com minha máquina fotográfica em mãos não perdia nenhuma boa oportunidade de fotografar a natureza.
Nossos companheiros também fizeram ótimas imagens:
Do lado direito de quem sobe o Rio Água Boa fica a Estação Ecológica Niquiá e é proibida a entrada para pesca nos lagos.
Unidade: ESTAÇÃO ECOLÓGICA NIQUIÁ
A criação da Estação foi proposta pela extinta SEMA, hoje IBAMA, com a finalidade de preservar o ecossistema ali existente.
Área da Unidade 286.049,00 (ha)
O nome da Estação deve-se ao igarapé existente no local de nome Aniquiá.
A vegetação é caracterizada pela mata de transição, com árvores altas, troncos finos, copas pouco desenvolvidas. Uma das espécies que integra o estrato superior da vegetação é a seringueira. Entretanto, a espécie mais característica é o babaçu (Orbygnia sp.). No que se refere a composição florística, ocorrem a castanheira, o cancho, acapu, o pau-amarelo, entre outros. As espécies de palmeiras são inúmeras, cita-se: o inajá, bacaba, tucumã, etc.
A fauna existente na unidade possui representantes da fauna típica da região amazônica como também de cerrado, pois a área localiza-se no ecótone dos dois biomas.
A visitação pública só é permitida em caráter educacional e/ou científico, dependendo de autorização prévia do órgão resonsável pela administração da unidade.
(SNUC - Lei Nº 9.985, de 18 de julho de 2000)
Fonte: http://www.ibama.gov.br/siucweb/mostraUc.php?seqUc=18
A todo o momento via vários barcos de pescadores profissionais no rio... fiquei impressionado com a quantidade e soube pelo piloteiro que os pescadores profissionais podiam pescar até certo ponto do Rio.
A cada volta subindo o Rio encontrávamos banco de areia estampados para fora, a condição do rio Água Boa estava muito adversa rio extremamente seco, navegação precária, muito perigosa, tendo que ser feita com extrema habilidade, muitas vezes tivemos que descer do barco para poder atravessar os bancos de areia empurrando.
Esta situação nos obrigava a navegar muito e perder muito tempo de pesca para conseguir bons pontos. Marquei no GPS e nesse dia navegamos por mais de duas horas rio acima algo em torno de 65 km e chegamos a um ponto do rio que o piloteiro disse que era a casa dos gigantes Açú. Fato interessante era que todos os três barcos sempre estavam juntos e pescariam juntos então pudemos acompanhar as capturas dos amigos que estavam nos outros barcos.
Com o nível muito baixo formava excelentes estruturas com muitas galhadas, troncos e remansos. Não demorou muito e começamos a ter estouros de tucunaré em nossas iscas.
A felicidade do meu parceiro Henrique era perfeitamente visível seu sorriso contagiava a todos no barco.
Depois de muitas capturas no rio resolvemos entrar em pequeno lago, embaixo de uma grande galhada percebemos um rebojo, meu parceiro Henrique sabia que não podia errar o arremesso, senão estragava o pesqueiro. Um segundo de concentração, uma respiração profunda, e deu o arremesso preciso, em cima do bocudo, e na segunda trabalhada da isca Trairão o ataque!!! POOOWWW!!!! Ele avançou na isca a jogando quase um metro fora d água e voltando para abocanhá-la... Linha esticada... correndo e cortando a água, enquanto o nosso piloteiro Zé, dizia: “não segura, não força, o bicho é grande, deixa que se for pro pau eu mergulho e tiro..”... ... Neste momento, era só alegria, e quando passamos o boga na boca do peixe, e o Henrique colocou o bocudo para dentro do barco, suas pernas tremiam de emoção.. era mais um sonho realizado... o Tucunaré Açu de 6,5 kg, um monstro de 79 cm de pura força.. "lindo peixe e naquele momento, ele agradecia a Deus por ter proporcionado aquela alegria imensa, que realmente é inexplicável, só vivendo a experiência para saber..."
Afinal de conta o homem foi preparado para "guerra"
Fizemos uma excelente pescaria nesse dia. Quando voltamos para o TABA um belo churrasco a beira do Rio Água Boa nos esperava, tudo muito perfeito, areia clara, noite de lua cheia e uma ótima refeição.
As outras duplas chegaram e junto os relatos de situações vividas no dia. Marcelo e Vitor que sem perder tempo relatou a estratégia que usaram durante a pescaria:
"Começamos a arremessar Marcelo em direção à praia e eu tentando no fundo, nos pés dos barrancos junto às galhadas, foi só alegrias, de repente explosões em cima da água jogando nossas iscas a quase um metro de altura, era um verdadeiro bombardeio na superfície e assim começamos a embarcar os monstros da Amazônia, principalmente os Açu e os briguentos Paca, peixes em torno de 4, 5 até 6 kilos verdadeiro paraíso.
A Tarde já estávamos planejando nossa decida, pois tínhamos que chegar ao nosso barco QG até as 6h000, como já disse a navegação era muito perigosa com o rio raso.
Com esses pensamentos resolvemos entrar em uma pequena lagoa com águas transparentes e com bastantes estruturas, galhos e troncos de arvores nas margens local ideal para os bocudos.
Estávamos em três barcos fomos o segundo a varar o lago e ficamos na saída o outro barco mais ao fundo e começamos os nossos pinchos , Marcelo logo no começo tomou uma lenhada na sua isca abrindo até uma garateia de 5 X , é isso mesmo os Tucunas estavam a fim de brigar, eu por minha vez esperava o pilote iro colocar o barco na posição de arremesso para o boca da entrada do lago, quando vi um rebojo e pensei ali tem um gigante, e não deu outra o bicho entrou com uma voracidade louca, tomando linha e fazendo a carretilha zunir e a vara dobrar, que briga boa , assim embarquei o maior peixe da nossa pescaria , com várias fotos guardamos nas nossas lembranças aquele gigante com 20 Libras e olhar expressivo quando fizemos a sua soltura com um único pensamento, VALEU APENA!
Nos dias seguintes sempre as mesmas situações e o aparecimento de outros peixes.
Vitor e seu gigante com mais de 20lbs
Mais outro...
Minha felicidade foi poder capturar uma peixe muito belo: a Aruanã, foram as minhas primeiras capturas e poder ter o privilégio de fazer algumas fotos com este peixe não tem preço. Apenas não gostei foi da briga deste peixe esperava mais...
Em uma distração meu alicate de contenção caiu no lago com um peixe e nosso piloteiro Zezinho não perdeu tempo... mergulhou e conseguiu resgatar o peixe com o alicate...
Algumas imagens dos bocudos
A turma reunida
Alexandre
Paramos todos os dias para um refrescante banho e um delicioso churrasco
Henrique
Hotel dos gringos
Alessandro
Equipe do Kalunga
Equipamento usado Otávio Vieira
Primeiro conjunto:
Carretilha Shimano Curado 200E7 - Linha Power Pro 65lb - Vara Rapala Gold 25lb
Segundo conjunto:
Carretilha Metaniun MG - Linha Power Pro 65lb - Vara Fleming Ciber TecIII 20lb
Fiz a opção de não usar lider e observei que o diamentro da linha resistiu bem nos paus. Em toda pescaria não perdi nenhum peixe que a linha tenha partido em pau.
Iscas mais eficientes foram as Zaras, João Pepino, Hélices e Iscas de meia água.
Com o rio com águas rasas os peixes estavam bem ativos, tivemos grandes estouros nas iscas de Hélices, teve situações do mesmo peixe atacar a iscas várias vezes.
EQUIPAMENTO DO ALEXANDRE:
Depois de seis dias de pesca o único conforto da nossa volta era saber que logo encontrariam nossos familiares porque a saudade era muito grande. E neste retorno não perdemos tempo e já programamos nossa volta em 2010...
Porto em Caracaraí
Peço aos amigos que viveram esta aventura que coloque mais informações sobre a viagem e fatos que vivemos nestes dias maravilhosos...
Pessoal no rolo das máquinas fotográficas fiquei sem copiar imagens do Marcelo Galery... favor postar as imagens dele!!!
Gostaria de agradecer a Deus pela oportunidade nos dada e também a todos os parceiros que participaram desta aventuara...
EM BREVE VÍDEO DA NOSSA AVENTURA
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Abs
No início do ano de 2009 fui convidado por Henrique Carvalho a participar de uma expedição ao Rio Água Boa em Roraima juntamente com mais quatro pescadores: Alexandre Pereira, Alessandro Valença, Marcelo Galery e Victor Galery, formamos então uma equipe de seis pescadores loucos para sentir a emoção e a adrenalina de termos os gigantes da Amazônia em nossas linhas.
Henrique organizador do grupo era quem matinha contato direto com Kalunga dono e comandante da embarcação na qual partiríamos em nossa grande aventura, o TABA.
Sr. Kalunga
Para maiores informações sobre esta excelente equipe:
http://caterva.com.br/forum/viewtopic.php?t=42577
No decorrer do ano nos reunimos várias vezes com o intuito de planejarmos tudo e tornar esta aventura mais perfeita possível. Preparamos linhas, varas, carretilhas, iscas , etc.
Fomos informados que o Rio Branco e o Rio Água Boa estavam com suas águas bem baixas e que a navegação até o ponto de pesca seria muito complicada daí a preocupação tomou conta do grupo, mas nada que nos tirasse a coragem e ansiedade de darmos início a viagem.
Finalmente a partida, saímos de BH no dia 26 de novembro às 7h30min com destino a cidade de Boa Vista onde fomos recepcionados por Kalunga, seguimos de van até a cidade de Caracará onde o TABA estava ancorado com toda a tripulação a bordo prontos para descer o rio.
Porém ao chegarmos ao barco já no final do dia nosso amigo Vitor Galery percebeu que faltava uma de suas malas, justamente a tralha de pesca havia ficado no aeroporto de Boa Vista. O homem ficou louco, pois tudo que tinha preparado no decorrer do ano estava naquela bolsa, então não restou dúvida, ele e Kalunga se encherão de disposição e voltaram até Boa Vista na tentativa de localizar bolsa no aeroporto.
Após vários desencontros no aeroporto finalmente localizaram a mala e eles retornaram já ao cair da noite, como a navegação nas águas baixas do rio Branco não seria nada fácil ficou decidido que passaríamos a noite ancorados e partiríamos ao amanhecer.
Todos reunidos na embarcação a alegria tomou conta do ambiente, afinal nossa aventura finalmente teria início. O Comandante repassou a todos a estratégia de nossa pescaria. Seriam seis dias de pesca e o primeiro local seria as margens do Rio Branco no lago conhecido como Fonseca onde os barcos já nos aguardavam dentro do lago.
Eram 05h00min da manhã quando acordei com o ronco do motor do TABA. Era minha primeira pescaria em um Barco Hotel e fiquei impressionado com as belezas naturais do Rio Branco, muito animais, aves e uma fauna exuberante. Viajamos por mais dez horas, navegação muito difícil. Tenho que ressaltar a habilidade de toda a equipe do Kalunga navegar naquelas águas era uma tarefa extremamente difícil e somente para pessoas com a experiência deles.
Angelo o mestre da cozinha...
Chegamos ao ponto do Rio Branco que dava acesso ao Lago do Fonseca onde o barco de apoio do Comandante Miranda já estava ancorado com tudo que era necessário para essa nossa empreitada de seis dias nas águas de Roraima.
Preparamos tudo, pois ainda dava para jogar nossas iscas na água. Tivemos que andar por cerca de 15 minutos dento da mata fechada até chegar ao lago. Tudo que sonhamos durante todo ano acabava de se concretizar: chegamos ao local de pesca. Os piloteiros já deixaram tudo pronto e sem perder tempo entramos nos barcos e começamos nossa pescaria.
Dividimos em três duplas, eu (Otávio Vieira) e o parceiro Henrique Carvalho, no outro barco Alexandre Pereira e Alessandro Valença e no último barco Vitor Galery e Marcelo Galery.
Olha a alegria da turma... rolou até aviãozinho dentro dos botes!!!
A pose do Vitão
Com alguma experiência em represa comecei procurando locais possíveis de ter algum bocudo escondido para arremessar minha João Pepino. Naquele momento já estava com a adrenalina a mil o maior tucunaré que capturei foi um tucunaré azul em Serra da Mesa e o exemplar não passou de 4 kg. Fiz alguns arremessos e quando vi um tronco caído dentro do lago não tive dúvida: arremesso preciso e um grande estouro na superfície o gigante sem piedade agarrou minha isca e começou a tomar linha.
Naquele momento lembrei-me de vários relatos que vi ao longo do tempo "tucunaré Açu da três tomadas de linhas e depois se entrega" só que este não parava de tomar linha e o nosso piloteiro Zé disse: "não segura o bruto, deixa ir para o pau" fiz exatamente o que me pediu o tucunaré não parava de puxar passava por vários paus, nesse momento o piloteiro tirou a camisa e mergulho nas águas do lago, ficou sumindo por alguns segundo e logo apareceu dizendo: "o tucunaré passou por vários paus, mas vamos conseguir tira-lo do enrosco" mergulha daqui mergulha dali e logo minha linha estava livre e minha briga foi limpa com o gigante Açú, depois de muita briga o tucunaré apareceu na superfície fiquei perplexo, pois somente tinha visto este peixe em revista e naquele momento ele estava na minha frente e logo pude embarcá-lo e fazer várias fotos.
Nesse dia pegamos mais alguns peixes e logo passou a pescaria.
Alessandro com seus bocudos...
Henrique com seus...
Alexandre...
Imagens sub-aquáticas
De volta ao TABA todos os pecadores estavam felizes porque em poucas horas conseguimos capturar alguns peixes. A intenção naquele momento era tomar um bom banho fazer uma ótima refeição e preparar para o dia seguinte.
No amanhecer do dia seguinte levantamos bem cedo já encontramos a mesa com o café da manhã a nossa espera. Todos muito entusiasmados contando os casos do dia anterior. Fizemos a caminhada pela mata sem perceber e logo chegamos ao grande lago. Cada dupla em seu respectivo barco e a felicidade saber que teríamos o dia inteiro para poder pescar.
Na parte manhã pegamos alguns peixes e vimos vários que não queriam atacar nossas iscas ficamos preocupados, pois achamos que os peixes não estavam ativos, logo em seguida começou um vento muito forte que atrapalhou muito nossa pescaria. Ficamos impressionados com a quantidade de botos e pirarucus que habitavam aquelas águas, a todo o momento escutávamos os grandes peixes subindo a superfície para respirar. O vento não dava trégua e mesmo assim continuávamos insistindo nos arremessos. Chegou o final do dia e a noticia dos outros barcos era a mesma. Os pescadores viram vários peixes, mas os mesmos não estavam atacando as iscas.
O comandante Kalunga resolveu que ia tirar todos os barcos do lago e que no dia seguinte desceríamos o Rio Branco até chegar ao Rio Água Boa onde começaria a segunda etapa da nossa aventura.
Levantamos bem cedo e o barco já navegava sentido ao Rio Água Boa.
Ficamos atracados na foz do Rio Água Boa onde o mesmo encontra com o Rio Branco. Chegando lá já tinha mais dois barcos hotel na região. Era impressionante a transparência da água do rio e foi aí que entendi o seu nome Rio Água Boa.
Este ponto é exatamente o encontro do Rio Branco com o Rio Água Boa... veja o nível dor rio...
Entramos dentro do barco de pesca e começamos a navegar sentido aos melhores pontos de pesca, sempre com minha máquina fotográfica em mãos não perdia nenhuma boa oportunidade de fotografar a natureza.
Nossos companheiros também fizeram ótimas imagens:
Do lado direito de quem sobe o Rio Água Boa fica a Estação Ecológica Niquiá e é proibida a entrada para pesca nos lagos.
Unidade: ESTAÇÃO ECOLÓGICA NIQUIÁ
A criação da Estação foi proposta pela extinta SEMA, hoje IBAMA, com a finalidade de preservar o ecossistema ali existente.
Área da Unidade 286.049,00 (ha)
O nome da Estação deve-se ao igarapé existente no local de nome Aniquiá.
A vegetação é caracterizada pela mata de transição, com árvores altas, troncos finos, copas pouco desenvolvidas. Uma das espécies que integra o estrato superior da vegetação é a seringueira. Entretanto, a espécie mais característica é o babaçu (Orbygnia sp.). No que se refere a composição florística, ocorrem a castanheira, o cancho, acapu, o pau-amarelo, entre outros. As espécies de palmeiras são inúmeras, cita-se: o inajá, bacaba, tucumã, etc.
A fauna existente na unidade possui representantes da fauna típica da região amazônica como também de cerrado, pois a área localiza-se no ecótone dos dois biomas.
A visitação pública só é permitida em caráter educacional e/ou científico, dependendo de autorização prévia do órgão resonsável pela administração da unidade.
(SNUC - Lei Nº 9.985, de 18 de julho de 2000)
Fonte: http://www.ibama.gov.br/siucweb/mostraUc.php?seqUc=18
A todo o momento via vários barcos de pescadores profissionais no rio... fiquei impressionado com a quantidade e soube pelo piloteiro que os pescadores profissionais podiam pescar até certo ponto do Rio.
A cada volta subindo o Rio encontrávamos banco de areia estampados para fora, a condição do rio Água Boa estava muito adversa rio extremamente seco, navegação precária, muito perigosa, tendo que ser feita com extrema habilidade, muitas vezes tivemos que descer do barco para poder atravessar os bancos de areia empurrando.
Esta situação nos obrigava a navegar muito e perder muito tempo de pesca para conseguir bons pontos. Marquei no GPS e nesse dia navegamos por mais de duas horas rio acima algo em torno de 65 km e chegamos a um ponto do rio que o piloteiro disse que era a casa dos gigantes Açú. Fato interessante era que todos os três barcos sempre estavam juntos e pescariam juntos então pudemos acompanhar as capturas dos amigos que estavam nos outros barcos.
Com o nível muito baixo formava excelentes estruturas com muitas galhadas, troncos e remansos. Não demorou muito e começamos a ter estouros de tucunaré em nossas iscas.
A felicidade do meu parceiro Henrique era perfeitamente visível seu sorriso contagiava a todos no barco.
Depois de muitas capturas no rio resolvemos entrar em pequeno lago, embaixo de uma grande galhada percebemos um rebojo, meu parceiro Henrique sabia que não podia errar o arremesso, senão estragava o pesqueiro. Um segundo de concentração, uma respiração profunda, e deu o arremesso preciso, em cima do bocudo, e na segunda trabalhada da isca Trairão o ataque!!! POOOWWW!!!! Ele avançou na isca a jogando quase um metro fora d água e voltando para abocanhá-la... Linha esticada... correndo e cortando a água, enquanto o nosso piloteiro Zé, dizia: “não segura, não força, o bicho é grande, deixa que se for pro pau eu mergulho e tiro..”... ... Neste momento, era só alegria, e quando passamos o boga na boca do peixe, e o Henrique colocou o bocudo para dentro do barco, suas pernas tremiam de emoção.. era mais um sonho realizado... o Tucunaré Açu de 6,5 kg, um monstro de 79 cm de pura força.. "lindo peixe e naquele momento, ele agradecia a Deus por ter proporcionado aquela alegria imensa, que realmente é inexplicável, só vivendo a experiência para saber..."
Afinal de conta o homem foi preparado para "guerra"
Fizemos uma excelente pescaria nesse dia. Quando voltamos para o TABA um belo churrasco a beira do Rio Água Boa nos esperava, tudo muito perfeito, areia clara, noite de lua cheia e uma ótima refeição.
As outras duplas chegaram e junto os relatos de situações vividas no dia. Marcelo e Vitor que sem perder tempo relatou a estratégia que usaram durante a pescaria:
"Começamos a arremessar Marcelo em direção à praia e eu tentando no fundo, nos pés dos barrancos junto às galhadas, foi só alegrias, de repente explosões em cima da água jogando nossas iscas a quase um metro de altura, era um verdadeiro bombardeio na superfície e assim começamos a embarcar os monstros da Amazônia, principalmente os Açu e os briguentos Paca, peixes em torno de 4, 5 até 6 kilos verdadeiro paraíso.
A Tarde já estávamos planejando nossa decida, pois tínhamos que chegar ao nosso barco QG até as 6h000, como já disse a navegação era muito perigosa com o rio raso.
Com esses pensamentos resolvemos entrar em uma pequena lagoa com águas transparentes e com bastantes estruturas, galhos e troncos de arvores nas margens local ideal para os bocudos.
Estávamos em três barcos fomos o segundo a varar o lago e ficamos na saída o outro barco mais ao fundo e começamos os nossos pinchos , Marcelo logo no começo tomou uma lenhada na sua isca abrindo até uma garateia de 5 X , é isso mesmo os Tucunas estavam a fim de brigar, eu por minha vez esperava o pilote iro colocar o barco na posição de arremesso para o boca da entrada do lago, quando vi um rebojo e pensei ali tem um gigante, e não deu outra o bicho entrou com uma voracidade louca, tomando linha e fazendo a carretilha zunir e a vara dobrar, que briga boa , assim embarquei o maior peixe da nossa pescaria , com várias fotos guardamos nas nossas lembranças aquele gigante com 20 Libras e olhar expressivo quando fizemos a sua soltura com um único pensamento, VALEU APENA!
Nos dias seguintes sempre as mesmas situações e o aparecimento de outros peixes.
Vitor e seu gigante com mais de 20lbs
Mais outro...
Minha felicidade foi poder capturar uma peixe muito belo: a Aruanã, foram as minhas primeiras capturas e poder ter o privilégio de fazer algumas fotos com este peixe não tem preço. Apenas não gostei foi da briga deste peixe esperava mais...
Em uma distração meu alicate de contenção caiu no lago com um peixe e nosso piloteiro Zezinho não perdeu tempo... mergulhou e conseguiu resgatar o peixe com o alicate...
Algumas imagens dos bocudos
A turma reunida
Alexandre
Paramos todos os dias para um refrescante banho e um delicioso churrasco
Henrique
Hotel dos gringos
Alessandro
Equipe do Kalunga
Equipamento usado Otávio Vieira
Primeiro conjunto:
Carretilha Shimano Curado 200E7 - Linha Power Pro 65lb - Vara Rapala Gold 25lb
Segundo conjunto:
Carretilha Metaniun MG - Linha Power Pro 65lb - Vara Fleming Ciber TecIII 20lb
Fiz a opção de não usar lider e observei que o diamentro da linha resistiu bem nos paus. Em toda pescaria não perdi nenhum peixe que a linha tenha partido em pau.
Iscas mais eficientes foram as Zaras, João Pepino, Hélices e Iscas de meia água.
Com o rio com águas rasas os peixes estavam bem ativos, tivemos grandes estouros nas iscas de Hélices, teve situações do mesmo peixe atacar a iscas várias vezes.
EQUIPAMENTO DO ALEXANDRE:
Depois de seis dias de pesca o único conforto da nossa volta era saber que logo encontrariam nossos familiares porque a saudade era muito grande. E neste retorno não perdemos tempo e já programamos nossa volta em 2010...
Porto em Caracaraí
Peço aos amigos que viveram esta aventura que coloque mais informações sobre a viagem e fatos que vivemos nestes dias maravilhosos...
Pessoal no rolo das máquinas fotográficas fiquei sem copiar imagens do Marcelo Galery... favor postar as imagens dele!!!
Gostaria de agradecer a Deus pela oportunidade nos dada e também a todos os parceiros que participaram desta aventuara...
EM BREVE VÍDEO DA NOSSA AVENTURA
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Abs
Editado pela última vez por Otavio Vieira em Sáb Mar 06, 2010 4:34 pm, em um total de 8 vezes.
- Marcio Zampronio
- GARATÉIA DE PRATA
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- Cidade:
Putz,
É de perder o fôlego.
Parabens pela qualidade das fotos e dos peixes.
Abraço.
É de perder o fôlego.
Parabens pela qualidade das fotos e dos peixes.
Abraço.
Acesse: www.clubetattica.com
- Alexandre Strumendo
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Valeu Marcio!Marcio Zampronio escreveu:Putz,
É de perder o fôlego.
Parabens pela qualidade das fotos e dos peixes.
Abraço.
De fato é de perder fôlego... aconselho a todos pescadores que ainda não pescaram o tucuna açú a não perderme tempo e planejar logo uma pescaria...
Muito obrigado... o relato foi feito meio na correria e não deu para selecionar melhor as imagens.
Com minha máquina eu tirei mais de 1000 fotos e ainda manipulei as imagens dos amigos pescadores... acabei me perdendo um pouco!!!
Ficaram de fora do relato muitas imagens principalmente de peixe mas quem se interessar basta ver no photobucket!
Forte abraço
Editado pela última vez por Otavio Vieira em Ter Jan 26, 2010 10:29 pm, em um total de 2 vezes.
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Alex essa foi uma das melhores pescarias que realizei até hoje e ela não foi a melhor por que pescamos muito pouco, devido ao nível das águas do Rio.alexprime escreveu:nossa senhora que relato é esse.... ...
grande abraço a todos
Nossa rotina foi a seguinte: Saia para pescar por volta das 7:00 e navegava até mais ou menos 9:20 pescava até 12:00 almoçava e retornava em torno das 14:00 e pescava até as 16:30 e voltávamos para o barco. Resumindo pescávamos em torno de 5 horas por dia.
Abs
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Legal Marcelo...Marcelo Kay escreveu:Parabéns pela pescaria...
Quem realmente gosta desta maravilhosa arte viaja em pensamentos!!!
Mais uma vez, parabéns pela pescaria e pelo maravilhoso relato.
Já pensou se não fosse as foto e os vídeos?
Nosso consolo e relembrar os ótimos momentos da viagem e preparar para a próxima!
Abs
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Fala aí Guilhermão tudo na paz?Guilherme Borges escreveu:O povo feio. RSRS!!!
Parabéns a toda a equipe, belos peixes, fotos maravilhosas, lugar extraordinário.
Estou na 1ª suplencia para a proxima pescaria.
Abraços a todos.
Cara ficou faltando sua presença nesta aventura!
Se o barco do Kalunga é para 6 pescadores temos que conseguir mais opções para levar uma turma maior!
Acho que tem condições para isso... depois trocamos idéias!
Forte abraço
- Otavio Vieira
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Oi Sérgio!Sergio Nakano escreveu:Fantástico relato,mostrando de tudo um pouco,a minha única dúvida,pois estou indo pra lá em março,é quanto aos mosquitos e pernilongos,tem demais,ou está em um nível aceitável?Parabéns,um abraço.
A maior preocupação que tive antes da viagem era exatamente os mosquitos! Tenho alergia a picada de inseto e qualquer coisa é inflamação na certa!
Bom, no Rio Branco e no Rio Água Boa você pode ficar despreocupado não sei se foi a época do ano ou outra coisa mas não tive nenhum problema com os danados mas no Rio Catrimani as poucas horas que ficamos lá voltei todo picado!
Aconselho você levar um anti-alérgico para se prevenir.
Abs
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Animal !!!
Otavio, ANIMAL !!!
Amigo, Excepcional, Li cada frese e Vi cada foto com muita atenção !!!
Belo relato , deve ser animal pescar num lugar destes, com a floresta ao lado e muitos animais e peixes !!!
Parabens e forte abraço !!!
Amigo, Excepcional, Li cada frese e Vi cada foto com muita atenção !!!
Belo relato , deve ser animal pescar num lugar destes, com a floresta ao lado e muitos animais e peixes !!!
Parabens e forte abraço !!!
"Deus Não subtrai do tempo de vida do homem, as horas que ele passa pescando"
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PQP.... ...... Meu Deus showwwwwwww d maissssss,,,,claro que tinha que dar tudo certo,,, vcs uniram pessoas fantasticas clima de amizade paraiso totallllll.... ...... maravilhoso relatooooo to morrendo de invejaaaa,,,, se sabe que inveja saudavelllll fiquei boqueabertooo, parabens a toda turma e a vc em especial pelas fotos.... .... espero um dia fazer esta pescaria cara se sabe só teu fã!!!!!!!!!!
E o Vitão o bocudo de 10kgggggg o cara largo,.,,,abraço a todos e novamente parabens!!!!!!
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