Esportividade ao seu alcance - 2ª parte.
Enviado: Sex Abr 04, 2008 12:52 pm
Com mais de um ano de atraso, está aí a segunda parte.
Ainda sem as fotos. Depois eu edito e coloco umas fotos, agora estou sem tempo pra selecionar e editar elas.
Lendo o rio
Não se deixe enganar ao ouvir a expressão peixe de corredeira, na maioria das vezes os encontraremos próximos a águas rápidas, mas não no meio da correnteza onde geralmente é procurado. É mais comum encontrá-los nas “bordas”, ou seja: nos limites do grande fluxo com águas mais lentas. Como nas margens, um pouco antes das corredeiras, principalmente se esta for ao final de um trecho mais fundo, nos limites dos poços (os famosos drop-offs) e atrás de grandes pedras se escondendo da correnteza esperando que esta lhe traga algum alimento. Atenção especial para estes locais que não são facilmente identificáveis. Aparentemente pode parecer uma contínua corredeira, mas certamente existe alguma pedra ou algum pequeno trecho um pouco mais fundo onde elas se abrigam da correnteza forte e esperam a comida.
Em algumas épocas do ano eles estarão no meio da correnteza atacando tudo o que passar pela frente, então uns arremessos no meio da corredeira também são válidos, mas mesmo assim no meio da correnteza procure algum trecho um pouco mais fundo onde elas não precisem ficar o tempo todo gastando energia pra nadar contra a corrente.
Outros pontos que também merecem ser explorados são as margens com capins. Saicangas adoram estruturas fechadas, se encontrar uma galhada em um trecho de água corrente é bem provável que elas estejam lá, a espreita por um peixinho distraído, se esta galhada for uma árvore de muitos galhos finos, melhor ainda. Aparentemente as brancas, como também são chamadas, não têm preferência em relação ao fundo, pedra, areia ou barro, então não se prenda a este detalhe.
Em algumas ocasiões, poderá encontrá-las nos locais mais fundos. Mas isto parece estar relacionado com períodos em que o peixe está menos ativo, como após a passagem de uma frente fria.
Curiosamente, e este é um dos fatores que torna esta pescaria tão fascinante, irão ocorrer ocasiões onde você encontrará um lugar com as características ideais e não vai achar peixe nenhum ali.
Cito como exemplo um poço depois de uma corredeira onde a água faz um redemoinho lento, com muito capim na margem e uma baita galhada dentro do rio, lugar próximo de onde freqüentemente vou pescar, nunca peguei nenhum peixe ali, nem sequer uma ação e já insisti muito. O motivo? Não faço a mínima idéia, se alguém descobrir me avise.
Ainda sem as fotos. Depois eu edito e coloco umas fotos, agora estou sem tempo pra selecionar e editar elas.
Lendo o rio
Não se deixe enganar ao ouvir a expressão peixe de corredeira, na maioria das vezes os encontraremos próximos a águas rápidas, mas não no meio da correnteza onde geralmente é procurado. É mais comum encontrá-los nas “bordas”, ou seja: nos limites do grande fluxo com águas mais lentas. Como nas margens, um pouco antes das corredeiras, principalmente se esta for ao final de um trecho mais fundo, nos limites dos poços (os famosos drop-offs) e atrás de grandes pedras se escondendo da correnteza esperando que esta lhe traga algum alimento. Atenção especial para estes locais que não são facilmente identificáveis. Aparentemente pode parecer uma contínua corredeira, mas certamente existe alguma pedra ou algum pequeno trecho um pouco mais fundo onde elas se abrigam da correnteza forte e esperam a comida.
Em algumas épocas do ano eles estarão no meio da correnteza atacando tudo o que passar pela frente, então uns arremessos no meio da corredeira também são válidos, mas mesmo assim no meio da correnteza procure algum trecho um pouco mais fundo onde elas não precisem ficar o tempo todo gastando energia pra nadar contra a corrente.
Outros pontos que também merecem ser explorados são as margens com capins. Saicangas adoram estruturas fechadas, se encontrar uma galhada em um trecho de água corrente é bem provável que elas estejam lá, a espreita por um peixinho distraído, se esta galhada for uma árvore de muitos galhos finos, melhor ainda. Aparentemente as brancas, como também são chamadas, não têm preferência em relação ao fundo, pedra, areia ou barro, então não se prenda a este detalhe.
Em algumas ocasiões, poderá encontrá-las nos locais mais fundos. Mas isto parece estar relacionado com períodos em que o peixe está menos ativo, como após a passagem de uma frente fria.
Curiosamente, e este é um dos fatores que torna esta pescaria tão fascinante, irão ocorrer ocasiões onde você encontrará um lugar com as características ideais e não vai achar peixe nenhum ali.
Cito como exemplo um poço depois de uma corredeira onde a água faz um redemoinho lento, com muito capim na margem e uma baita galhada dentro do rio, lugar próximo de onde freqüentemente vou pescar, nunca peguei nenhum peixe ali, nem sequer uma ação e já insisti muito. O motivo? Não faço a mínima idéia, se alguém descobrir me avise.