Na verdade estamos mais tristes
- Angelo Roberto
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Na verdade estamos mais tristes
Pqp, quem falou que o pt não fazia nada.... ... ...... ... ....conseguiram arrancar até o sorriso dos brasileiros.
Não adianta falar que são novas mídias e mais um tanto de baboseiras, foram estes fdps que interromperam nossas
alegrias, era tão gostoso à noite ver os amigos aqui postando abobrinhas de todo tipo. Hoje parece que todos se
encaracolaram em suas cascas e resolveram achar que mais nada vale a pena.
Vamos chutar o pau da barraca e colocar esta bagaça pra ferver, novos verões virão assim como invernos também, pelo
menos pra mim já faz mais de meio século que é assim.
Desculpem, mas tinha que colocar a culpa no pt, afinal eles merecem.
Não adianta falar que são novas mídias e mais um tanto de baboseiras, foram estes fdps que interromperam nossas
alegrias, era tão gostoso à noite ver os amigos aqui postando abobrinhas de todo tipo. Hoje parece que todos se
encaracolaram em suas cascas e resolveram achar que mais nada vale a pena.
Vamos chutar o pau da barraca e colocar esta bagaça pra ferver, novos verões virão assim como invernos também, pelo
menos pra mim já faz mais de meio século que é assim.
Desculpem, mas tinha que colocar a culpa no pt, afinal eles merecem.
- NELSON MACIEL
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Re: Na verdade estamos mais tristes
...rs....
Alguém tem que pagar o pato ...rs...
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Nelson Maciel
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Seja um pescador mais esportivo. Amasse as farpas dos anzóis e garatéias.
- Marcio Beffa
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Re: Na verdade estamos mais tristes
A crise aumenta, as dificuldades também, momentos alegres também ficam mais difíceis!!!!
- Adriano Andrade
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Re: Na verdade estamos mais tristes
Me peritam transcrever um texto que li hj. Creio que é mais ou menos isso que estamos nos tornando, ou acostumando a ser.
"A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostu ma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.
A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.
A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.
A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.
A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.
A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.
A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma."
(Do livro "Eu sei, mas não devia", Editora Rocco - Rio de Janeiro, 1996, pág. 09.)
Marina Colasanti
"A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostu ma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.
A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.
A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.
A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.
A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.
A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.
A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma."
(Do livro "Eu sei, mas não devia", Editora Rocco - Rio de Janeiro, 1996, pág. 09.)
Marina Colasanti
- NELSON MACIEL
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Re: Na verdade estamos mais tristes
Bom texto Adriano ...
Verdadeiro ...
E assim a vida vai passando ...
Quando a gente se dá conta, Novembro está acabando, Dezembro chegando e nem teremos o Inimigo Secreto 2016 ...
Verdadeiro ...
E assim a vida vai passando ...
Quando a gente se dá conta, Novembro está acabando, Dezembro chegando e nem teremos o Inimigo Secreto 2016 ...
Nelson Maciel
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Re: Na verdade estamos mais tristes
Tudo se acaba, só não sabemos como!!!!
- Adriano Andrade
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Re: Na verdade estamos mais tristes
É vero Nelson, nem o PNC é mai o mesmo! Será?NELSON MACIEL escreveu:Bom texto Adriano ...
Verdadeiro ...
E assim a vida vai passando ...
Quando a gente se dá conta, Novembro está acabando, Dezembro chegando e nem teremos o Inimigo Secreto 2016 ...
- Angelo Roberto
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Re: Na verdade estamos mais tristes
Adriano não é bem assim que a banda toca, o PNC esta mais vivo do que nunca. É que estou envolvido com problemas pessoais maioresAdriano Andrade escreveu:É vero Nelson, nem o PNC é mai o mesmo! Será?NELSON MACIEL escreveu:Bom texto Adriano ...
Verdadeiro ...
E assim a vida vai passando ...
Quando a gente se dá conta, Novembro está acabando, Dezembro chegando e nem teremos o Inimigo Secreto 2016 ...
e não esta sobrando tempo mesmo.
Mas como o nobre NM falou o tempo passa depressa e se tudo correr bem, ano que vem estaremos de volta.
p.s. Más isto não impede que um amigo o faça.
- Adriano Andrade
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Re: Na verdade estamos mais tristes
Não se preocupe amigo, não é nenhuma cobrança, somente uma brincadeira com o querido grupo.Angelo Roberto escreveu: Adriano não é bem assim que a banda toca, o PNC esta mais vivo do que nunca. É que estou envolvido com problemas pessoais maiores
e não esta sobrando tempo mesmo.
Mas como o nobre NM falou o tempo passa depressa e se tudo correr bem, ano que vem estaremos de volta.
p.s. Más isto não impede que um amigo o faça.
Que bom saber que o mesmo está mais ativo que nunca, muito bom mesmo.
Espero que a normalidade retorne o maís rápido e da melhor forma possível.
...é, pelo que vejo, todos estão com vossas vidas atribuladas e correndo atrás do prejuízo que o PT nos causou. Morte ao PT....rsss
Abraço e boa sorte
- NELSON MACIEL
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Re: Na verdade estamos mais tristes
O PT causou e o Congresso, o Senado e todos os politicos, chafurdados na m**** até o pescoço, insistem em prolongar ...Adriano Andrade escreveu:
...é, pelo que vejo, todos estão com vossas vidas atribuladas e correndo atrás do prejuízo que o PT nos causou. Morte ao PT....rsss
Abraço e boa sorte
Morte aos PC - Políticos Corruptos ...
Nelson Maciel
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- Angelo Roberto
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Re: Na verdade estamos mais tristes
GNG OKNELSON MACIEL escreveu: O PT causou e o Congresso, o Senado e todos os politicos, chafurdados na m**** até o pescoço, insistem em prolongar ...