28/10/2011 - 12:42
Estudo comprova o poder destruidor do etanol nos motores de embarcações
Da Redação
Com informações da International Boat Industry (IBI)
Um estudo divulgado pelo Departamento de Energia do Instituto de Eficiência Energética e Energia Renovável dos Estados Unidos diz que o combustível E15, ou seja, combustível formado por 85% de gasolina e 15% de etanol, causa danos aos componentes em motores marítimos. A National Marine Manufacturers Association (NMMA) e outros grupos ligados a motor iniciaram um processo contra a Environmental Protection Agency (EPA), por permitir o E15 para fornecimento de combustível no país.
Segundo declaração da NMMA, o relatório sobre os testes feitos com motores marítimos E15 e E0 (combustível sem etanol), mostraram que o desempenho ficou fora dos limites de certificação e que o consumo de combustível aumentou com o E15. Em testes separados, cada motor mostrou deterioração, com danos tão graves em dois dos três motores de popa, que não foi possível completar o ciclo de teste. Já o uso do E0 nos motores de teste não apresentam qualquer tipo de questão relacionada ao combustível.
"As atuais propostas da indústria para aumentar a quantidade de etanol na gasolina deve seriamente dizer respeito a todos os navegadores e proprietários de equipamentos de motor", diz Thom Dammrich, presidente da NMMA. "Embora a NMMA apóie a utilização de combustíveis renováveis como forma de reduzir a dependência dos Estados Unidos de fontes estrangeiras de petróleo e melhoria do ambiente, há evidências crescentes de que o etanol não é a resposta ao desafio energético na América."
No Brasil, os motores aquáticos a gasolina são preparados para receber o combustível brasileiro, que tem de 20% a 25% de etanol: “Mesmo assim, o álcool causa danos nos motores, afetando a segurança da navegação e acarretando manutenção constante, além de problemas como eventuais descartes de combustível velho nos tanques”, informa o diretor técnico da Grupo Um Editora, Marcio Dottori. Segundo ele, que é velejador e proprietário de lancha, apesar da insistência de segmentos do mercado náutico, que desde 1997 pleiteiam o desenvolvimento de uma gasolina náutica sem álcool, específica para o uso em barcos, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) não atendeu às reivindicações do setor.
Estudo poder destruidor do etanol nos motores de embarcação
- Moura Geraldo Antônio
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Estudo poder destruidor do etanol nos motores de embarcação
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