O robalo e o pinhão
- Marcos Zotto
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O robalo e o pinhão
O robalo e o pinhão
A pesca ao robalo, está se tornando cada vez mais difícil.
Pelo menos aqui no sul.
Pescarias com fartura de exemplares, estão literalmente tornando-se lendas.
A rotina atual, são barcos e barcos, cruzando a baía, para todos os lados, como baratas tontas, tentando encontrar os robalos.
Como se fosse possível que pela simples troca de um rio para o outro, a realidade mudasse por algum motivo mágico.
Centenas de litros de gasolina, são gastos apenas em um sábado na baía de Guaratuba.
Horas de motor, muitas milhas náuticas, e milhares de arremessos.
Para se chegar ao final da tarde, com 10 ou 15 exemplares capturados (e soltos é claro) por dupla.
As vezes nem isso !
Mais tarde, durante a viagem de retorno a Curitiba, vem a inevitável discussão do porque de uma pescaria tão fraca.
As teorias são muitas....
Lua ruim, água suja, maré parada, agua muito fria, água muito quente, pressão de pesca, pesca predatória em excesso, cor de isca errada , pressão atmosférica ruim, frente fria, rio fora da calha, e por aí vai !!!!
A lista de suposições é enorme.
Mas acertar o verdadeiro motivo, é quase impossível.
Particularmente, mantenho registro de todas as minhas pescarias.
E posso afirmar, que o número de capturas vem caindo em média 35% ao ano, de 2012 para cá !
Mesmo mantendo a média de 27 pescarias por ano.
Peixe tem, e bastante.
Eles estão lá.
Em dias de água limpa, dá para ver vários seguirem a isca até perto do barco.
Daí fazem a volta e ...somem !
Simplesmente não voltam mais.
É uma coisa maluca, parece que estão sempre de barriga cheia, e seguem a isca artificial como que hipnotizados.
Antigamente (de uns três anos, para trás), se o robalo não atacava por fome, era por instinto
Bastava uma boa chasqueada na isca, e lá vinha o robalo feroz como um touro da raça miúra.
Agora parece que tomaram gardenal.
Apenas seguem a isca educadamente e depois vão embora.
É nestas horas que ficamos “abertos” para as mais loucas teorias.
O robalo e o pinhão !
Os pescadores da velha guarda, aqueles que já praticavam a pesca com iscas artificiais, quando nós ainda estávamos em casa assistindo National Kid, dizem que em ano de pouco pinhão, também tem pouco robalo.
Para quem não conhece, o pinhão é a semente do pinheiro, que aqui no sul, é representado principalmente pela espécie araucária.
É uma iguaria que pode ser apreciada somente nos meses frios de maio, junho e julho, quando as pinhas amadurecidas podem ser colhidas.
Pois bem, devido a grande apreciação desta semente por parte dos sulistas, a sua época é aguardada com ansiedade por muitos.
Daí, a observação de ciclos onde ocorre a maior ou menor disponibilidade da apreciada semente.
Observou-se desta maneira, que existe uma curva de 3 anos, onde ano a ano a produção de pinhas vai aumentando, e depois outra curva de 3 anos, para o declínio da produção.
Este eterno sobe e desce, estaria ligado a variações climáticas, causadas por fenômenos de aquecimento e desaquecimento, como o El Ninõ e La Ninã.
Com o passar do tempo, observou-se que o mesmo ciclo ocorre com o robalos, e no mesmo período.
Daí nasceu um antigo dito popular aqui no sul, de que ano de pouco pinhão, é também ano de pouco robalo.
Assim como, ano de fartura no pinhão, será também de fartura na pesca do robalo.
Se é verdade ou não, só o tempo dirá, mas este ano de 2014, foi o pior na colheita do pinhão, e dizem que já é o terceiro do ciclo.
Então se a sabedoria popular estiver certa, ano que vem será de boas pescarias de robalos.
É esperar para ver !!!!
A pesca ao robalo, está se tornando cada vez mais difícil.
Pelo menos aqui no sul.
Pescarias com fartura de exemplares, estão literalmente tornando-se lendas.
A rotina atual, são barcos e barcos, cruzando a baía, para todos os lados, como baratas tontas, tentando encontrar os robalos.
Como se fosse possível que pela simples troca de um rio para o outro, a realidade mudasse por algum motivo mágico.
Centenas de litros de gasolina, são gastos apenas em um sábado na baía de Guaratuba.
Horas de motor, muitas milhas náuticas, e milhares de arremessos.
Para se chegar ao final da tarde, com 10 ou 15 exemplares capturados (e soltos é claro) por dupla.
As vezes nem isso !
Mais tarde, durante a viagem de retorno a Curitiba, vem a inevitável discussão do porque de uma pescaria tão fraca.
As teorias são muitas....
Lua ruim, água suja, maré parada, agua muito fria, água muito quente, pressão de pesca, pesca predatória em excesso, cor de isca errada , pressão atmosférica ruim, frente fria, rio fora da calha, e por aí vai !!!!
A lista de suposições é enorme.
Mas acertar o verdadeiro motivo, é quase impossível.
Particularmente, mantenho registro de todas as minhas pescarias.
E posso afirmar, que o número de capturas vem caindo em média 35% ao ano, de 2012 para cá !
Mesmo mantendo a média de 27 pescarias por ano.
Peixe tem, e bastante.
Eles estão lá.
Em dias de água limpa, dá para ver vários seguirem a isca até perto do barco.
Daí fazem a volta e ...somem !
Simplesmente não voltam mais.
É uma coisa maluca, parece que estão sempre de barriga cheia, e seguem a isca artificial como que hipnotizados.
Antigamente (de uns três anos, para trás), se o robalo não atacava por fome, era por instinto
Bastava uma boa chasqueada na isca, e lá vinha o robalo feroz como um touro da raça miúra.
Agora parece que tomaram gardenal.
Apenas seguem a isca educadamente e depois vão embora.
É nestas horas que ficamos “abertos” para as mais loucas teorias.
O robalo e o pinhão !
Os pescadores da velha guarda, aqueles que já praticavam a pesca com iscas artificiais, quando nós ainda estávamos em casa assistindo National Kid, dizem que em ano de pouco pinhão, também tem pouco robalo.
Para quem não conhece, o pinhão é a semente do pinheiro, que aqui no sul, é representado principalmente pela espécie araucária.
É uma iguaria que pode ser apreciada somente nos meses frios de maio, junho e julho, quando as pinhas amadurecidas podem ser colhidas.
Pois bem, devido a grande apreciação desta semente por parte dos sulistas, a sua época é aguardada com ansiedade por muitos.
Daí, a observação de ciclos onde ocorre a maior ou menor disponibilidade da apreciada semente.
Observou-se desta maneira, que existe uma curva de 3 anos, onde ano a ano a produção de pinhas vai aumentando, e depois outra curva de 3 anos, para o declínio da produção.
Este eterno sobe e desce, estaria ligado a variações climáticas, causadas por fenômenos de aquecimento e desaquecimento, como o El Ninõ e La Ninã.
Com o passar do tempo, observou-se que o mesmo ciclo ocorre com o robalos, e no mesmo período.
Daí nasceu um antigo dito popular aqui no sul, de que ano de pouco pinhão, é também ano de pouco robalo.
Assim como, ano de fartura no pinhão, será também de fartura na pesca do robalo.
Se é verdade ou não, só o tempo dirá, mas este ano de 2014, foi o pior na colheita do pinhão, e dizem que já é o terceiro do ciclo.
Então se a sabedoria popular estiver certa, ano que vem será de boas pescarias de robalos.
É esperar para ver !!!!
- Alcides Barbosa - Piska
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- Carlos OGAsawara
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deu pra ver como foi ruim a colheita de pínhão neste ano.. 12 conto o kg.. kkkkkkkkkkkk
o Marcão... quando eu melhorar minha clavícula.. queria ter a oportunidade de pescar com vc pois aprendizado é sempre importante !!
nunca tinha pensado sobre esta teoria dos pinhões...
ano passado fiz pescarias bem bacanas no quesito quantidade...
esse ano de fato..nas vezes que fui.. foi menos mesmo.. agora quando a gente começa a falar das variáveis.. aí c*** tudo ... ...
o Marcão... quando eu melhorar minha clavícula.. queria ter a oportunidade de pescar com vc pois aprendizado é sempre importante !!
nunca tinha pensado sobre esta teoria dos pinhões...
ano passado fiz pescarias bem bacanas no quesito quantidade...
esse ano de fato..nas vezes que fui.. foi menos mesmo.. agora quando a gente começa a falar das variáveis.. aí c*** tudo ... ...
- Marcos Zotto
- GARATÉIA DE PRATA
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Obrigado Piska !Alcides Barbosa - Piska escreveu:Teoria interessante e faz sentido pois sabidamente os fenômenos climáticos afetam o ambiente de várias maneiras que ainda não compreendemos inteiramente...Bons pinhões e bons robalos Marcos!
Um abraço!
E o robalo como sempre, se mantém um personagem misterioso. rsrs
- Marcos Zotto
- GARATÉIA DE PRATA
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Fechado japones.Carlos OGAsawara escreveu:deu pra ver como foi ruim a colheita de pínhão neste ano.. 12 conto o kg.. kkkkkkkkkkkk
o Marcão... quando eu melhorar minha clavícula.. queria ter a oportunidade de pescar com vc pois aprendizado é sempre importante !!
nunca tinha pensado sobre esta teoria dos pinhões...
ano passado fiz pescarias bem bacanas no quesito quantidade...
esse ano de fato..nas vezes que fui.. foi menos mesmo.. agora quando a gente começa a falar das variáveis.. aí c*** tudo ... ...
Qual a sua previsão de alta ?
- Carlos OGAsawara
- GARATÉIA DE ADAMANTIUM
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To na tipóia até dia 24/10 que segundo os ortopedistas.. é a consolidação óssea..Marcos Zotto escreveu:Fechado japones.Carlos OGAsawara escreveu:deu pra ver como foi ruim a colheita de pínhão neste ano.. 12 conto o kg.. kkkkkkkkkkkk
o Marcão... quando eu melhorar minha clavícula.. queria ter a oportunidade de pescar com vc pois aprendizado é sempre importante !!
nunca tinha pensado sobre esta teoria dos pinhões...
ano passado fiz pescarias bem bacanas no quesito quantidade...
esse ano de fato..nas vezes que fui.. foi menos mesmo.. agora quando a gente começa a falar das variáveis.. aí c*** tudo ... ...
Qual a sua previsão de alta ?
segundo meu ortopedista.. o gancho é até dez/2014.. sem fishing.. sem futebol... ou seja.. to no sedentarisma forçado kkkkkkkkkk
- Luiz Henrique Celli
- GARATÉIA DE PRATA
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- Marcos Zotto
- GARATÉIA DE PRATA
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http://wp.clicrbs.com.br/diariodaserra/ ... ,2,18,,,67Luiz Henrique Celli escreveu:Sei la, esse ano o pinheiro que fica no quintal da casa do meu avô(meu parceiro de pesca) deu muito pinhão.
http://www.engeplus.com.br/noticia/econ ... -de-safra/
- Mario Garcia
- ANZOL DE OURO
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Zotto
deu transito aqui no rio que pesco robalos, nunca vi tantos barcos
muito barulho, muita velocidade, aquela regra basica de diminuir quando outro esta pescando já era os bass não respeitam passam em alta velocidade ta demais e depois querem saber porque não pegam , e outras coias que vão alem da pescaria
Mas gostei da relação pinhão robalos
abraço Tiozinho
deu transito aqui no rio que pesco robalos, nunca vi tantos barcos
muito barulho, muita velocidade, aquela regra basica de diminuir quando outro esta pescando já era os bass não respeitam passam em alta velocidade ta demais e depois querem saber porque não pegam , e outras coias que vão alem da pescaria
Mas gostei da relação pinhão robalos
abraço Tiozinho
- William Kuczynski
- ANZOL DE BRONZE
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- Registrado em: Qui Abr 15, 2010 10:27 pm
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Re: O robalo e o pinhão
Interessante teoria! Pouco Pinhão, pouco Robalo e queria então pouca Botuca pois novembro está aí. Mas acredito que elas não seguirão a teoria. KKK. ABS.
- Marcos Zotto
- GARATÉIA DE PRATA
- Mensagens: 2068
- Registrado em: Ter Mai 06, 2008 9:35 pm
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É muito barco prá cima e prá baixo, isto ajuda a estressar os peixes.Mario Garcia escreveu:Zotto
deu transito aqui no rio que pesco robalos, nunca vi tantos barcos
muito barulho, muita velocidade, aquela regra basica de diminuir quando outro esta pescando já era os bass não respeitam passam em alta velocidade ta demais e depois querem saber porque não pegam , e outras coias que vão alem da pescaria
Mas gostei da relação pinhão robalos
abraço Tiozinho
- Marcos Zotto
- GARATÉIA DE PRATA
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- Registrado em: Ter Mai 06, 2008 9:35 pm
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Re: O robalo e o pinhão
Este ano teve botucas o ano inteiro.William Kuczynski escreveu:Interessante teoria! Pouco Pinhão, pouco Robalo e queria então pouca Botuca pois novembro está aí. Mas acredito que elas não seguirão a teoria. KKK. ABS.
Menos é claro do que em Novembro e Dezembro, mas teve.
Alguem precisa levar um calendário para elas. rsrs
- Bruno Rafael Brum
- ANZOL DE ALUMÍNIO
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- Rodrigo Medina
- ANZOL DE PRATA
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Re: O robalo e o pinhão
Muito interessante essa relação. A natureza e seus mistérios e o homem achando que sabe tudo, e quem manda ele.
Robalo rei do Mangue