CATERVA

Pessoal, gostaria de saber o quanto é permitido por lei para que uma hidroelétrica possa baixar o nível de um reservatório sem que prejudique a vida nele existente.

Preciso ter acesso às regulamentações sobre este assunto - quem puder me ajudar.

Zeca, sempre pensei nisso tb...
Por exemplo, a represa de Furnas viveu alguns anos muito abaixo do normal.... ...
sera q não prejudicou os ribeirinhos...as pessoas q tinham negocios envolvendo turismo na beira da mesma ?

Acho q deve sim ter um limite !!

Abrax.

No nosso Rio Pomba aqui em Santo Antonio de Pádua, os administradores quando trancaram as comportas para o enchimento da barragem não deram a mínima para ninguém, o rioquase secou, em alguns lugares pegaram peixe na mão, chegou a dar agonia na população vendo os peixes apavorados correndo encima d"água.
Acredito nem haja legislação sobre, aliás qualquer REIA assinado por um bilógo põe a legislação no chinelo.
De qualquer forma se acharem, também tenho interesse.

[]s

Pessoal

Não existe legislação alguma. Enquanto for possível a produção de energia elétrica o reservatório irá baixar ao nível mais baixo. As usinas mais antigas que funcionam no sistema de armazenamento tem um limite mínimo, sendo que abaixo daquele nível não existe produção. Já as usinas mais moderna funcionam no sistema fio d água, o qual permite a produção de energia em níveis do reservatório muito próximos a vazão originária do rio. As pessoas que dizem que a produção de energia hidroelétrica é limpa deveriam passear nos reservatórios secos para constataram o deserto que se tornaram. E ainda após a vida útil da represa o assoreamento irá impedir a produção de energia e vamos deixar um grande penicão para os nosso netos e bisnetos limparem.

Pois e...acabei de ver no jornal Hoje uma das hidreletricas funcionando com apenas 14% de seu volume total.
E aqui em Itaipu o nivel ja desceu maisdevtres metros!

O que tem regra é a vazão máxima e mínima rio abaixo da represa. Porque rio acima é regido pela natureza, se não chover a represa vai baixar até onde a produção de energia cessa por falta de queda útil, mas pode baixar mais ainda chegando até o leito original do rio, mas seria em um caso muito extremo.