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Enviado: Dom Jul 04, 2010 9:24 am
por Marcos A Cavalcanti
Tráfico de Animais Silvestres
Na última quarta feira 30/06, pelo menos na imprensa Paranaense, foi divulgada a notícia a maior apreensão de mais de 10 mil pássaros silvestres, bem como,a prisão da maior quadrilha de tráfico dos mesmos, numa chácara de propriedade de Marcio Rodrigues em S.José dos Pinhais-RM de Curitiba, que possuia uma criação ilegal de aves, quadrilha esta que também participavam:
- Sérgio Filardo, coronel da PM/PR e que comandou Força Verde por dois anos;
- Sérgio Busato, conselheiro do Tribunal de Contas do Paraná;
- Harry Teles, diretor administrativo do Instituto Ambiental do Paraná (IAP)
- Jackson Vosgerau, diretor de fiscalização do IAP.
Eles seriam facilitadores da atividade ilegal.
Segundo o Ibama, as aves encontradas no cativeiro acima estavam em excelente condição, mas podem ter sofrido maus tratos durante o esquema de tráfico. A quadrilha possui duas empresas de fachada para lavagem de dinheiro.
Com certeza, devemos aplaudir o desempenho de nossas autoridades ambientais, porém como não foi explicado na notícia, fico pensando, qual será o destino destas aves?
Se elas forem simplesmente devolvidas á natureza, penso que medida de tal êxito, se tornará profícua, uma vêz que muitas foram criadas em cativeiro e se lançadas no meio ambiente, provavelmente terão como destino a morte, pois, não saberão como encontrar alimentos na natureza.
Assim,torço para que elas passem por um aprendizado neste sentido.
Mais tentando saber algo mais a respeito, acabei encontrando na Internet, outra notícia também de suma importância, que passo á reprdozir a seguir:
Nova Lei do Código Florestal Brasileiro:
Segundo consta, a comissão formada para estudo na modificação da mesma, é composta em sua maioria por da bancada RURALISTA, que querem aprová-la, no sentido de atender apenas os seus interesses e como sempre O PRIVILÉGIO DE POUCOS, ESTÃO ACIMA DO INTERESSE DE MUITOS.
"Os ruralistas contra a lei"
Apesar de ser uma lei importante para a sociedade, há uma imensa pressão de parte do setor agropecuário por sua modificação. A razão da insatisfação é que, após muitas décadas de esquecimento, ela começou a ser aplicada. O pressuposto de que a conservação de florestas é algo que interessa à sociedade, expresso logo no primeiro artigo da lei de 1934, é atualizadíssimo
Com a edição, em 2008, de um conjunto de medidas voltadas à implementação da lei, algumas lideranças do campo, capitaneadas pela Confederação Nacional da Agricultura – CNA e com o apoio do Ministério da Agricultura e Pecuária – pasta loteada para a ala "ruralista" do PMDB - passaram a pressionar por sua revogação. Mas eles não jogam às claras e não falam nesses termos. Alegam que a lei é ultrapassada, que não tem base científica, que é impossível de ser aplicada e que atrapalha o desenvolvimento do país.
Algumas de suas propostas são:
ampla anistia a ocupações ilegais, inclusive em áreas de risco;
a compensação de RL a milhares de quilômetros da área onde originalmente deveria estar;
o fim de qualquer tipo de proteção a encostas e topos de morro;
a possibilidade dos estados diminuírem (jamais aumentarem) a proteção às matas ciliares;
o aumento do desmatamento permitido na Amazônia, dentre outras propostas que, por se basearem em interesses setoriais imediatistas, vão na contramão da história e atentam contra os interesses de toda a sociedade, inclusive dos produtores rurais.
Mais ao contrário do que afirmam os ruralistas, simplesmente esquecer o que aconteceu e, com uma canetada, regularizar todas as ocupações ilegais hoje existentes, não é a medida mais responsável, embora seja a politicamente mais tentadora. Aceitar as propostas de anistia significa condenar regiões inteiras à permanente falta de água nas épocas de estiagem, a chuvas descontroladas na época mais úmida, aos extremos de temperaturas, à desertificação, à extinção da biodiversidade, aos deslizamentos mortais, às enchentes catastróficas. São eventos que já estão acontecendo em nosso país e cuja reversão passa, dentre outros, pela aplicação do Código Florestal. Sem ele não há como recuperar a Mata Atlântica, hoje restrita a menos de 7% de sua cobertura original e nem como estancar o desmatamento na Amazônia, que ainda tem 80% de sua cobertura conservada.
Dado ao exposto, a organização SOS FLORESTAS, vem fazendo um apêlo á todos nós brasileiros, para enviarmos e-mail, aos nossos "nobres" deputados, demonstrando sermos contrários ás suas pretenções e creio ser esta, uma causa que todos devemos abraçar.
Recomendo ainda aos interessados acessar o site da organização, porque existem outros esclarecimentos, que se colocados aqui, ocuparia um grande espaço.
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