Há muito tempo não posto um relato aqui, como de resto em quase lugar algum. Isto se dá provavelmente porque na maioria das minhas pescarias, tendo Odimir como parceiro, é natural que Ele acabe sendo o “editor oficial” dos relatos.
Mas nesta ele não estava e, por ser um tanto inédita (pelo menos para mim), e também pela dificuldade que tive em obter informação à respeito, mesmo em sites e fóruns americanos especializados em Fly (que era o meu interesse), gostaria de compartilhar com vocês a aventura (nem tanto aventura assim...).
Há aproximadamente um ano e meio recebi um folder da empresa Fishing Business, do Marcos Glueck, quem eu já conhecia de longa data, informando sobre uma operação de pesca no Alaska.
Um ano depois, mesmo a operação não estando completamente madura, mas já tendo sido testada por uma ou duas turmas, uma delas na qual o próprio Marcos estava junto, e ante a oportunidade de fazer um passeio com Tânia, minha mulher, resolvemos nos programar para encarar a aventura e o momento escolhido foi o mês de agosto/2013.
Assim, saímos de casa às 10h da noite do dia 17 de agosto último e, 29 horas depois, estávamos chegando em Anchorage, maior cidade do Alaska (280 mil habitantes) onde passaríamos a noite antes de seguir para a região de Kenai, nosso destino final.
Vista do Aeroporto de Anchorage
Ao contrário da lenda, os ursos NÃO andam pelas ruas das cidades.
Pelos dias que passamos lá acho que é mais fácil vê-los no próprio Aeroporto...
Dez minutos na Hertz, sem maior burocracia, já estávamos com o carro liberado e em direção ao Hotel onde passaríamos a noite.
É importante saber que o aluguel do carro é fundamental. Ele tanto te levará ao seu destino, como aos pontos de partida para os programas, sejam de pesca ou quaisquer outras atividades turísticas.
Dia seguinte, tempo chuvoso mas com temperatura agradável, na faixa dos 15 graus centigrados, saímos cedo do Hotel, tomamos um café ao lado, e fomos dar uma volta para conhecer um pouco do que seria uma cidade no Alaska, talvez esperando encontrar ruas de terra, ursos passeando, e pessoas com arma na cintura e spray de pimenta na mão.
Enfim descobrimos que Anchorage SERIA exatamente igual a todas boas cidades Americanas, com seus shoppings, seus carros, ruas bem sinalizadas ...
Um dos Shoppings de Anchorage
E o estacionamento do shopping repleto de carro
... ... não fossem os “HIDRO-PORTOS” no centro da cidade
Por outro lado, não pode faltar, e não falta, uma beleza de loja da Harley cujas motos, imagino, só saiam da garagem dos seus donos uns 3 meses no ano
Após nosso pequeno tour, desprezando várias outras atrações de Anchorage, pegamos a rodovia 1 em direção à cidade de Sodotna, na região do Kenai, onde teríamos a oportunidade de conhecer uma região de excepcional beleza, começando pelo contorno à península de onde, diz a lenda, se pode ver baleias Beluga (nós até que procuramos...)
Em compensação há um sem número rios, riachos e lagos, onde, pelo movimento, se percebe que pescaria deve ser um esporte nacional
A placa indicativa
E o próprio
Durante o trajeto ainda somos apresentados à alguns milhares de lagos e ao rio Kenai, todos com suas devidas estruturas de estacionamento e rampas de barcos
Lago
Rio Kenai
e uma de suas inumeras estruturas de apoio que incluem estacionamento e rampa para barcos
Magnífico
Enfim, 160 milhas viajadas, passamos a cidade de Sodotma, à beira da estrada, e chegamos ao Lodge que, embora tenha o sugestivo nome da placa não opera qualquer estrutura própria de pesca ou qualquer outro serviço.
Não há serviço disponível, seja café da manhã ou qualquer refeição. Por outro lado todas as habitações, extremamente confortáveis, contam com excelente infra estrutura, desde lavanderia com máquinas de lavar e secar roupas, até cozinha e copa completas, incluindo louças e talheres, além de churrasqueiras a gás, lavadoras e secadoras de louças, geladeiras, freezers e fornos de micro-ondas, que você poderá usar sem qualquer limite.
Essa é a nossa Cabana. Eu e Tânia ficamos no segundo andar onde tínhamos a disposição até sala de TV que naturalmente jamais foi utilizada
Uma das Cabana-padrão do Lodge. Devem existir mais umas 5 ou 6 dessas
Cozinha e copa
A PROGRAMAÇÃO
A minha programação consistia em 7 noites e 6 dias completos dos quais 4 reservados à pesca, sempre e tão somente, voltada para o Fly. Os demais dias seriam livres para passeios aproveitando as várias opções turísticas possíveis que passam por ver ursos, glaciares, trilhas a cavalo e de bicicleta, e por ai vai.
Embora a minha “turma” fossemos somente Eu e Tânia, no mesmo período, e sabíamos disso, estariam chegando ao Lodge mais uma turma de 10 brasileiros, com os mesmos objetivos nossos, ou seja, pescar 4 dias e reservar 2 dias para outros passeios.
Mesmo sendo todos pescadores, nenhum era mosqueiro e portanto nossos programas seriam teoricamente diferentes o que na prática se restringiu, como se verá adiante, em
apenas 1 programa diferente.
Logo no primeiro momento, logicamente, estávamos todos amigos
No primeiro dia rola um grande stress pois o Bill, gerente do Lodge me chega com a programação do dia seguinte que seria a pesca do Hallibut, no mar e a 80 metros de profundidade.
Mas esse é o programa da outra turma, não o meu !!!! Danou-se...
Enquanto o amigo Marcos tenta resolver daqui do Brasil a nossa situação a respeito da programação de pesca, aproveitamos o dia para conhecer Homer, a última cidade do “continente” às margens do estreito de Berings, famosa por ser o “point” da pesca dos King Crab, mostrada no programa Pesca Mortal, se não me engano, do Discovery , além de ser talvez o mais importante entreposto da indústria de pesca do Alaska.
Vários programas, turísticos têm como ponto de partida a cidade.
Como a maioria deles é acessado por Helicópteros ou pequenos aviões, o mal tempo não nos permitiu contratar nenhum deles visto a impossibilidade de voar naquelas condições.
Ai fomos dar uma volta pela cidade e de repente ver um dos barcos de Pesca do King-Crab, e quem sabe até conhecer e tirar algumas fotos.
Esse é o lugar onde eu esperava encontrar os barcos. Talvez eles estejam realmente por ai perdidos no meio dessa confusão
Mas o máximo que consegui foi ver essas gaiolas usadas para “pescar” os Big Caranguejos
E essa rua onde apartamentos, trailers e motohomes se confundem
A PESCARIA
A minha expectativa de pescar no Alaska era unicamente me dedicar ao Fly e isso para mim significava Salmões e Trutas, embora a tal pesca do Halibut seja uma das mais cobiçadas pelos turistas que visitam o local e a estrutura em torno dela seja algo impressionante.
Porém eu não estava informado o suficiente para saber que, neste período, a pesca do King Salmon não é permitida e assim eu não teria nenhuma pescaria voltada para esse peixe que é o que produz, de longe, os maiores exemplares.
Na verdade, nessa época o alvo principal é o Silver (ou Coho) Salmon, que além de abundante é especialmente saboroso e tem seu abate permitido.
Primeira dia – Big Creek Lake.
Um ponto em comum com relação às pescarias guiadas é que está tudo incluído, desde iscas até os equipamentos de pesca.
Nesse dia, para a pesca do Silver Salmon, o material oferecido, teoricamente o mais adequado, eram varas equipadas com molinetes e como iscas, spinner e uma massa de ova de salmão.
Essa forma de pescaria acaba proporcionando a possibilidade de estender a pescaria do salmão a qualquer pessoa, mesmo com pouca ou nenhuma experiência.
Nada impedia que Eu levasse meus equipamentos de Fly. Nesse caso específico o guia, que também era pescador de Fly, estava avisado que haveria um mosqueiro na turma.
O acesso ao lago é por hidro-avião, cerca de 30 minutos de vôo onde, como bônus, você ganha a possibilidade de vislumbrar paisagens naturais de extrema beleza.
Na chegada, já se encontram os vários barcos posicionados, limpos e prontos para saírem.
Dez minutos de navegação estávamos posicionados num ponto de pesca onde, como pudemos comprovar, os Salmões estavam muito ativos. Era a minha oportunidade de pegar o primeiro salmão da vida
E ai está vara envergada pela primeira vez no Alaska
Não é lá muito grande mas é um ótimo começo e eu fiquei de fato muito alegre.
E valia uma comemoração com guia
Outros se seguiram, todos mais ou menos no mesmo padrão, e assim foi por umas três horas
Isca roxa – cor clássica por lá
Mas a laranja também faz sucesso
E pegou o maior do dia
Tania pousando para foto e Eu já com outro na linha
Um mais
No retorno fizemos um passeio pelo lago onde pudemos encontrar, de fato, o primeiro urso na natureza, que infelizmente, não fez uma boa pose para foto
Segundo dia de pescaria – a historia é longa
A programação do segundo dia previa a pescaria no rio KUSTATAN que também só pode ser acessado através de hidro-avião.
Às 6 horas da manhã, debaixo de alguma chuva e com tempo muito fechado, estávamos a postos mas infelizmente, por mais que esperássemos, o tempo não cooperou e não tivemos condições de voar.
No caminho de volta resolvemos parar logo após a ponte sobre o Rio Kenai pois tínhamos visto alguns pescadores na margem e quem sabe poderíamos dar uns pinchos por lá.
Paramos o carro no estacionamento logo após a ponte e demos de cara com uma longa escada que resolvemos descer. Para nossa surpresa chegamos à uma passarela (tudo público) onde várias pessoas estavam pescando.
O método de pesca era, na linha, fazer uma pernada de uns 2m abaixo de uma boia, colocar no anzol um bolo de massa de ova de salmão, ir ao inicio da passarela, fazer o arremesso e acompanhar, andando, a descida da isca pelo rio. Ao final da passarela voltavam e começavam tudo de novo.
Essa é a massa de ova de salmão que você inclusive compra em qualquer lugar
Assim é que se pesca NA PASSARELA
Achei curioso e fiquei observando...
Mas ali certamente não havia lugar para um pescador de Fly.
Como minha vontade era grande, assuntei a região e vi, já fora da passarela e literalmente debaixo da ponte, um espaço onde talvez eu pudesse fazer alguns pinchos sem chamar a atenção.
Linha 200gr na vara 7, mosca vermelha de zonker imitando a massa de ovas ... no primeiro pincho acontece... E o mineirinho, que não gosta de chamar a atenção, vira estrela. A noticia corre de imediato pela passarela.
Como o peixe não poderia voltar para a água pois estava praticamente morto, virou presente para um prestativo pescador que havia, desde pronto, aparecido com um enorme puçá para ajudar a retirá-lo da água.
E uma lembrança para a posteridade
Ao chegarmos ao Lodge, já que frustrado o programa original em razão do tempo ruim, foi proposto a antecipação do programa do dia seguinte, com a duração original prevista, começando às 16 e terminando às 22 horas (o sol se põe às 23 horas nessa época).
Embora o tempo estivesse muito ruim a vontade de pescar falou mais alto e a proposição foi aceita. Assim fomos, no horário combinado, ao local de saída da pescaria num trecho do rio Kenai.
A menos da curiosidade em saber que no Alasca também se pesca salmão de colher e na rodada, nada daquilo para nós valia a pena. Nem Tânia, que rebocou um belo peixe, gostou .
Nota curiosa é que o guia desta pescaria, segundo suas próprias palavras, não entendia absolutamente nada de fly e portanto não poderia me dar qualquer opinião ou ajuda.
Mesmo assim, arriscando uma linha 250gr, arremessando a esmo no meio do rio ainda consegui uma captura cuja foto não foi possível fazer.
Terceiro dia – Rio Kustatan. Ótimo dia
No outro dia o clima ajudou e pela primeira vez vimos o sol do Alaska.
Assim pudemos fazer a pescaria no rio Kustatan, programada para o dia anterior, acessível após cerca de 30 minutos de hidro avião quando novas paisagens se vislumbravam
quando novas paisagens se vislumbravam
As águas muito escuras e meio leitosas desse rio dificultavam a pesca com artificiais o que fez o guia optar pelo uso apenas da massa de ovas de Salmão como isca. Tânia e o amigo Charles, pescando dessa forma, pegavam um atrás do outro.
Eu, insistindo no Fly, por mais que tentasse e trocasse iscas não tinha sucesso.
Charles na sua pescaria comigo ao fundo
Conversando com o guia, ele me falou que naquela situação de água o sucesso da pescaria com artificiais, e principalmente com mosca, se não impossível era muito difícil. O que poderia funcionar seriam sempre iscas de cores mais escuras tais como roxas e eventualmente pretas, que pudessem parecer o mais natural possível ao peixe.
Só que pretas, roxas, vermelhas e laranjas eu já tinha tentado todas do arsenal.
Ai me lembrei que havia, na caixa reserva, umas “pâncoras chilenas”, com suas perninhas irresistíveis e seu verde musgo predominante, que, embora atadas em anzóis não tão adequados à salmões, e não constassem em quaisquer dos anais sobre pesca no Alaska que eu tinha visto, não custaria experimentar.
Afinal pior do que 0x0 não ia ficar.
Para surpresa de todos, a partir desse momento a vida mudou
Um atrás do outro, mesmo que com 15 ou 20 minutos de intervalo, tempo necessário para tirar o peixe, quando conseguia, e fotografar, quando não escapasse da mão.
Iniciando os trabalhos com a pâncora chilena
O resultado aparece
Tá crescendo
Soltando. Curiosidade – Esse pontinho preto atrás de mim é um dos ursinhos filhotes que estavam numa praia logo atrás
Mais um
E o troféu do dia
Dado por encerrada a cessão vamembora que amanhã é tem mais...
Quarto dia – As trutas e surpresas do Rio Kenai
Para o último dia, depois de muita batalha do Marcos aqui do Brasil, foi conseguido para mim um programa, exclusivo para Fly, e cujo objetivo seria a pescaria de trutas no rio Kenai.
Chegamos, eu e Tânia, ao ponto de encontro com o guia por volta das 6 da manhã e imediatamente o barco foi descido para a água.
Entro no barco armado até os dentes.
2 varas #6, outra #7, Lideres cônicos de 2x a 6X, além de todas as ninfas, secas e pequenos streamers recomendados nos sites sobre o Alaska.
Mostro meus equipamentos e abro as caixas para o guia que, muito simpaticamente ressalta a qualidade dos equipamentos e beleza das moscas.
Em seguida explica onde e em que época podem funcionar no Alaska... MAS..., para aquele momento e para aquela pescaria o negócio mesmo é o seguinte: Dropper. Uma boia, um líder de uns 2 metros carregando uns 2 chumbinhos, na ponta uma missanga cor de rosa choque e, 5 cm abaixo da missanga um anzol, tipo esses de scud, tamanho 8. E tudo já montadinho na meia dúzia de varas que havia no barco à nossa disposição.
Fazê o Quê? Vamos mais é entrar no barco e aproveitar
E assim é.
Mesmo torcendo o nariz, fui experimentar a pesca de trutas no “Alaska-Styles ” que, não só é o estilo preferido mas, naquele momento e naquele lugar, o único adotado pelas centenas de pescadores de fly que estavam no rio.
Na verdade a explicação é simples: nessa época a truta rejeita qualquer outro tipo de comida que não seja a maior iguaria de todas, ou seja a ova de salmão, farta e abundante fonte da mais pura proteína, onde basta abrir a boca e engolir o que a correnteza tão generosamente traz.
E de fato funciona mesmo, e muito bem. As capturas foram inúmeras, tanto pescando embarcado quanto no vadeio, sempre utilizando o “Alaska-Styles” o que proporcionou inclusive a chance de Tânia pegar sua primeira truta no fly.
Entraram, além de Arco-Iris e Dolly Varden Char, até 2 improváveis salmões vermelhos (o que vai merecer um aparte à parte (???)) e um, mais improvável ainda, Artic Grayling com sua minúscula boca de piau.
Pegando a primeira truta do dia
Primeira truta
Um vadeio que se repetiu durante toda a pescaria
Uma bela Dolly Varden
Peixe na ponta da linha
Arco íris
Mais Arco íris
Outra Dolly Varden
O Artic Grayling com sua minúscula boca
Essa ai nem o guia ficou indiferente e resolveu levar a foto de lembrança
Tania em sua primeira pescaria de Fly já em grande estilo
E sua primeira truta
Tânia infernal... uma atrás da outra
Mais uma pintura de Arco Iris
Truta é 100% de soltura
Segundo os guias o salmão vermelho não é atraído pelas iscas de fly porque se alimentam somente de plâncton e crew nos oceanos. Porém esse e o irmão, acho que não sabiam disso e foram atraídos pela missanga imitativa de ova
A Parte á Parte – dois em um. A coroação
Continuando a descer o rio, na sequencia da pescaria de trutas, comecei a ver, com alguma frequência, salmões vermelhos enormes subindo na superfície.
Como tinham sido atraídos pela missanga perguntei ao guia se podia parar a pescaria de trutas e tentar os Salmões, logo lembrando do milagre operado pelas “Pâncoras Chilenas”.
O guia, já meu amigo desde pequeno, falou que tudo bem e que iria posicionar o barco para mim nos locais onde ele achava que os salmões poderiam ser encontrados.
Não tendo equipamento mais adequado à mão montei a #7 com uma linha de 200gr e pâncora chilena na ponta do lider 0,35mm de fluor.
A festa começa...
As fotos abaixo representam parte do que se salvou depois de um líder arrebentado, alguns anzóis abertos e a perda de uma linha 200gr inteira quando acabou um Backing de 100 jardas (aqui pode ter entrado um King pois eu fiquei completamente sem ação) e eu fique com cara de bobo.
Logo no inicio entra um Silver de bom tamanho
Ai alguns Vermelhos, que era o meu principal objetivo pois até aquele momento somente tinha pego esses dois distraídos na isca de truta, começam a aparecer
O primeiro de bom porte já mereceu uma foto com Tânia, minha empolgada parceira e torcedora fiel
Com esse outro ai o nosso guia, que já vinha fotografando alguns peixes no seu Ifone, também quis sair na foto
Mais um aqui e outro ali ... chegou o troféu
20 minutos de briga com a #7 dando o que podia
Muito cuidado para não escapar – com esforço dá prá ver a pâncora sendo retirada
E o troféu do dia e da pescaria inteira
E assim nos despedimos desse local magnifico na esperança de um dia podermos voltar apesar da distância
Generalidades e informações sobre a viagem
A VIAGEM
O ALASKA é longe...
Independente da opção prepare-se para ficar de 24 a 30 horas entre aeroportos e aviões.
America e United Airlines, em operações próprias e ou acordos com outras Cias. e suas diversas alianças oferecem várias opções a um custo entre US$1,500 e US$2,000
A operação
A operação do Marcos (Fishing Busines) não é voltado exclusivamente para pesca esportiva mas sim para pesca e turismo de modo geral já que o Alaska proporciona infinitas e excepcionais opções.
Os programas não são operados pelo Lodge e sim podem ser contratados por ele ou por qualquer um que se disponha a fazê-lo.
De qualquer forma é sempre muito mais confortável sair daqui já com tudo acertado. Porém é necessário que saibamos exatamente o que estamos comprando o que nem sempre é fácil já que, pelo menos na primeira vez, não conhecemos nada e podemos aceitar inocentemente programas que, embora requisitados e de sucesso, não tem nada haver com nossas expectativas, em particular se específicos para pescaria.
E leve com você todos os e.mails de confirmação do que for combinado pois os caras não são exatamente um exemplo de organização.
Moscas mais utilizadas para Salmão
Segundo as informações colhidas, nessa época o salmão do Alaska come carne de salmão, ovas, pequenos peixes e alevinos e coisas tipo sanguessuga.
Essas foram as moscas que mais utilizei durantes as pescarias de Salmão. As duas grandes inferiores me parecem clássicas da região e, embora tenham sido compradas lá mesmo por indicação dos guias, não me pareceram melhores em relação às outras que, exceto pela “Pâncora chilena” e o ”wooly-like preto”, são também indicadas nos sites sobre a pesca na região.
Licença de pesca
Indispensável. Todos os dias os guias vão te pedir a licença e anotar os números num formulário próprio que, mais tarde provavelmente será entregue em algum lugar.
Legislação
A legislação é cumprida por todos, principalmente pelos operadores e guias. Dependendo da época você pode ou não abater alguns espécimes.
Trutas, pelas informações, você não pode abater nunca. É bom se informar antes de viajar.
PEIXES da região
SALMÕES – Silver ou Coho Salmon, King ou Shinook Salmon, Red ou Sockeye Salmon, Pink ou Humpies salmon e Chum ou dog salmon
OUTROS PEIXES - Raimbow trout , Steelhead, Cutthroat, Lake trout, Dolly Varden Char, Artic Char, Artic Grayling
Períodos de pesca e Rios
KENAI RIVER:
King Salmon – meados de Maio a principio de Julho (primeira corrida)
principio de julho até o fechamento da pesca em final de julho (segunda corrida)
Red Salmon – meados de Julho até meados de Agosto
Silver Salmon – final de Julho a final de Setembro
Pink Salmon – meados de julho até final de agosto
Trutas – inicio de junho até setembro (100% pesque e solte)
RUSSIAN RIVER
Red Salmon – meados de junho até o fechamento da pesca no inicio de agosto
ANCHOR, DEEP CREEK E NINILCHICK RIVER
King Salmon – meados de Maio a principio de Julho
Silver Salmon – inicio de Agosto a final de Setembro
Steelhead Trout – meados de agosto a inicio de novembro
Mensagem final
Sou companheiro para voltar.
Se alguém se animar não se esqueçam de mim
Créditos mais que especiais à Tânia, autora, com raras exceções, das fotos que ilustram este post
Abçs
JF
