Miudezas com o caiaque.
- Gabriel H. Cassola
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Miudezas com o caiaque.
(AVISO:Este não é um relato com grandes peixes nem nada do tipo. Foi só uma pescaria normal, mas que para mim teve grande significado. Como eu sempre postei pescaria importantes (para mim) aqui no Caterva News, pensei que essa não poderia ficar de fora. Então, sem mais delongas.)
Buenas caterveiros.
Há algum tempo eu estava ensaiando uma empreitada de caiaque na represa do Vossoroca, aqui na região de Curitiba. Mas sempre tinha algo pra "empatar" a pescaria. Ontem, mesmo sendo véspera de provas bimestrais, resolvi que seria um bom dia para fazer um bate-volta de meio período.
Mesmo já tendo participado do II Kaiak Fishing, que ocorreu mês passado na represa do Capivari, eu ainda não havia estreado o caiaque em água doce com capturas (já peguei algumas outras miudezas à bordo do caiaque em água salgada, mas isso fica pra outra oportunidade). Então, pensei que poderia ser uma boa oportunidade para conquistar esse objetivo. Além disso, eu queria testar um sistema de poita tabajara que improvisei, e com motivos mais do que suficientes, saí às 6:30 de casa rumo à represa.
Chegando lá, duas coisas me preocuparam: a neblina forte, e o baixo nível da água. Como eu estava sozinho, essa era a receita ideal para as famosas KHdas que podem ocorrer com todos nós, mas felizmente nada demais ocorreu.
Na "rampa" da represa. Conseguem encontrar a ilha?
Após descer a embarcação movida a feijão, chegou a hora de remar. Após alguns minutos, chego nos primeiros pontos. A neblina ainda estava se dissipando.
Comecei tentando alguns peixes maiores no fundo, mas sem sucesso. Percebi a movimentação de alguns peixes pequenos perto da margem, e resolvi tentar capturá-los com equipamento UL. Passado algum tempo, consegui embarcar o primeiro peixe de água doce no caiaque: um pequeno bass, com aproximadamente 100 gramas, pego no spinner tamanho 00. Tiro a garatéia da boca dele, e enquanto me virava pra pegar o celular na mochila para bater uma foto, ele se debate e volta pra água. Faz parte, foi embarcado, meta batida.
Prossigo batendo o spinner perto da margem, e depois de dezenas de ataques infrutíferos, consigo pegar o primeiro lambari da manhã.
O tempo foi passando, as ações não aconteciam, o sol queimava, e resolvi mudar de ponto. Queria achar alguma grota, mas com o nível de água da represa, seria difícil. No fim, achei uma grotinha escondida, e achei um cardume de lambaris. Um deles acabou sendo ludibriado pelo spinner, e veio pra foto.
Na mesma grota, em um barranco mais íngreme, sinto uma ação diferente no spinner. Arremesso novamente, e o peixe "diferente" veio pra foto.
Ainda dei mais alguns pinchos, mas sem sucesso. Por ser próximo ao meio-dia, resolvi voltar para a base de operações e dar a pescaria por encerrada. Encontrei outros pescadores que também não tiveram uma manhã de muito sucesso, e estavam indo embora. Me dei por satisfeito, não pelo tamanho, tampouco pela quantidade dos peixes, mas sim pois consegui me virar bem em um local que sempre achei muito bonito, mas nunca havia tido sucesso.
Em suma, foi essa minha manhã de domingo. Agora é torcer para que esse não seja o último relato do ano.
Abraços a todos!
Buenas caterveiros.
Há algum tempo eu estava ensaiando uma empreitada de caiaque na represa do Vossoroca, aqui na região de Curitiba. Mas sempre tinha algo pra "empatar" a pescaria. Ontem, mesmo sendo véspera de provas bimestrais, resolvi que seria um bom dia para fazer um bate-volta de meio período.
Mesmo já tendo participado do II Kaiak Fishing, que ocorreu mês passado na represa do Capivari, eu ainda não havia estreado o caiaque em água doce com capturas (já peguei algumas outras miudezas à bordo do caiaque em água salgada, mas isso fica pra outra oportunidade). Então, pensei que poderia ser uma boa oportunidade para conquistar esse objetivo. Além disso, eu queria testar um sistema de poita tabajara que improvisei, e com motivos mais do que suficientes, saí às 6:30 de casa rumo à represa.
Chegando lá, duas coisas me preocuparam: a neblina forte, e o baixo nível da água. Como eu estava sozinho, essa era a receita ideal para as famosas KHdas que podem ocorrer com todos nós, mas felizmente nada demais ocorreu.
Na "rampa" da represa. Conseguem encontrar a ilha?
Após descer a embarcação movida a feijão, chegou a hora de remar. Após alguns minutos, chego nos primeiros pontos. A neblina ainda estava se dissipando.
Comecei tentando alguns peixes maiores no fundo, mas sem sucesso. Percebi a movimentação de alguns peixes pequenos perto da margem, e resolvi tentar capturá-los com equipamento UL. Passado algum tempo, consegui embarcar o primeiro peixe de água doce no caiaque: um pequeno bass, com aproximadamente 100 gramas, pego no spinner tamanho 00. Tiro a garatéia da boca dele, e enquanto me virava pra pegar o celular na mochila para bater uma foto, ele se debate e volta pra água. Faz parte, foi embarcado, meta batida.
Prossigo batendo o spinner perto da margem, e depois de dezenas de ataques infrutíferos, consigo pegar o primeiro lambari da manhã.
O tempo foi passando, as ações não aconteciam, o sol queimava, e resolvi mudar de ponto. Queria achar alguma grota, mas com o nível de água da represa, seria difícil. No fim, achei uma grotinha escondida, e achei um cardume de lambaris. Um deles acabou sendo ludibriado pelo spinner, e veio pra foto.
Na mesma grota, em um barranco mais íngreme, sinto uma ação diferente no spinner. Arremesso novamente, e o peixe "diferente" veio pra foto.
Ainda dei mais alguns pinchos, mas sem sucesso. Por ser próximo ao meio-dia, resolvi voltar para a base de operações e dar a pescaria por encerrada. Encontrei outros pescadores que também não tiveram uma manhã de muito sucesso, e estavam indo embora. Me dei por satisfeito, não pelo tamanho, tampouco pela quantidade dos peixes, mas sim pois consegui me virar bem em um local que sempre achei muito bonito, mas nunca havia tido sucesso.
Em suma, foi essa minha manhã de domingo. Agora é torcer para que esse não seja o último relato do ano.
Abraços a todos!
- Marcio Azzarini
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