Quer se stressar? Vá pescar tilápia.
Enviado: Dom Jan 15, 2012 7:13 pm
Embora não seja novidade, cada ano que passa muda as condições de pesca da tilápia, que normalmente nesta época seria o momento ideal para que elas nos dessem trabalho.
Aliás, está mesmo nos dando um “cansaço tremendo”, principalmente porque se tornou difícil capturar algumas delas atualmente e penso que isso se deva ao dito fenômeno El Nino ou Nina, nem sei direito, mais só posso confirmar que as condições climáticas estão interferindo no que era tradicional para esta época.
Semana passada, depois de um longo período, voltei ao Capivari, ficando treis dias e noites por lá e é claro, tentando...apenas isso, capturar alguma tilápia de bom porte, pois, percebia-se a existência das mesmas na superfície, mais quem disse que estavam dispostas á atacar as iscas?
Interessante que as “poucas” que entravam, não passavam de “pequenos exemplares” e mais surpreendente ainda é que geralmente elas, em outros anos, dificilmente atacavam as iscas no período noturno, ficavam próximo ao barranco, porém, agora tornou-se normal.
Mais pelo menos lá no Capivari, apesar dos pesares, aquelas que entraram, nos deram algumas alegrias, coisa que não posso falar o mesmo em relação ao meu outro pesqueiro, as cavas de areia do Santa Cecília.
Mais voltando ao Capivari, no terceiro dia, apareceu por lá o colega Célio que cuida de uma chácara no lado oposto ao Recanto do Sabiá e parece que este sujeito fez um trato com o “capeta”.
Ora, nesta época, não há um só dia, que a turma de tilapeiros deixem de lotar os pesqueiros, mais a grande maioria sai de lá decepcionada com os resultados.
Já foram inúmeras temporadas que o Célio se dá bem e na terça feira passada, durante a tarde, a partir das 13,30 horas, ficou no meio de outros dois companheiros o Dirceu e o Julio, estes por sinal, já estavam por lá durante uma semana e tiveram pouca sorte.
O Célio armou suas cinco varinhas de 2,40 e não deu outra, houve momentos que fisgava tilapias de pequeno porte com as duas mãos e além disso, ainda tirava sarro dos outros dois.
Fiquei observando seu material, tentando identificar qual era o seu segredo e só pude perceber que ele o montou, usando linha 20mm, anzóis pequenos e boinhas leves com chumbinho proporcional ás mesmas, as quais ao arremessá-las na água, parecia demorar uma “eternidade” para atingirem o fundo e ficar numa posição vertical e exatamente neste momento, as tilápias atacavam as iscas, os conhecidos bicho da laranja.
Isso sem dúvida alguma, foi à diferença dele para os outros e para mim.
Não tive dúvidas, como dizem na gíria, quem não cria, copia, fui para o meu pesqueiro e modifiquei meu material baseado naquilo que ele havia feito e este foi o macete que deveria ter usado desde o primeiro dia.
A modificação aconteceu no finalzinho daquela tarde, imaginando que poderia funcionar no período noturno.
Não funcionou, mesmo usando as varas do mesmo comprimento, então, depois de algum tempo, resolvi utilizar apenas uma vara maior, em torno de 3 metros e foi a salvação da pátria.
Não contei quantas tilápias pequenas capturei, mais deu para se divertir até a meia noite, mais o cansaço daqueles dias, subindo e descendo barranco me pegou de jeito. Aproveitei que nesta noite não houve chuvido, assim resolvi desmontar o acampamento e subir morro acima com as tralhas. Foram treis viagens e suei até a alma (exagero é claro). Guardei-as no possante, sentei no piso, acendi o último cigarro da noite e me recolhi na barraca.
Na quarta feira logo cedo, tinha que puxar o carro, então, antes de tirar o time, como de costume eu e os de minha turma, ficamos apenas lamentando que nossas expectativas não deram certo, mais com certeza, logo mais estaremos por lá para “se stressar” mais um pouco.
Aliás, está mesmo nos dando um “cansaço tremendo”, principalmente porque se tornou difícil capturar algumas delas atualmente e penso que isso se deva ao dito fenômeno El Nino ou Nina, nem sei direito, mais só posso confirmar que as condições climáticas estão interferindo no que era tradicional para esta época.
Semana passada, depois de um longo período, voltei ao Capivari, ficando treis dias e noites por lá e é claro, tentando...apenas isso, capturar alguma tilápia de bom porte, pois, percebia-se a existência das mesmas na superfície, mais quem disse que estavam dispostas á atacar as iscas?
Interessante que as “poucas” que entravam, não passavam de “pequenos exemplares” e mais surpreendente ainda é que geralmente elas, em outros anos, dificilmente atacavam as iscas no período noturno, ficavam próximo ao barranco, porém, agora tornou-se normal.
Mais pelo menos lá no Capivari, apesar dos pesares, aquelas que entraram, nos deram algumas alegrias, coisa que não posso falar o mesmo em relação ao meu outro pesqueiro, as cavas de areia do Santa Cecília.
Mais voltando ao Capivari, no terceiro dia, apareceu por lá o colega Célio que cuida de uma chácara no lado oposto ao Recanto do Sabiá e parece que este sujeito fez um trato com o “capeta”.
Ora, nesta época, não há um só dia, que a turma de tilapeiros deixem de lotar os pesqueiros, mais a grande maioria sai de lá decepcionada com os resultados.
Já foram inúmeras temporadas que o Célio se dá bem e na terça feira passada, durante a tarde, a partir das 13,30 horas, ficou no meio de outros dois companheiros o Dirceu e o Julio, estes por sinal, já estavam por lá durante uma semana e tiveram pouca sorte.
O Célio armou suas cinco varinhas de 2,40 e não deu outra, houve momentos que fisgava tilapias de pequeno porte com as duas mãos e além disso, ainda tirava sarro dos outros dois.
Fiquei observando seu material, tentando identificar qual era o seu segredo e só pude perceber que ele o montou, usando linha 20mm, anzóis pequenos e boinhas leves com chumbinho proporcional ás mesmas, as quais ao arremessá-las na água, parecia demorar uma “eternidade” para atingirem o fundo e ficar numa posição vertical e exatamente neste momento, as tilápias atacavam as iscas, os conhecidos bicho da laranja.
Isso sem dúvida alguma, foi à diferença dele para os outros e para mim.
Não tive dúvidas, como dizem na gíria, quem não cria, copia, fui para o meu pesqueiro e modifiquei meu material baseado naquilo que ele havia feito e este foi o macete que deveria ter usado desde o primeiro dia.
A modificação aconteceu no finalzinho daquela tarde, imaginando que poderia funcionar no período noturno.
Não funcionou, mesmo usando as varas do mesmo comprimento, então, depois de algum tempo, resolvi utilizar apenas uma vara maior, em torno de 3 metros e foi a salvação da pátria.
Não contei quantas tilápias pequenas capturei, mais deu para se divertir até a meia noite, mais o cansaço daqueles dias, subindo e descendo barranco me pegou de jeito. Aproveitei que nesta noite não houve chuvido, assim resolvi desmontar o acampamento e subir morro acima com as tralhas. Foram treis viagens e suei até a alma (exagero é claro). Guardei-as no possante, sentei no piso, acendi o último cigarro da noite e me recolhi na barraca.
Na quarta feira logo cedo, tinha que puxar o carro, então, antes de tirar o time, como de costume eu e os de minha turma, ficamos apenas lamentando que nossas expectativas não deram certo, mais com certeza, logo mais estaremos por lá para “se stressar” mais um pouco.