O mito dos "dog-days" de verão - artigo traduzido

Criamos este fórum especialmente para falar de um peixe que é uma das grandes paixões dos pescadores esportivos e em especial da Caterva. Coloquem aqui tudo sobre a pesca deste "bocudo".
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Edu Seto
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O mito dos "dog-days" de verão - artigo traduzido

Mensagem por Edu Seto » Qui Jan 03, 2008 6:14 pm

Pessoal,

Complementando o artigo já publicado, aqui vai a tradução de THE SUMMER 'DOG-DAYS' MYTH, escrito por Jim Porter.

Ele é complementar no sentido de que explica mais detalhadamente alguns dos "mitos" de verão. Coisas do tipo "Bass pára de comer na época de calor".

Além disso, explica melhor os comportamentos-chave do bass nesta época do ano e, com isto, pode nos ajudar a localizá-los com mais facilidade.

Boas leituras e sucesso nas pescarias de verão.

[]s
Edu

P.S.: não descobri jeito de fazer a tabelinha ficar ajeitada... se alguém souber, agradeço.

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O MITO DOS “DOG-DAYS” DE VERÃO

Jim Porter
Palm Bay, FL
Email do Jim: jporter@jimporter.org

(Nota do autor: Não há razão para que a pesca seja difícil no Verão. “Ar” aquecido não manda o bass para o fundo. Eles se alimentam melhor no Verão do que em qualquer outra época. Normalmente, apenas os pescadores ficam mais "devagar". Leia e pondere esta afirmação. Vamos discuti-la.)

Com os dias extremamente quentes e úmidos do Verão, normalmente presenciamos uma diminuição da atividade dos pescadores. Há poucos pescadores nas águas e os que se aventuram preferem jornadas mais curtas, principalmente nos períodos mais frescos do dia, de manhã cedo/final da tarde. Juntamente com esta natural rejeição das pessoas aos desconfortos, veio a concepção errônea de que a chance de sucesso da pescaria durante os meses de Verão estaria entre “fraca” e “impossível”. Possivelmente, a relação entre tempo quente e pescarias fracas é simplesmente uma desculpa bem pensada para ficar dentro de casa, com o ar condicionado ligado, assistindo aos jogos de beisebol. Qualquer que seja a razão, é hora de desfazer os mitos dos supostos “dog-days” do Verão.

Mito #1: Bass pára de comer na época de calor.
Este é o mal-entendido mais comum com relação ao comportamento do peixe e também o que pode ser mais fácil de ser explicado logicamente. Bass, sendo um peixe, são criaturas da natureza de sangue frio. Assim sendo, eles tendem a ajustar as suas temperaturas corporais às do ambiente em redor. Seus corpos admitem faixas de temperaturas máximas e mínimas, dentro das quais podem sobreviver. A temperatura tem um efeito muito grande sobre o bass: ela regula a velocidade dos seus processos corporais (isto é, taxa de metabolismo). Por exemplo, a taxa de dispêndio de energia do bass é maior, à medida que a temperatura do meio-ambiente (e, portanto, do seu corpo) sobe, o que requer mais e mais comida a ser digerida e convertida em energia. Este fato simples mostra que é fisicamente impossível para o peixe parar de comer durante a época de calor. Na verdade, o bass deveria comer mais durante os meses de verão do que nos demais meses do ano.

Mito # 2: Na época de calor, o bass sempre vai para águas profundas.
Embora esta afirmação possa parecer lógica à primeira vista, ela é na verdade uma dupla inverdade. Em primeiro lugar, devemos entender que “profundo” é um termo relativo. Quando a água é excepcionalmente transparente, o bass sempre vai se colocar a profundidades maiores do que em represas de águas túrbidas. O bass de água transparente pode, normalmente, permanecer a 20-45 pés (6,0 a 13,5 metros, n.t.).

Imagem

Assim, água “profunda” deve ser algo acima dessas profundidades. A maioria dos largemouth bass, num típico reservatório do Sul ou Meio-Oeste, tende a passar os seus dias e noites na faixa de 10-18 pés (3,0 a 5,4 metros, n.t.), com incursões ocasionais às áreas rasas e com concentração de comida para se alimentar. O bass normalmente não vai mais fundo do que isso durante os meses de Verão. E, normalmente, não se considera 10-18 pés (3 a 5,4 metros, n.t.) como água “profunda”.
O fato é que os bass sempre serão achados nos locais mais profundos durante os períodos mais frios do Inverno, quando os referidos locais são mais quentes do que na meia-água e nas zonas rasas!!
O que nos leva - pescadores - a pensar erradamente que o bass foi excepcionalmente fundo é na verdade um resultado de uma mudança sazonal recente. Para chegar ao Verão, o bass teve que passar pela Primavera. A Primavera, com o seu ritual da desova, congregou a maioria dos bass em água excepcionalmente rasa, onde são fáceis de serem achados e capturados. Quando eles desaparecem repentinamente das áreas abrigadas no raso, nós, sem querer, usamos a desculpa de que eles devem ter sumido para zonas profundas. Na verdade, a maioria dos basses pode ser achada onde o seu barco ficava durante as pescarias da Primavera.

Em segundo lugar, escapar do calor não é um problema para um bass e realmente não faz parte do cenário de pesca no Verão. Estudos (favor verificar na tabela anexa) mostraram que, quando a temperatura superficial de um lago está em torno de 90º F (32,2º C, n.t.), a água a 10-12 pés (3,0 a 3,6 metros, n.t.) estará na faixa dos 70º F (21,1º C, n.t.). Você pode comprovar isto por si mesmo, mergulhando de um píer e notando como a água é fria no fundo. É desnecessário dizermos mais sobre este mal-entendido.

Leituras de temperaturas, águas parada e corrente.

Profundidade Com corrente Sem corrente
(pés/metros) (º F/º C) (º F/º C)

Superfície -- 83 / 28,3 -- 89 / 31,6
6 / 1,8 -- 74 / 23,3 -- 77 / 25,0
10 / 3,0 -- 72 / 22,2 -- 76 / 24,4
15 / 4,5 -- 71 / 21,6 -- 70 / 21,1
20 / 6,0 -- 70 / 21,1 -- 64 / 17,7

Nota: dados compilados no Lago Guntersville, Alabama, em Julho de 1984.

Mito #3: O bass tem preferências por certas temperaturas e sempre aderirá a elas.

Excetuando uma faixa específica de temperaturas necessária para a incubação e eclosão da desova, um bass normalmente parece desconsiderar fatores relacionados com a temperatura em favor de permanecer perto de uma fonte de comida. Na verdade, alguns relatórios de estudos científicos que possuo indicam que o largemouth-bass apresenta o uso mais eficiente da sua comida quando a temperatura está na faixa de 78-85º F (25,5-29,4º C, n.t.). Este indicador de eficiência é baseado na percentagem de comida digerida destinada ao crescimento do corpo, após o atendimento das necessidades básicas de manutenção da vida. De fato, verificou-se que o pico da eficiência ocorre a aproximadamente 82º F (27,7º C, n.t.). O que isto tende a indicar é que o bass estaria muito mais confortável no que nós, pescadores, tendemos a descrever como água “morna”. E, analisando a tabela acima, nós poderíamos supor que ele pode facilmente tolerar zonas rasas durante o Verão.
O que, na verdade, pode ser o caso, em relação à profundidade de Verão do bass, é que a fonte de comida (normalmente peixinhos e camarões) não se adaptam bem à água morna, e prefira profundidades mais frias. Conseqüentemente, o bass segue a fonte de comida quando as águas se aquecem e ela sai das zonas rasas.

Um grande ditado da pesca de bass afirma que “Pegar peixe é fácil; achá-los é a parte difícil”. A sabedoria dessa afirmação se mantém, independentemente da estação, das águas pescadas, do pescador, e de todo o equipamento de primeira existente no mundo. Entretanto, ele adquire mais significância para o entendimento ao tentarmos superar os impregnados erros de concepção sobre a pesca em tempo quente que fomos incorporando ao longo de anos. Achar bass no Verão é, como em outras épocas do ano, uma questão de entender o mundo do bass e como ele reage ao seu ambiente. Com a subida da temperatura e o alto metabolismo do corpo, os basses ficam muito ativos, movem-se muito e comem muito. Você pode ficar sobre uma boa estrutura, arremessar uma isca, e pegar dois ou três peixes rapidamente. Mas, repentinamente, tudo acaba. E, na próxima vez que você tentar pescar no mesmo lugar, você pode não achar nenhum peixe. Bem, eis aqui o que provavelmente está acontecendo.

No Verão, os basses se encardumam fortemente e quase sempre se relacionam a uma estrutura. (A única exceção pode ser quando os cardumes de forrageiros movem-se para águas abertas sobre zonas mais profundas e os basses seguem atrás. Normalmente notamos esta situação pelos ataques aos forrageiros na superfície). O cardume de Verão estará ativo e um tanto ou quanto frouxo e disperso, pois todos estão tentando comer de maneira quase contínua. A estrutura que estiver sendo usada, portanto, precisa ser relativamente grande para poder suportar a dispersão de todo o grupo. Este é o ponto-chave para localizar, consistentemente, cardumes de basses no tempo quente. Podemos ainda achar peixes isolados e pequenos grupos em estruturas menores e locais com abrigos. Mas, para achar muitos basses, normalmente precisamos de estruturas grandes. O pescador precisa reconhecer que, se alguns basses forem capturados e a ação termina, o restante do cardume pode estar disperso através e ao longo do restante da estrutura.

A mais perfeita estrutura de Verão é um drop de canal de córrego ou rio, pois ele atende a três requisitos primários. Primeiro, ele está próximo de água profunda, que sempre é um grande fator no posicionamento do bass. Segundo, é uma grande estrutura que permite ao cardume dispersar-se ao longo da sua trajetória. E, finalmente, os canais normalmente possuem um certo grau de correnteza, induzido naturalmente ou por ventos. Correnteza é importante na pesca do bass no calor, pois previne a estratificação por temperatura e níveis de oxigênio, resfria um pouco e adiciona oxigênio à água. Outros bons locais são grandes ilhas submersas, longas pontas submersas e leitos de estradas. Novamente, nós deveríamos procurar estruturas próximas a água profunda e com tamanho suficiente para suportar um grande e disperso cardume de basses se alimentando ativamente. Os leitores que já pescaram águas sujeitas a marés ou rios com uma certa regularidade logo reconhecem os benefícios da correnteza. A mistura das águas que se movem continuamente previne a estratificação por temperatura a tal ponto que há pouca variação de profundidade sazonal na localização dos basses.

Em águas rasas, infestadas de vegetação subaquática, alguns basses de Verão se relacionarão com estruturas, se as águas forem suficientemente profundas. Entretanto, a densa vegetação pode indicar onde a maioria ficará. (Biólogos da Flórida relatam que levantamentos feitos mostram que cerca de dois terços dos basses estarão em zonas com abrigos densos e o terço restante em águas abertas. Isto pode ser considerada uma condição normal, SE a vegetação aquática estiver viva e vigorosa. Na verdade, a vegetação morta absorve oxigênio no processo de decomposição.) O abrigo denso, mesmo em áreas rasas, é confortável devido à sombra e à rica produção de oxigênio da vida vegetal.

Um subproduto da fotossíntese do oxigênio é o efeito de resfriamento, o que pode fazer com que zonas rasas com vegetação fiquem mais frias que zonas mais profundas, em águas abertas. Ao procurar pelo bass nestas águas rasas, os dois ingredientes-chave são, por prioridade: o mais denso abrigo e a água mais profunda disponível. Relembrando que águas mornas resultam em taxas de metabolismo altas nos basses e um aumento na demanda por comida, poderíamos suspeitar que a competição por comida seria alta durante os meses de Verão.

Consequentemente, escolheríamos uma isca ativa para atrair os peixes ativos. Basicamente, isto descreve um crankbait com barbela longa recolhido rapidamente. De fato, este tipo de isca provou ser o mais efetivo método para capturar grandes quantidades de largemouth-basses durante o calor de meados do Verão. O único requisito é que o pescador coloque a isca onde está o peixe.

Ao selecionar a isca com o expresso propósito de operá-la numa certa profundidade, como exigida pela estrutura a ser pescada, é o mais importante critério para o processo de tomada de decisão do pescador. Se a profundidade a ser pescada está além daquela que um crankbait possa ser apresentado e controlado acuradamente, uma minhoca plástica é aceitável, mas deveria ser pescada rápida e erraticamente. Lembre-se, durante o tempo quente, uma isca pescada rapidamente é sempre muito mais produtiva que uma apresentada lentamente. Mais, seremos capazes de fazer mais arremessos durante o dia. Todo arremesso é um potencial “ten-pounder” (bass de 10 libras, cerca de 4,5 kg, n.t.).

Assim, só porque o tempo é um pouco desconfortável, não fique em casa, com o ar-condicionado ligado e mal-humorado. Os basses estão comendo como nunca durante o período quente do Verão.

Vá alimentá-los.


Notas da tradução:
1. Tradução: Eduardo K. Seto - email: eks.fish@uol.com.br – Dez/2007.
2. Vários termos foram mantidos no original porque, de forma geral, é assim que eles são, ou acabam sendo, conhecidos e utilizados pelos pescadores de bass.
3. Link para original em inglês: http://www.jimporter.org/articles/article13.shtml
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Mensagem por Ricardo Haruo » Sáb Jan 05, 2008 12:31 pm

Crancks
Era exatamente esta a técnica de Power a que eu me referi, segundo o autor do artigo que eu li, esta era a melhor época para se utilizar crancks em recolhimento rápido. Sempre fazendo com que ela tenha contato com as estruturas. E minhocas no Texas e Carolina parecem atender bem as nossas necessidades de pesca também, assim como spinnerbaits...
Belo artigo, valeu, Edu.
Abs.
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P/ Haruo

Mensagem por Edu Seto » Sex Jan 11, 2008 6:00 pm

Haruo,

Pois é... isto é o que dizem as "regras gerais"... na prática, eu e o filhão tivemos que usar jig wacky ou neko prá conseguir algum sucesso com os bocudos.

Eu investi um tempinho à procura das curvas dos canais dos córregos mas não fui bem sucedido... fica prá próxima.

[]s
Edu
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Mensagem por Alexandre Estanislau (Zeca) » Sex Jan 11, 2008 11:28 pm

Fui lendo e relembrando as pescarias no verao do ano passado. Nao teve uma que voltei sem ter fisgado menos de 10 belos peixes. Bateram MUITO na superficie e uma isca que eu sempre gosto de trabalhar junto das estruturas mais densas é a senko sem peso... tem um trabalho erratico e sempre rende belos peixes. Notei em uma das ultimas pescarias que fiz que o bass estava atacando na hora que a gente recolhia mais rapido no final do trabalho pra arremessar em outro local... parecia esperar a isca correr pra tomar a decisao.

Mas uma coisa aqui não ocorre. No verão significa que o lago está enchendo, e como ele estava baixo a grama nasceu no leito. Com a água subindo as tilápias vao para a margem comer grama, o que atrai o bass também. Mas em geral sao as maiores que comem grama... e realmente no inverno é comum vermos grandes cardumes de filhotes de tilapias nadando bem na superficie.

Edu, como sempre perfeito.. OBRIGADO.
UMPA - Um P*** abraço

Alexandre Estanislau (Zeca)
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Mensagem por Edu Seto » Sáb Jan 12, 2008 7:37 am

Zeca,

Uma diferença entre Brasil e USA é que, aqui, as represas sobem durante o verão, ao contrário de lá, pelo que pude ler em vários artigos.

Outra diferença é que aqui, tem muita tilápia, que desova 3 ou 4 vezes ao ano... então, é possível que a gente ache os bass em locais mais rasos do que rezam os "manuais", já que a forragem estará nas beiradas, na vegetação recém coberta pelas águas.

Enfim, são esses detalhes que podem levar a grandes pescarias no verão... :-)

[]z
Edu
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Mensagem por Diego C. Feldhaus » Sex Mar 27, 2009 11:31 pm

Exelentes dicas de quem sabe pescar mesmo!

Aqui nas minhas pescarias nunca me defrontei com um dog day, mas realmente no verão fica mais dícil de encontrar e pescar bons basses, o que ocorre bastante comigo e com meus colegas é pescar muitos ticks (pequenos basses) e por vezes até alevinões, pegando um ou outro médio, grandes (para nossos padrões acima de 1 kg) são muito raros, mesmo varrendo toda a área...
Diego Constantino Feldhaus
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Re: Fenomenal

Mensagem por Edu Seto » Seg Abr 06, 2009 3:50 pm

Diego C. Feldhaus escreveu:Exelentes dicas de quem sabe pescar mesmo!

Aqui nas minhas pescarias nunca me defrontei com um dog day, mas realmente no verão fica mais dícil de encontrar e pescar bons basses, o que ocorre bastante comigo e com meus colegas é pescar muitos ticks (pequenos basses) e por vezes até alevinões, pegando um ou outro médio, grandes (para nossos padrões acima de 1 kg) são muito raros, mesmo varrendo toda a área...
Diego,

Fico feliz que alguém tenha aproveitado as dicas do artigo, principalmente alguém de Lajes!

Há vários anos, durante as férias com a família, fiquei num hotel-fazenda que fica na estrada prá São Joaquim. Acho que o hotel se chamava Barreirão ou coisa parecida... Tinha um lago bem grande onde eles tinham acabado de transplantar os basses de um tanque menor... Vc sabe me dizer se os basses do tal hotel conseguiram evoluir?

[]s
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Fazenda do Barreiro

Mensagem por Diego C. Feldhaus » Qua Abr 08, 2009 9:24 pm

Caro Edu, a fazenda do Barreiro é espetacular.
Pelo que sei esse tal açude foi esvaziado há aproximadamente dois anos e retiraram os basses como os outros peixes, me falaram em peixes com mais de 2kg (o respeonsável pela despesca é um velho conhecido) mas não sei precisar o tamanho.
Creio que quando repovoaram colocaram outros basses (aqui conhecidos mais própriamente por "black" somente).
Naquela região há muitos açudes de black bass.
Creio também que algumas das matrizes retornaram ao lago...
Até mais!!
Diego Constantino Feldhaus
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