A pescaria da minha vida
-
- CALOURO
- Mensagens: 11
- Registrado em: Sáb Nov 17, 2018 11:18 pm
- Apelido: Rodrigo
- Cidade: Brasília
- Estado: DF
A pescaria da minha vida
Amigos,
Peço desculpas pelo longo texto que estou postando, mas o relato abaixo registra a melhor experiência de pesca que já tive na vida e gostaria de tentar passar para vocês um pouco do aprendizado que tive e da emoção que senti ao fisgar o meu grande troféu.
Inicialmente, gostaria de destacar o significado da palavra perseverança (daqui a pouco vocês entenderão o motivo). De acordo com algumas definições encontradas na internet, perseverança é uma qualidade daquele que persiste, que tem constância nas suas ações e não desiste diante das dificuldades.
Perseverar é conquistar seus objetivos devido ao fato de manter-se firme e fiel a seus ideais e propósitos.
Pois bem, em meados de 2018, eu e minha esposa decidimos passar as férias de fim de ano na casa da minha sogra, em Natal-RN.
Apesar de ser aficcionado pela pesca esportiva, meu equipamento e minha experiência se restringiam à algumas pescarias de tucunarés na Serra da Mesa, no Lago Angical (também conhecido como Lago do Peixe) e pescarias em lagoas e pesqueiros. Já havia experimentado a sensação de fisgar vários tambaquis e algumas pirararas de bom tamanho, mas em um ambiente “controlado”. Nunca havia pescado em água salgada e ainda não tinha fisgado nenhum gigante em seu habitat natural.
Comecei a pesquisar e encontrei na internet alguns vídeos do pessoal fazendo um tal de “rockfishing”, ou seja, pescando, com iscas artificiais, das pedras das praias. Vi algumas capturas de robalos, xaréus e tarpons e me interessei por esta modalidade, já sonhando com uma possível briga com um destes “contenders”.
Da pesquisa que fiz, também consegui definir o material que utilizaria:
- uma vara grande para arremessos mais longos (escolhi uma de 2,70m);
- um molinete com boa capacidade de linha (escolhi um da série 4000);
- iscas grandes e pesadas (poppers e iscas de meia água maiores que 11cm e mais de 30g. Vi que alguns pescadores “tunavam” as suas iscas, acrescentando mais peso nas mesmas para conseguirem arremessos mais longos, sendo que algumas ultrapassavam 60g);
- uma boa linha (multifilamento 8X de 50lb);
- um bom leader de fluorcarbon (60mm).
Para aqueles que forem se aventurar no “rockfishing”, recomendo ainda que adquiram um bom par de calçados. No meu caso, comprei aquele tênis Anfibius. Muito bom para caminhar sobre as pedras, mas, infelizmente, o mesmo não protege os tornozelos, o que me proporcionou ralados “deliciosos”. Vi que muitos pescadores locais utilizavam botas de borracha, de cano médio, que forneciam uma proteção mais adequada para os pés. Além disso, recomendo aquelas camisas com proteção solar, óculos polarizados e chapéus ou bonés.
Chegando em Natal, tratei de aprontar a tralha e parti ansioso para o primeiro dia de pescaria.
Todavia, a atividade não se mostrou tão fácil e produtiva como eu imaginava. Caminhar nas pedras, fazer a “leitura” do mar e encontrar o peixe exigem treino e experiência. Eu, como bom principiante, cai e me ralei nas pedras; olhava o mar mas não via nada e não achei nenhum peixe.
Busquei minimizar o problema da falta de experiência conversando com os pescadores locais, sempre atento às suas preciosas dicas. Fui aprendendo a “ler” o local de pesca, passei a ver os cardumes de sardinhas, vi os xaréus correndo nas ondas e até vi um tarpon saltando muito próximo de onde eu estava, mas não consegui fisgar um peixe sequer.
Passei mais de 15 dias indo às pedras, realizando centenas de arremessos, sem nenhuma “ação”. Alguns dias acordava às 3:30 da manhã, para estar no ponto de pesca ao raiar do dia. Outra vez, passei 6 horas em pé na pedras, tentando pescar algum peixe, mas nada. Apesar dos insucessos, mantive-me firme no meu propósito.
No último dia de praia, já meio desmotivado, cheguei a pensar em nem levar o equipamento. Afinal, tantos dias de tentativas e nenhum “peixinho” são capazes de desmotivar qualquer um. Imaginava que seria mais um dia de derrota. Mas, alguma coisa não me deixou desistir e levei minhas tralhas.
Chegando na praia, fiquei um pouco com a família, esperando a maré baixar e, por volta das 11:00, fui me aventurar nas pedras. Como de costume, comecei os trabalhos com a popper, sem nenhum resultado. Troquei para uma isca de meia água, e permaneci no zero a zero. Já eram por volta de 12:30. Desacreditado, pensando no almoço, sem ter visto nenhum indício de peixe e querendo “entregar os pontos”, quase nada mais seria capaz de me manter nas pedras. Eis então que, como um presente divino, avisto a uns 25 metros, entre duas ondas, a nadadeira dorsal e a ponta do rabo de um tarpon. O peixe chegou de mansinho, sem alarde, sem ataques às sardinhas, sem pulos. Calmamente, deslocava-se para a direta, no sentido contrário ao vento, desfilando sob os meus olhos. Somente as suas nadadeiras denunciavam a sua presença. Nada mais. Certamente, não ficaria ali por muito tempo e eu não teria outra chance. Caprichei no arremesso, trabalhei a isca e PRONTO!!!! UM ATAQUE FENOMENAL!!! Eu quase não acreditava. Estava há mais de 15 dias atrás dele, sem uma “ação” sequer... Centenas de arremessos e nada, mas agora foi um arremesso, certeiro, na cara do peixe. Meu Deus, que louco!!! Logo na fisgada o primeiro pulo. Gritei!!! Era um gigante. Vibrava muito. A perna tremia. Mais um pulo; e outro. O corpo quase todo fora da água. Balançando a cabeça, para tentar se livrar da isca. A cada pulo dele, um grito meu. A cada pulo dele, a distância entre nós ia aumentando. A fricção do molinete bem apertada e o bicho tomando linha como se o carretel estivesse aberto. Eu estava sozinho, na pedra, tomando porrada das ondas e lutando com um adversário poderoso. Um verdadeiro cabo de guerra. Sabia que as estatísticas eram desfavoráveis. Sabia que a qualquer descuido o peixe poderia escapar. Sabia que uma pedra no meio do caminho poderia colocar tudo a perder. Eu não poderia permitir isso. Não depois daqueles 15 dias. Trabalhei no limite do equipamento. Trabalhei no meu limite. Trabalhei até o limite do peixe. Foram cerca de 30 minutos de um bom combate e, ao final, sagrei-me vencedor. Ele estava ali comigo, do meu lado. Exaustos, nos cumprimentamos, posamos para algumas fotos (nesse momento havia uma platéia considerável assistindo ao desfecho da luta), descansamos um pouco e voltamos para as nossas vidas. Ele para o mar. Para crescer e poder combater mais algum dia. Eu para o lar. Feliz, satisfeito, realizado. Ambos saímos marcados. Ele pelo anzol. Eu por ele. Não esquecerei jamais desse dia memorável em minha vida.
Peço desculpas pelo longo texto que estou postando, mas o relato abaixo registra a melhor experiência de pesca que já tive na vida e gostaria de tentar passar para vocês um pouco do aprendizado que tive e da emoção que senti ao fisgar o meu grande troféu.
Inicialmente, gostaria de destacar o significado da palavra perseverança (daqui a pouco vocês entenderão o motivo). De acordo com algumas definições encontradas na internet, perseverança é uma qualidade daquele que persiste, que tem constância nas suas ações e não desiste diante das dificuldades.
Perseverar é conquistar seus objetivos devido ao fato de manter-se firme e fiel a seus ideais e propósitos.
Pois bem, em meados de 2018, eu e minha esposa decidimos passar as férias de fim de ano na casa da minha sogra, em Natal-RN.
Apesar de ser aficcionado pela pesca esportiva, meu equipamento e minha experiência se restringiam à algumas pescarias de tucunarés na Serra da Mesa, no Lago Angical (também conhecido como Lago do Peixe) e pescarias em lagoas e pesqueiros. Já havia experimentado a sensação de fisgar vários tambaquis e algumas pirararas de bom tamanho, mas em um ambiente “controlado”. Nunca havia pescado em água salgada e ainda não tinha fisgado nenhum gigante em seu habitat natural.
Comecei a pesquisar e encontrei na internet alguns vídeos do pessoal fazendo um tal de “rockfishing”, ou seja, pescando, com iscas artificiais, das pedras das praias. Vi algumas capturas de robalos, xaréus e tarpons e me interessei por esta modalidade, já sonhando com uma possível briga com um destes “contenders”.
Da pesquisa que fiz, também consegui definir o material que utilizaria:
- uma vara grande para arremessos mais longos (escolhi uma de 2,70m);
- um molinete com boa capacidade de linha (escolhi um da série 4000);
- iscas grandes e pesadas (poppers e iscas de meia água maiores que 11cm e mais de 30g. Vi que alguns pescadores “tunavam” as suas iscas, acrescentando mais peso nas mesmas para conseguirem arremessos mais longos, sendo que algumas ultrapassavam 60g);
- uma boa linha (multifilamento 8X de 50lb);
- um bom leader de fluorcarbon (60mm).
Para aqueles que forem se aventurar no “rockfishing”, recomendo ainda que adquiram um bom par de calçados. No meu caso, comprei aquele tênis Anfibius. Muito bom para caminhar sobre as pedras, mas, infelizmente, o mesmo não protege os tornozelos, o que me proporcionou ralados “deliciosos”. Vi que muitos pescadores locais utilizavam botas de borracha, de cano médio, que forneciam uma proteção mais adequada para os pés. Além disso, recomendo aquelas camisas com proteção solar, óculos polarizados e chapéus ou bonés.
Chegando em Natal, tratei de aprontar a tralha e parti ansioso para o primeiro dia de pescaria.
Todavia, a atividade não se mostrou tão fácil e produtiva como eu imaginava. Caminhar nas pedras, fazer a “leitura” do mar e encontrar o peixe exigem treino e experiência. Eu, como bom principiante, cai e me ralei nas pedras; olhava o mar mas não via nada e não achei nenhum peixe.
Busquei minimizar o problema da falta de experiência conversando com os pescadores locais, sempre atento às suas preciosas dicas. Fui aprendendo a “ler” o local de pesca, passei a ver os cardumes de sardinhas, vi os xaréus correndo nas ondas e até vi um tarpon saltando muito próximo de onde eu estava, mas não consegui fisgar um peixe sequer.
Passei mais de 15 dias indo às pedras, realizando centenas de arremessos, sem nenhuma “ação”. Alguns dias acordava às 3:30 da manhã, para estar no ponto de pesca ao raiar do dia. Outra vez, passei 6 horas em pé na pedras, tentando pescar algum peixe, mas nada. Apesar dos insucessos, mantive-me firme no meu propósito.
No último dia de praia, já meio desmotivado, cheguei a pensar em nem levar o equipamento. Afinal, tantos dias de tentativas e nenhum “peixinho” são capazes de desmotivar qualquer um. Imaginava que seria mais um dia de derrota. Mas, alguma coisa não me deixou desistir e levei minhas tralhas.
Chegando na praia, fiquei um pouco com a família, esperando a maré baixar e, por volta das 11:00, fui me aventurar nas pedras. Como de costume, comecei os trabalhos com a popper, sem nenhum resultado. Troquei para uma isca de meia água, e permaneci no zero a zero. Já eram por volta de 12:30. Desacreditado, pensando no almoço, sem ter visto nenhum indício de peixe e querendo “entregar os pontos”, quase nada mais seria capaz de me manter nas pedras. Eis então que, como um presente divino, avisto a uns 25 metros, entre duas ondas, a nadadeira dorsal e a ponta do rabo de um tarpon. O peixe chegou de mansinho, sem alarde, sem ataques às sardinhas, sem pulos. Calmamente, deslocava-se para a direta, no sentido contrário ao vento, desfilando sob os meus olhos. Somente as suas nadadeiras denunciavam a sua presença. Nada mais. Certamente, não ficaria ali por muito tempo e eu não teria outra chance. Caprichei no arremesso, trabalhei a isca e PRONTO!!!! UM ATAQUE FENOMENAL!!! Eu quase não acreditava. Estava há mais de 15 dias atrás dele, sem uma “ação” sequer... Centenas de arremessos e nada, mas agora foi um arremesso, certeiro, na cara do peixe. Meu Deus, que louco!!! Logo na fisgada o primeiro pulo. Gritei!!! Era um gigante. Vibrava muito. A perna tremia. Mais um pulo; e outro. O corpo quase todo fora da água. Balançando a cabeça, para tentar se livrar da isca. A cada pulo dele, um grito meu. A cada pulo dele, a distância entre nós ia aumentando. A fricção do molinete bem apertada e o bicho tomando linha como se o carretel estivesse aberto. Eu estava sozinho, na pedra, tomando porrada das ondas e lutando com um adversário poderoso. Um verdadeiro cabo de guerra. Sabia que as estatísticas eram desfavoráveis. Sabia que a qualquer descuido o peixe poderia escapar. Sabia que uma pedra no meio do caminho poderia colocar tudo a perder. Eu não poderia permitir isso. Não depois daqueles 15 dias. Trabalhei no limite do equipamento. Trabalhei no meu limite. Trabalhei até o limite do peixe. Foram cerca de 30 minutos de um bom combate e, ao final, sagrei-me vencedor. Ele estava ali comigo, do meu lado. Exaustos, nos cumprimentamos, posamos para algumas fotos (nesse momento havia uma platéia considerável assistindo ao desfecho da luta), descansamos um pouco e voltamos para as nossas vidas. Ele para o mar. Para crescer e poder combater mais algum dia. Eu para o lar. Feliz, satisfeito, realizado. Ambos saímos marcados. Ele pelo anzol. Eu por ele. Não esquecerei jamais desse dia memorável em minha vida.
Você não está autorizado a ver ou baixar esse anexo.
-
- CALOURO
- Mensagens: 11
- Registrado em: Sáb Nov 17, 2018 11:18 pm
- Apelido: Rodrigo
- Cidade: Brasília
- Estado: DF
Re: A pescaria da minha vida
Esse relato também foi publicado pela FishTV.
Aqueles que desejarem verificar a matéria no site, segue o link abaixo:
https://www.fishtv.com/noticias/geral/o ... dos-sonhos
Aqueles que desejarem verificar a matéria no site, segue o link abaixo:
https://www.fishtv.com/noticias/geral/o ... dos-sonhos
- Walter Tanaka
- ANZOL DE ALUMÍNIO
- Mensagens: 80
- Registrado em: Qui Set 27, 2018 5:56 pm
- Apelido: Tanaka
- Cidade: Jarinu
- Estado: SP
Re: A pescaria da minha vida
Que belo Tarpon meu amigo!!!
Parabéns pela pescaria e principalmente pela soltura!!!!
Grande abraço!!
Parabéns pela pescaria e principalmente pela soltura!!!!
Grande abraço!!
Um dia vou viver só de pescaria!!!!
- Murilo Macionk
- ANZOL DE BRONZE
- Mensagens: 217
- Registrado em: Ter Jun 19, 2007 1:24 pm
- Apelido: Gardenal
- Cidade: Almirante Tamandaré
- Estado: PR
- Instagram: @murilomacionk
Re: A pescaria da minha vida
Rodrigo, estou praticamente sem palavras depois de ler este seu relato!
Cara, que animal, que belo peixe! Muitos parabéns para você, fisgar um tarpon já não é fácil, vencer a briga com ele, pelo que sei, menos ainda pois é um peixe que costuma escapar muito, ao menos é o que eu sempre ouço sobre esta espécie.
Fazer tudo isso de cima das pedras então? Caramba...!!!!
Parabéns pela persistência! Como sempre falo, insistência sempre traz resultado, a gente vai aprendendo aos poucos quando chega num novo local de pesca, um tiquinho a cada dia, até que o resultado vem.
Seu relato me fez lembrar do primeiro tucunaré que pesquei, ano passado, aqui em Londrina, fiquei também umas duas semanas indo pescar praticamente todo santo dia até encontrar um, mas sempre que olho a minha foto segurando aquele peixe me vêm um sorriso, acredito que você deva sentir o mesmo ao lembrar do dia em que pescou seu tarpon.
Novamente, meus parabéns, pescar um tarpon deste tamanho de cima das pedras, é um feito para poucos!
Cara, que animal, que belo peixe! Muitos parabéns para você, fisgar um tarpon já não é fácil, vencer a briga com ele, pelo que sei, menos ainda pois é um peixe que costuma escapar muito, ao menos é o que eu sempre ouço sobre esta espécie.
Fazer tudo isso de cima das pedras então? Caramba...!!!!
Parabéns pela persistência! Como sempre falo, insistência sempre traz resultado, a gente vai aprendendo aos poucos quando chega num novo local de pesca, um tiquinho a cada dia, até que o resultado vem.
Seu relato me fez lembrar do primeiro tucunaré que pesquei, ano passado, aqui em Londrina, fiquei também umas duas semanas indo pescar praticamente todo santo dia até encontrar um, mas sempre que olho a minha foto segurando aquele peixe me vêm um sorriso, acredito que você deva sentir o mesmo ao lembrar do dia em que pescou seu tarpon.
Novamente, meus parabéns, pescar um tarpon deste tamanho de cima das pedras, é um feito para poucos!
Na dúvida? FISGA!
~^~~^|~^~~^~~^~
|
¿<°))))><
~^~~^|~^~~^~~^~
|
¿<°))))><
-
- CALOURO
- Mensagens: 11
- Registrado em: Sáb Nov 17, 2018 11:18 pm
- Apelido: Rodrigo
- Cidade: Brasília
- Estado: DF
Re: A pescaria da minha vida
Murilo Macionk, você não tem noção... Já comentei com alguns amigos que eu queria jamais esquecer a imagem do momento em que ele pegou a isca... Pra mim, foi o momento mais épico da minha vida de pescador... É como vc falou: só de lembrar já vem um sorriso na cara...Murilo Macionk escreveu: ↑Ter Abr 30, 2019 5:03 pmRodrigo, estou praticamente sem palavras depois de ler este seu relato!
Cara, que animal, que belo peixe! Muitos parabéns para você, fisgar um tarpon já não é fácil, vencer a briga com ele, pelo que sei, menos ainda pois é um peixe que costuma escapar muito, ao menos é o que eu sempre ouço sobre esta espécie.
Fazer tudo isso de cima das pedras então? Caramba...!!!!
Parabéns pela persistência! Como sempre falo, insistência sempre traz resultado, a gente vai aprendendo aos poucos quando chega num novo local de pesca, um tiquinho a cada dia, até que o resultado vem.
Seu relato me fez lembrar do primeiro tucunaré que pesquei, ano passado, aqui em Londrina, fiquei também umas duas semanas indo pescar praticamente todo santo dia até encontrar um, mas sempre que olho a minha foto segurando aquele peixe me vêm um sorriso, acredito que você deva sentir o mesmo ao lembrar do dia em que pescou seu tarpon.
Novamente, meus parabéns, pescar um tarpon deste tamanho de cima das pedras, é um feito para poucos!
Essa pescaria foi tão marcante pra mim, que minha esposa e minha filha ficaram impressionadas...
Quando voltamos da viagem, elas me deram um presente.
Você não está autorizado a ver ou baixar esse anexo.
- Alfredo Dias - Godô
- ANZOL DE PRATA
- Mensagens: 271
- Registrado em: Ter Jun 24, 2008 2:52 pm
- Cidade:
Re: A pescaria da minha vida
parabéns pela captura, que belíssimo exemplar, muito top o relato com todos os detalhes da empreitada!!!
forte abraço
forte abraço
- Rodrigo Valadares
- ANZOL DE OURO
- Mensagens: 956
- Registrado em: Ter Jan 24, 2006 8:44 pm
- Cidade:
Re: A pescaria da minha vida
Parabéns Xara . Valeram os tombos, ralados e sua persistência. Quem não desiste e acredita sempre acha.
Monstro de Tarpon.
Monstro de Tarpon.
Abraços
Rodrigo
Rodrigo
- Rodrigo Valadares
- ANZOL DE OURO
- Mensagens: 956
- Registrado em: Ter Jan 24, 2006 8:44 pm
- Cidade:
Re: A pescaria da minha vida
Parabéns Xara . Valeram os tombos, ralados e sua persistência. Quem não desiste e acredita sempre acha.
Monstro de Tarpon.
Monstro de Tarpon.
Abraços
Rodrigo
Rodrigo
- José Rachid Junior
- ANZOL DE BRONZE
- Mensagens: 236
- Registrado em: Qui Dez 17, 2009 7:06 am
- Cidade:
- Alexandre Estanislau (Zeca)
- GARATÉIA DE TITÂNIO
- Mensagens: 8518
- Registrado em: Qui Set 09, 2004 5:42 pm
- Apelido: Zeca
- Cidade: Belo Horizonte
- Estado: MG
- Instagram: http://instagram.com/alexbolt
- Contato:
Re: A pescaria da minha vida
Fala Rodrigo, que belo relato... que bela captura... sei EXATAMENTE o que vc sentiu... o primeiro relato aqui da Caterva foi numa situação muito similar a esta sua, onde peguei um peixe que marcou minha vida.
E aqui é o único lugar que a gente agradece por textos longos e muitas imagens.
Posso usar as fotos no Instagram da Caterva?
E aqui é o único lugar que a gente agradece por textos longos e muitas imagens.
Posso usar as fotos no Instagram da Caterva?
- Rafaello Fontana
- GARATÉIA DE PRATA
- Mensagens: 3573
- Registrado em: Seg Set 04, 2006 12:15 pm
- Cidade:
Re: A pescaria da minha vida
Barbaridade.
- Murilo Macionk
- ANZOL DE BRONZE
- Mensagens: 217
- Registrado em: Ter Jun 19, 2007 1:24 pm
- Apelido: Gardenal
- Cidade: Almirante Tamandaré
- Estado: PR
- Instagram: @murilomacionk
Re: A pescaria da minha vida
Uma foto com um peixe destes realmente é para se emoldurar e colocar na parede, belo presente!RodrigoStief escreveu: ↑Ter Abr 30, 2019 9:36 pmMurilo Macionk, você não tem noção... Já comentei com alguns amigos que eu queria jamais esquecer a imagem do momento em que ele pegou a isca... Pra mim, foi o momento mais épico da minha vida de pescador... É como vc falou: só de lembrar já vem um sorriso na cara...Murilo Macionk escreveu: ↑Ter Abr 30, 2019 5:03 pmRodrigo, estou praticamente sem palavras depois de ler este seu relato!
Cara, que animal, que belo peixe! Muitos parabéns para você, fisgar um tarpon já não é fácil, vencer a briga com ele, pelo que sei, menos ainda pois é um peixe que costuma escapar muito, ao menos é o que eu sempre ouço sobre esta espécie.
Fazer tudo isso de cima das pedras então? Caramba...!!!!
Parabéns pela persistência! Como sempre falo, insistência sempre traz resultado, a gente vai aprendendo aos poucos quando chega num novo local de pesca, um tiquinho a cada dia, até que o resultado vem.
Seu relato me fez lembrar do primeiro tucunaré que pesquei, ano passado, aqui em Londrina, fiquei também umas duas semanas indo pescar praticamente todo santo dia até encontrar um, mas sempre que olho a minha foto segurando aquele peixe me vêm um sorriso, acredito que você deva sentir o mesmo ao lembrar do dia em que pescou seu tarpon.
Novamente, meus parabéns, pescar um tarpon deste tamanho de cima das pedras, é um feito para poucos!
Essa pescaria foi tão marcante pra mim, que minha esposa e minha filha ficaram impressionadas...
Quando voltamos da viagem, elas me deram um presente.
Na dúvida? FISGA!
~^~~^|~^~~^~~^~
|
¿<°))))><
~^~~^|~^~~^~~^~
|
¿<°))))><
- Augusto Rocha
- ANZOL DE BRONZE
- Mensagens: 224
- Registrado em: Ter Mai 19, 2009 10:43 pm
- Apelido: Guto
- Cidade:
Re: A pescaria da minha vida
Parabéns pelo peixe e pelo relato.... Emoção a flor da pele!!!
Abraços
Abraços
-
- CALOURO
- Mensagens: 11
- Registrado em: Sáb Nov 17, 2018 11:18 pm
- Apelido: Rodrigo
- Cidade: Brasília
- Estado: DF
Re: A pescaria da minha vida
Pode sim amigo...Alexandre Estanislau (Zeca) escreveu: ↑Seg Mai 06, 2019 9:15 amFala Rodrigo, que belo relato... que bela captura... sei EXATAMENTE o que vc sentiu... o primeiro relato aqui da Caterva foi numa situação muito similar a esta sua, onde peguei um peixe que marcou minha vida.
E aqui é o único lugar que a gente agradece por textos longos e muitas imagens.
Posso usar as fotos no Instagram da Caterva?
-
- CALOURO
- Mensagens: 11
- Registrado em: Sáb Nov 17, 2018 11:18 pm
- Apelido: Rodrigo
- Cidade: Brasília
- Estado: DF
Re: A pescaria da minha vida
Obrigado amigo...Alfredo Dias - Godô escreveu: ↑Qui Mai 02, 2019 12:04 pmparabéns pela captura, que belíssimo exemplar, muito top o relato com todos os detalhes da empreitada!!!
forte abraço
Já sonhando em tentar repetir essa aventura. Pena que só temos uma férias ao ano.
- Dair Helaehil
- GARATÉIA DE OURO
- Mensagens: 6459
- Registrado em: Seg Out 29, 2007 5:47 pm
- Cidade:
Re: A pescaria da minha vida
Lindo relato Rodrigo. Cheio de emoção.
Parabéns!!!!
Parabéns!!!!
Vivendo e aprendendo...
-
- CALOURO
- Mensagens: 11
- Registrado em: Sáb Nov 17, 2018 11:18 pm
- Apelido: Rodrigo
- Cidade: Brasília
- Estado: DF
Re: A pescaria da minha vida
Obrigado, amigo.Dair Helaehil escreveu: ↑Dom Mai 12, 2019 8:47 pmLindo relato Rodrigo. Cheio de emoção.
Parabéns!!!!
É uma grande satisfação poder compartilhar essa experiência incrível...
Vivo sonhando com o dia que conseguirei repetir uma dessa.
- José Amadeu Menezes
- ANZOL DE BRONZE
- Mensagens: 136
- Registrado em: Ter Out 23, 2007 2:27 pm
- Cidade:
Re: A pescaria da minha vida
PARABÉNS, Rodrigo. Belissimos o relato e as fotos!
- Mauro Maleque
- ANZOL DE PRATA
- Mensagens: 304
- Registrado em: Qui Mai 05, 2011 12:09 pm
- Cidade: Cachoeiro de Itapemirim
- Estado: ES
Re: A pescaria da minha vida
Emocionante o seu relato,muito legal a expressão de cada palavra, parabéns pelo troféu.
- Vitor Isaia
- GARATÉIA DE PRATA
- Mensagens: 3821
- Registrado em: Qua Fev 28, 2007 8:52 am
- Cidade:
- Contato:
Re: A pescaria da minha vida
Cara, que sensacional. Estou literalmente arrepiado após ler o relato... simplesmente épico.
http://www.devocionaisdiarios.com
"Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, Jesus Cristo,
para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." (João 3:16)
"Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, Jesus Cristo,
para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." (João 3:16)
- Wallace Peres
- CALOURO
- Mensagens: 48
- Registrado em: Qui Abr 12, 2018 4:33 pm
- Cidade: Goiânia
- Estado: Go
- Contato:
Re: A pescaria da minha vida
Lindo peixe,parabéns!!!!